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Lula abre Cúpula do BRICS com apelo por investimentos para a paz e segurança

LIBRE CIRCULACIÓN DE INFORMACIÓN

Um artigo de BRICS Brasil

Na abertura da 17ª Cúpula do BRICS, neste domingo, 7/7, no Rio de Janeiro, o presidente Luiz Inácio Lula da Silva analisou o panorama de crise do multilateralismo, com a emergência de múltiplos conflitos e seus efeitos para a autonomia dos países, a segurança e as economias.

Na Sessão plenária “Paz e Segurança e Reforma da Governança Global, Lula foi enfático ao defender que países precisam abandonar os gastos militares para investir na implementação da Agenda 2030 das Nações Unidas e não em guerras.

“É mais fácil destinar 5% do PIB para gastos militares do que alocar os 0,7% prometidos para Assistência Oficial ao Desenvolvimento. Isso evidencia que os recursos para implementar a Agenda 2030 existem, mas não estão disponíveis por falta de prioridade política. É sempre mais fácil investir na guerra do que na paz”, disse o presidente brasileiro.

Lula destacou o papel dos países fundadores do BRICS para uma “nova realidade multipolar do século XXI”. Ao defender a reforma da governança global, ele pontuou a capacidade do grupo de, desde suas realidades, se tornar “uma força capaz de promover a paz e de prevenir e mediar conflitos”.

“Podemos lançar as bases de uma governança revigorada. Para superar a crise de confiança que enfrentamos, é preciso transformar profundamente o Conselho de Segurança. Torná-lo mais legítimo, representativo, eficaz e democrático”, defendeu Lula.

Leia o discurso do presidente Lula na íntegra, durante a sessão “Paz e Segurança, Reforma da Governança Global” do BRICS

Pela quarta vez o Brasil sedia uma Cúpula do BRICS. De todas, esta é a que ocorre em cenário global mais adverso. 

A ONU completou 80 anos no último dia 26 de junho e presenciamos um colapso sem paralelo do multilateralismo.

O advento da ONU marcou a derrota do nazi-fascismo e o nascimento de uma esperança coletiva.

A grande maioria dos países que hoje integram o BRICS foram seus membros fundadores.

Dez anos depois, a Conferência de Bandung refutou a divisão do mundo em zonas de influência e avançou na luta por uma ordem internacional multipolar.

O BRICS é herdeiro do Movimento Não-Alinhado.

Com o multilateralismo sob ataque, nossa autonomia está novamente em xeque.

Avanços arduamente conquistados, como os regimes de clima e comércio, estão ameaçados.

Na esteira da pior crise sanitária em décadas, o sistema de saúde global é alvo de investida sem precedentes.

Exigências absurdas sobre propriedade intelectual ainda restringem o acesso a medicamentos.

O direito internacional se tornou letra morta, juntamente com a solução pacífica de controvérsias.

Nos defrontamos com um número inédito de conflitos desde a Segunda Guerra Mundial.

A recente decisão da OTAN alimenta a corrida armamentista.

É mais fácil destinar 5% do PIB para gastos militares do que alocar os 0,7% prometidos para Assistência Oficial ao Desenvolvimento.

Isso evidencia que os recursos para implementar a Agenda 2030 existem, mas não estão disponíveis por falta de prioridade política.

É sempre mais fácil investir na guerra do que na paz.

As reuniões do Conselho de Segurança da ONU reproduzem um enredo cujo desfecho todos conhecemos: perda de credibilidade e paralisia.

Ultimamente sequer é consultado antes do início de ações bélicas.

Velhas manobras retóricas são recicladas para justificar intervenções ilegais.

(El artículo continúa en el lado derecho de la página)

(Clickear aqui para una versión en inglês del discurso.)

 

Question related to this article:

Where in the world can we find good leadership today?

(El artículo continúa de la parte izquierda de la página)

Assim como ocorreu no passado com a Organização para a Proibição de Armas Químicas, a instrumentalização dos trabalhos da Agência Internacional de Energia Atômica coloca em jogo a reputação de um órgão fundamental para a paz.

O temor de uma catástrofe nuclear voltou ao cotidiano.

As violações recorrentes da integridade territorial dos Estados, em detrimento de soluções negociadas, solapam os esforços de não-proliferação de armas atômicas.

Sem amparo no direito internacional, o fracasso das ações no Afeganistão, no Iraque, na Líbia e na Síria tende a se repetir de forma ainda mais grave.

Suas consequências para a estabilidade do Oriente Médio e Norte da África, em especial no Sahel, foram desastrosas e até hoje são sentidas.

No vazio dessas crises não-solucionadas, o terrorismo encontrou terreno fértil.

A ideologia do ódio não pode ser associada a nenhuma religião ou nacionalidade.

O Brasil repudiou os atentados na Caxemira.

Absolutamente nada justifica as ações terroristas perpetradas pelo Hamas.

Mas não podemos permanecer indiferentes ao genocídio praticado por Israel em Gaza e a matança indiscriminada de civis inocentes e o uso da fome como arma de guerra.

A solução desse conflito só será possível com o fim da ocupação israelense e com o estabelecimento de um Estado palestino soberano, dentro das fronteiras de 1967.

O governo brasileiro denunciou as violações à integridade territorial do Irã, como já havia feito no caso da Ucrânia.

É urgente que as partes envolvidas na guerra na Ucrânia aprofundem o diálogo direto com vistas a um cessar-fogo e uma paz duradoura.

O Grupo de Amigos para a Paz, criado por China e Brasil e que conta com a participação de países do Sul Global, procura identificar possíveis caminhos para o fim das hostilidades.

Gravíssimas crises em outras partes do mundo seguem ignoradas pela comunidade internacional.

No Haiti tivemos a MINUSTAH, mas a comunidade internacional abandonou o país antes da hora. O Brasil apoia a ampliação urgente do papel da Missão da ONU no país, que combina ações de segurança e desenvolvimento.

Senhoras e senhores,

Nas oito décadas de funcionamento das Nações Unidas, nem tudo foi fracasso.

A organização foi central no processo de descolonização.

A proibição do uso de armas biológicas e químicas é exemplo do que o compromisso com o multilateralismo pode alcançar.

O sucesso de missões da ONU no Timor-Leste demonstra que é possível promover a paz e a estabilidade.

A América Latina fez a opção, desde 1968, por ser uma Zona Livre de Armas Nucleares.

A União Africana também consolida seu protagonismo na prevenção e resolução de conflitos que afligem aquele continente.

Se a governança internacional não reflete a nova realidade multipolar do século XXI, cabe ao BRICS contribuir para sua atualização.

Sua representatividade e diversidade o torna uma força capaz de promover a paz e de prevenir e mediar conflitos.

Podemos lançar as bases de uma governança revigorada.

Para superar a crise de confiança que enfrentamos, é preciso transformar profundamente o Conselho de Segurança.

Torná-lo mais legítimo, representativo, eficaz e democrático.

Incluir novos membros permanentes da Ásia, da África e da América Latina e do Caribe.

É mais do que uma questão de justiça.

É garantir a própria sobrevivência da ONU.

Esse é o espírito do “Chamado à Ação sobre a Reforma da Governança Global” lançado pela presidência brasileira do G20.

Adiar esse processo torna o mundo mais instável e perigoso.

Cada dia que passamos com uma estrutura internacional arcaica e excludente é um dia perdido para solucionar as graves crises que assolam a humanidade.

Muito obrigado.

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México: La UNAM no puede permanecer neutral ante la escalada de violencia y el resurgimiento de visiones autoritarias: Rector Lomelí Vanegas

EDUCACIÓN PARA LA PAZ

Un artículo de UNAM: Universidad Nacional Autónoma de México

Al presentar la estrategia “Cultura de Paz: un semillero universitario”, el rector de la UNAM, Leonardo Lomelí Vanegas, afirmó que esta casa de estudios no puede permanecer neutral ante la creciente escalada de violencia, el resurgimiento de visiones autoritarias, extremismos religiosos, nacionalismos y xenofobia.

“Nuestra misión es alimentar el pensamiento crítico, generar alternativas y sembrar esperanza. La paz debe surgir tanto en las aulas como en los núcleos familiares y comunitarios, fomentarse en toda práctica cotidiana y manifestarse en la palabra que dialoga en lugar de confrontar”, aseveró luego de firmar el Acuerdo por el que se crea el Programa Universitario de Cultura de Paz y Erradicación de las Violencias.


Vídeo de la conferencia

Acompañado por el secretario de Educación Pública del Gobierno de México, Mario Delgado Carrillo; y la Premio Nobel de la Paz 1992, Rigoberta Menchú Tum, Lomelí Vanegas precisó que hoy la Universidad da un paso firme con esta estrategia que apuesta a modificar de raíz los marcos de interacción y los procesos mediante los cuales tomamos decisiones; y promover la cultura de paz, la cual se entiende como justicia, inclusión, respeto mutuo, sostenibilidad y cooperación.



“La violencia es un comportamiento aprendido culturalmente, y como tal, puede desarraigarse. La paz no es su opuesto pasivo, sino parte del mismo proceso: se elige y se practica con conciencia y compromiso. También exige cambios culturales de gran calado, voluntad política y el involucramiento activo de las instituciones públicas y privadas y de la sociedad civil”, apuntó.



El rector detalló que el Programa Universitario se articula en ejes estratégicos como la formación y docencia, la investigación aplicada, la incidencia universitaria, fortaleciendo protocolos e incentivando la mediación comunitaria ante situaciones de violencia; la promoción de la paz mediante la palabra, el arte y la cooperación; y la creación de redes con actores nacionales e internacionales que trabajan en la construcción de una paz duradera.



Las acciones serán concretas, medibles y de impacto directo: cursos para estudiantes de nuevo ingreso, un diagnóstico puntual por plantel y una asignatura transversal sobre Cultura de Paz y Mediación a partir del próximo año, agregó en el Auditorio de la planta baja de la torre de Rectoría.



También subrayó que la paz en el futuro depende de lo que hoy seamos capaces de imaginar, construir y defender colectivamente. La UNAM tiene la fortaleza, las capacidades y el deber para convertirse en un semillero de paz dentro y fuera de nuestras fronteras. “Hagamos de ella un espacio donde florezca, aún más, la justicia, la igualdad, la solidaridad y la pluralidad. Que esta iniciativa universitaria nos impulse a convertir la paz en una experiencia concreta: no un horizonte inalcanzable, sino una forma de educar desde el cuidado y de habitar, en común, un presente digno”.



El rector manifestó su preocupación por la situación que prevalece en ciudades de Estados Unidos, en particular en Los Ángeles, California, donde detenciones de migrantes han provocado protestas. Indicó que es muy importante que las acciones que llevan las naciones para regular los flujos migratorios sean respetuosas de los derechos humanos y se apeguen al marco jurídico internacional y de cada país.



Puntualizó la solidaridad de la UNAM con las personas migrantes que pasan por momentos difíciles, reprobó la violencia, venga de donde venga e indicó que la Universidad Nacional se suma al exhorto de la presidenta de la República en favor de la paz y en contra de cualquier provocación.


(Clickear aquí para la version inglês.)

Question for this article:

Where is peace education taking place?

Promover valores

Al hacer uso de la palabra, Mario Delgado celebró que la Universidad Nacional fomente la cultura de paz, la cual se dará necesariamente en la educación. A partir del proyecto de la Nueva Escuela Mexicana se impulsa el respeto a la vida, a la dignidad humana, la igualdad, la no violencia, la promoción del diálogo y la búsqueda de acuerdos pacíficos en el aula, en el entorno escolar y la comunidad.



Además, se difunden valores como la tolerancia, el respeto a los demás, la equidad de género, la no discriminación, el respeto a la diversidad, al medio ambiente y a las mujeres.



Mediante un videomensaje, la secretaria de Gobernación, Rosa Icela Rodríguez Velázquez, felicitó a la UNAM por el Programa que brindará a su comunidad los valores necesarios para abonar a la cultura de la paz y a la correcta mediación de los conflictos.



“Si todos aportamos un granito de arena para la transformación de nuestra amada nación, lograremos un México mejor para nuestros niños, jóvenes y nuestras próximas generaciones. México no está condenado a la guerra, sino a la paz”, refirió.



Asimismo, el secretario de Relaciones Exteriores, Juan Ramón de la Fuente, consideró, también en un videomensaje, como un gran acierto de la UNAM impulsar en estos momentos el Programa, pues vivimos una situación crítica a nivel mundial en donde hay 120 conflictos armados que afectan a más de 300 millones de personas.


El reto global, acotó, es enorme y la participación de las mujeres en la construcción y el mantenimiento de la paz es fundamental, porque hay evidencias contundentes de que ellas son más eficaces para construir y mantener la paz a lo largo del tiempo.


La Premio Nobel, Rigoberta Menchú Tum, comentó que la educación es la única alternativa para construir y garantizar una cultura de paz. Por ello, felicitó la estrategia de la UNAM para promover esta cultura que incluye a la comunidad científica y al talento de nuestras juventudes, a fin de que crezcan en un mundo plural, diverso, pero también desafiante para la dignidad humana.



“En la trayectoria de la UNAM la educación es fundamental para contribuir a una humanidad que anhela la paz como un bien común, y sobre todo que enfatiza la necesidad de crear una perspectiva de liderazgo que tenga la capacidad de facilitar diálogos, mediaciones y acompañamiento”, destacó.



El director del Centro Noruego para la Resolución de Conflictos, Dag Nylander, enfatizó su orgullo de participar de la iniciativa de la Universidad Nacional que servirá para estrechar lazos entre su país y México en el ámbito de la resolución pacífica de conflictos, de controversias y la facilitación de acuerdos de paz.



Se refirió a la relevancia de la estrategia, en un momento en que el mundo atraviesa uno de los periodos de mayor conflictividad desde la Guerra Fría, y en el que es necesario apuntalar el sistema de Naciones Unidas y reforzar el multilateralismo. “Estamos plenamente comprometidos en apoyar iniciativas que incrementan las posibilidades de éxito de esfuerzos de resolución de conflictos y creemos que la colaboración interregional es clave”.



El coordinador de Proyectos Especiales de la UNAM, Néstor Martínez Cristo, expuso: “Cultura de paz, un semillero universitario” busca institucionalizar la cultura de paz y convertirla en un eje transversal en las políticas de desarrollo de esta casa de estudios.


Aspira a sembrar la semilla de cultura de paz entre las y los s universitarios más jóvenes. El desafío es construir ciudadanía crítica y empática. Busca también redimensionar la titánica labor que todos los días se realiza en la UNAM para prevenir y atender las diferentes violencias.


En la presentación, además, estuvieron la presidenta en turno de la Junta Gobierno de la UNAM, Elena Centeno García; el presidente de la Junta de Patronos, Mario Luis Fuentes Alcalá; los exrectores de esta casa de estudios, José Sarukhán Kermez, José Narro Robles y Enrique Graue Wiechers.



Así como el jefe de la Oficina del secretario de Relaciones Exteriores, Roberto de León Huerta; y el representante de la UNESCO en México, Andrés Morales; entre otras personalidades de organizaciones de la sociedad civil, de universidades e instituciones que trabajan en favor de la cultura de la paz.

Uruguay. El 5° Foro Mundial de Ciudades y Territorios de Paz

. . PARTICIPACIÓN DEMOCRATICA . .

Un artículo de Ciudad de Montevideo

La sesión plenaria inaugural del 5° Foro Mundial de Ciudades y Territorios de Paz, que se realizó a la hora 17.00 en la Sala Oeste del Antel Arena, contó con la participación del intendente de Montevideo, Mauricio Zunino, junto a la directora de la División Relaciones Internacionales, Fabiana Goyeneche; el presidente de CGLU y alcalde de La Haya, Jan Van Zanen, además de la subsecretaria del Ministerio de Relaciones Exteriores, Valeria Csukasi; y la vicepresidenta de la República, Carolina Cosse, como representantes del gobierno nacional. 

Zunino destacó la importancia de las ciudades y su gobernanza para ayudar a resolver los distintos tipos de conflictividad y de convivencia urbana y destacó a la desigualdad existente como uno de los elementos más importantes que generan violencia en el mundo. 

El intendente de Montevideo resaltó que, este tipo de instancias de amplia participación, colaboran para poder reflexionar sobre cómo se dirimen los conflictos y “otro tipo de violencias como son la xenofobia, la discriminación, la violencia basada en género, y otros males que existen en la ciudades”.

Ante ese tipo de situaciones, los gobiernos de las ciudades pueden implementar un conjunto de acciones que integran procesos de reflexión, de cooperación e intercambio de buenas prácticas así como “el premio de la paz para aquellas ciudades que han trabajado y aportan soluciones adecuadas” a estas necesidades, ayuda a incentivar transformaciones de la sociedad.

( Clickear aquí para una version en inglês.)

Pregunta(s) relacionada(s) al artículo

How can culture of peace be developed at the municipal level?

Zunino también destacó la participación de 180 representantes extranjeros de todos los continentes, que brinda un marco importante por la calidad y experiencia de las ponencias, a lo que se suma el aporte local. Además, resaltó la posibilidad de interactuar con agencias multilaterales que aprovechan la instancia de encuentro para contactos y coordinaciones con los gobiernos, así como con organizaciones de la sociedad civil que también son parte del evento.

La sesión inaugural fue cerrada con la intervención de la vicepresidenta de la República Oriental del Uruguay, quien agradeció especialmente a quienes participan y destacó la importancia que tiene, para Montevideo y el país, la realización del foro.

En su alocución, Cosse se refirió a la incertidumbre como un dato de la realidad actual pero reflexionó, desde su formación científica, que en los trabajos que se desarrollan en la ciencia “la incertidumbre es la hoja del problema, no es una cosa mala. Uno no sabe la solución y no sabe de qué se trata, por lo que la incertidumbre es normal” y recordó que la incertidumbre puede “responder a un aluvión innovador, a una urgente necesidad” y se pone compleja cuando no responde a esas necesidades.

En ese sentido, Cosse aseguró que ante la incertidumbre también existen acuerdos, como la democracia, “ese gran acuerdo social” que brinda un marco para resolver conflictos y que es “de las certidumbres mínimas que necesita el ser humano”.

Cosse finalizó afirmando que, así como la verdad está en lo local, en las esquinas, en los barrios, “allí también están los problemas, pero allí también está la esperanza, siempre, siempre, no importa que tan grande sea el problema, si hay una esperanza va a surgir de ahí” y declaró su orgullo por ser parte de un gobierno que reconoce públicamente la importancia del multilateralismo y la importancia de las ciudades. 

El Foro Mundial de Ciudades y Territorios de Paz es una de las dos actividades que se realizan en el marco de Montevideo, Destino de Paz: un evento que concentra propuestas de formación, intercambio y exposición, culturales y de entretenimiento. 
Acceda a los ejes temáticos y a las actividades del 5° Foro Mundial de Ciudades y Territorios de Paz.

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Colombia: PazRock, la iniciativa del Ministerio de las Culturas que le apostó a la cultura de paz a través de la música

EDUCACIÓN PARA LA PAZ

Un artículo de Ministerio de las Culturas de Colombia

Este año el Ministerio de las Culturas, las Artes y los Saberes, a través de la Estrategia Cultura de Paz, ha abordado las violencias asociadas al conflicto y a la desigualdad mediante la promoción de derechos culturales.

Una de las acciones fue el desarrollo de la iniciativa PazRock, conciertos itinerantes que llevaron un mensaje de reflexión a través de la música a Bogotá, Pereira y Duitama.


Foto: Lina Rozo.

“PazRock cierra con un balance muy positivo. Primero fue el de la Plaza de Bolívar, en Bogotá, que reunió a más de 40 mil personas. Además, los tres conciertos contaron con grandes artistas, con una gran curaduría, con un gran trabajo colectivo alrededor de este espacio para la reflexión a través de las artes”, dijo Gina Jaimes, asesora del Minculturas.

( Clickear aquí para una versión inglês.)

Question for this article:

 

What place does music have in the peace movement?

What is happening in Colombia, Is peace possible?

Este año se realizaron conciertos en Bogotá, Pereira y Duitama. Contaron con la participación de artistas como Plu con Pla, La Muchacha, Gillman, Panteón Rococó, La Pestilencia, 1280 Almas, Aterciopelados, entre otros.

Precisamente por el primer concierto en Bogotá, el Festival Internacional de Promociones (FIP) de Buenos Aires, Argentina, otorgó un reconocimiento al concepto de PazRock en la categoría ‘Mejor evento municipal o acciones de Gobierno’ con el premio oro.

Este certamen internacional premia la creatividad en Promociones, Eventos, Innovación en Marketing y Nuevas Tecnologías Comunicacionales a nivel mundial. En esta edición, PazRock compitió con otros casos de éxito de España, México, Estados Unidos y Brasil.

“Es muy gratificante y satisfactorio saber que proyectos como este traspasan fronteras y logran efectos muy importantes en Iberoamérica y, especialmente, los jóvenes en Colombia. Me parece que es muy importante para el país, muy importante para los espectáculos públicos”, agregó Gonzalo Villalón, director de Villalón Entretenimiento, la productora de PazRock.

Más que un reconocimiento al evento, este premio exalta la importancia de continuar generando espacios de intercambio de las artes para contribuir en la transformación social y como aporte a la construcción de una cultura de paz en nuestro país.

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Boletín español: el 1 de enero de 2025

PAZ AVANZA EN ÁFRICA, AMÉRICA LATINA

Mientras Europa y América del Norte están agotadas por la cultura de la guerra, África y América Latina continúan avanzando hacia una cultura de paz.

El mes pasado, el boletín describió el liderazgo de los jefes de Estado de Brasil, Colombia y México.

Este mes, publicamos artículos que promueven la cultura de paz a nivel regional y local en Colombia (2), México (2), Ecuador y Chile.

La antropóloga y activista por la paz Angela Lederach describe el proceso de “paz lenta” en el territorio colombiano de los Montes de María. Saca tres conclusiones: en primer lugar, la paz lenta es un proceso multigeneracional; En segundo lugar, la paz lenta centra las relaciones sociales y ambientales; Y finalmente, la paz lenta requiere pasar de los proyectos técnicos a los movimientos sociales.

El municipio de Cúcuta en Colombia ha organizado talleres para jóvenes sobre memoria histórica y cultura de paz. Los talleres, utilizando la cultura Hip Hop como herramienta educativa y transformadora, contribuyeron al proceso de reparación y reconciliación de las víctimas del conflicto armado.

El Sindicato Nacional de Trabajadores de la Educación y la Comisión Nacional de los Derechos Humanos de México organizaron el concurso de dibujo “Convivencia Pacífica en la Escuela” como parte de la campaña “Equípate de Valor para una Cultura de Paz”, que promueve relaciones respetuosas y reflexivas en las escuelas. Dos de las pinturas ganadoras aparecen en el artículo de CPNN.

También en México, el gobierno del estado de Jalisco, a través de la Secretaría de Planeación y Participación Ciudadana, ha puesto en marcha el proceso de formación en cultura de paz para la reconstrucción del tejido social, con el fin de promover comunidades de cuidado en municipios de todo el país. estado.

En Ecuador, el proyecto “Promoción de una cultura de paz y democracia a través del fortalecimiento de la justicia indígena” ha logrado un gran éxito, pues más de mil personas de organizaciones indígenas se han capacitado en justicia indígena, género y nuevas masculinidades y comunicación comunitaria, con importante participación de las mujeres.

En Chile, la Universidad San Sebastián ha puesto en marcha el innovador proyecto colaborativo Vinculación con el Medio Transformando conflictos, que tiene como objetivo fortalecer las virtudes y habilidades necesarias para resolver pacíficamente los conflictos al interior de la comunidad escolar. A través de esta iniciativa, estudiantes de Derecho participan activamente en los talleres de mediación del Colegio Providencia, promoviendo una cultura de paz que trasciende el aula.

En África, la cultura de paz se promueve a nivel continental, regional y nacional.

La Unión Africana celebró su tercera edición del Diálogo sobre la Juventud, la Paz y la Seguridad en África en Bujumbura, Burundi. Más de 1.200 participantes, incluidos responsables políticos, líderes juveniles y representantes de instituciones internacionales, asistieron y reflexionaron sobre formas eficaces de promover la educación para la paz en África.

Acaba de publicarse el informe final de la Bienal de Luanda 2023, “Foro Panafricano para la Cultura de Paz”. La Bienal es una iniciativa conjunta del Gobierno de la República de Angola, la UNESCO y la Unión Africana que tiene como objetivo promover la resolución de conflictos y la prevención de la violencia, fomentando los intercambios culturales y el diálogo intergeneracional en África. La próxima edición está prevista para el próximo año.

En Camerún, estudiantes de más de 20 países de todo el continente se reunieron en el Instituto de Gobernanza, Humanidades y Ciencias Sociales de la Universidad Panafricana, la principal institución de educación superior de la Unión Africana, para un debate estratégico sobre cómo promover una cultura de paz en el continente. Además de clases magistrales y mesas redondas con expertos de agencias de la ONU, socios en programa de desarrollo, miembros del cuerpo diplomático, el gobierno y el mundo académico, los jóvenes investigadores también compartieron sus experiencias sobre el significade de la paz para ellos.

La Iniciativa Sougourounoma para la Educación, la Paz y la Salud, con sede en Burkina Faso, organizó la segunda edición del Foro Internacional de Jóvenes sobre la Cultura de Paz. El encuentro, bajo el tema “Juventud, religión, mediación y cambio climático en el Sahel y África Occidental”, reunio a jóvenes de Benín, Malí, Níger, Costa de Marfil y Burkina Faso. El foro permitio a los participantes discutir temas relacionados con la paz, incluido el vínculo entre la paz y el cambio climático, el análisis de conflictos y el diálogo interreligioso.

Más de 300 jóvenes de todo Níger se reunieron recientemente en Maradi para explorar el papel que pueden desempeñar en la construcción de comunidades pacíficas, según informó el Bahá’í World News Service. Un joven participante explicó: “La conferencia nos ayudó a comprender que no podemos ser meros observadores de las fuerzas sociales dañinas que afectan a nuestros barrios y pueblos: debemos ser participantes activos en la construcción de la paz. »

En Abiyán, el Caucus de Mujeres de Costa de Marfil por la Paz ha programado un encuentro por la paz con una participación prevista de más de 5.000 mujeres, incluidas mujeres de instituciones de la República, funcionarias electas, mujeres de la administración pública y privada y mujeres operadores económicos en torno al tema de la paz”.

El mes pasado concluimos: “Mientras los líderes de Europa y América del Norte siguen agravando el calentamiento global y amenazan con una Tercera Guerra Mundial, Lula, Petro y Sheinbaum nos dan esperanza y visión para ayudarnos a superar estas crisis, que, como dice Petro, amenazan con la extinción de la humanidad.

Este mes podemos concluir que su esperanza y visión son compartidas a nivel local y regional en toda África y América Latina.

“¡Escuchémos y actuemos con ellos!” »

DESAROLLO SUSTENTABLE

Slow Peace: Three Lessons from Grassroots Peacebuilders in Colombia

DERECHOS HUMANOS

Activists Occupy Canadian Parliament Building to Protest Gaza War & Arming of Israel

LIBERTAD DE INFORMACIÓN

Personal Souvenirs of Federico Mayor

IGUALDAD HOMBRES/MUJERES

Women of Côte d’Ivoire commit to the Culture of Peace: more than 5,000 women expected at the Palais des Sports on December 21

  

TOLERANCIA Y SOLIDARIDAD

2nd International Youth Forum on the Culture of Peace: Religion, Mediation and Climate Change in the Sahel

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EDUCACIÓN PARA PAZ

Chile: Transformando conflictos: USS promueve una cultura de paz

PARTICIPACIÓN DEMOCRATICA

Colombia: Alcaldía de Cúcuta Finaliza con Éxito los Talleres de Memoria Histórica y Cultura de Paz

DESARME Y SEGURIDAD

Third edition of dialogue on youth, peace, security in Africa opens in Bujumbura, Burundi

México: SPPC de Jalisco inicia el proceso formativo en Cultura de Paz para la reconstrucción del tejido social

EDUCACIÓN PARA LA PAZ

Un artículo del Gobierno del Estado de Jalisco

El Gobierno de Jalisco a través de la Secretaría de Planeación y Participación Ciudadana (SPPC), inició  el proceso formativo en Cultura de Paz para la reconstrucción del tejido social, con el fin de  promover la formación de comunidades de cuidado en los municipios del Estado. 

Es así, que en coordinación con la Secretaría del Sistema de Asistencia Social (SSAS) se impulsan la estrategia «Reconstrucción del Tejido Social» que consiste en el mejoramiento de los entornos urbanos inmediatos de las personas y sus familias.
 
Para este evento se contó con la participación de la Secretaria de Planeación y Participación Ciudadana, la maestra Margarita Sierra Díaz de Rivera y, en representación del Secretario del Sistema de Asistencia Social, el licenciado Alberto Esquer Gutiérrez, la licenciada María del Carmen Bayardo Solórzano, Directora de proyectos estratégicos. 

(El artículo continúa en el lado derecho de la página)

( Clickear aquí para la version inglês.)

Questions for this article:

Is there progress towards a culture of peace in Mexico?

(El artículo continúa del lado izquierdo de la página)

Ambos funcionarios presentaron los lineamientos del programa y la relevancia que tiene para la estrategia de construcción de paz del Gobierno del Estado.
 
Cabe señalar que esta propuesta se suma, a través de diversos niveles de intervención, al tema transversal señalado en el Plan Estatal de Gobernanza y Desarrollo (PEGD) y a los temas estratégicos del Programa Estatal de Cultura de Paz. 
 
La Secretaría de Planeación y Participación Ciudadana es la dependencia rectora encargada de la transversalización de la Cultura de Paz en el Estado de Jalisco y es responsable de coordinar las acciones emitidas por el ejecutivo en materia de cultura de paz, así como para transversalizarlas, supervisarlas, evaluarlas y proponer estrategias a fin de integrar de manera progresiva el enfoque de paz en los distintos ámbitos de gobierno. 
 
La titular de la SPPC, Margarita Sierra señaló que: «Todo lo que hacemos es en clave de gobernanza y con enfoque de paz. Tenemos que darle un sentido a los programas gubernamentales para responder a la necesidad de la ciudadanía de vivir en paz en todos sus espacios».
 
Entre los retos institucionales que se plantearon están: la formación en la cultura de paz; la vinculación y coordinación interinstitucional, y la construcción con la ciudadanía de una agenda para atender las necesidades territoriales. Para conocer más respecto de la cultura de paz y la gobernanza favor de acceder a: participa.jalisco.gob.mx/participacion-ciudadana.

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Colombia: Alcaldía de Cúcuta Finaliza con Éxito los Talleres de Memoria Histórica y Cultura de Paz

. . PARTICIPACIÓN DEMOCRATICA . .

Un artículo de la Alcaldía de San José de Cúcuta

En las instalaciones del Centro Regional de Atención a Víctimas (CRAV) , la Secretaría de Posconflicto y Cultura de Paz llevó a cabo la socialización de los talleres de memoria histórica, cultura de paz y derechos humanos, dando cumplimiento y cierre a la medida “Acción de memoria histórica, de promoción de la cultura de paz y promoción de los derechos humanos”, de los Planes de Retorno y Reubicación de las comunidades de Ciudad Rodeo y San Fernando del Rodeo, en el municipio de San José de Cúcuta.

( Clickear aquí para un artículo en inglês.)

Pregunta(s) relacionada(s) al artículo

What is happening in Colombia, Is peace possible?

A lo largo de estos encuentros, la comunidad se familiarizó con los conceptos básicos de memoria histórica y cultura de paz, y profundizó en el conocimiento de los derechos humanos. Mediante líneas de tiempo, frases y dibujos, describieron su entorno, relataron sus historias de vida, hablaron sobre su barrio y proyectaron sus aspiraciones a futuro. A través de diversos actos simbólicos, compartieron sus experiencias, promoviendo el reconocimiento de la verdad y contribuyendo a su reparación emocional y psicológica, lo que ayudó a sanar las heridas del pasado y a fortalecer la reconstrucción del tejido social.

Asimismo, concluyeron los talleres de cultura de paz, donde se crearon espacios destinados a los jóvenes de estas zonas del municipio, promoviendo la integración y el intercambio de experiencias. Estas actividades facilitaron la mejora de prácticas de paz, utilizando la cultura del Hip Hop como una herramienta educativa y transformadora para enfrentar desafíos, fomentar valores de paz y respeto por los derechos humanos. A través de diversas dinámicas, se buscó impulsar el respeto mutuo, la convivencia, el entendimiento y la transformación social mediante el arte que estaban aprendiendo.

Finalmente, es importante resaltar que todos estos talleres aportaron significativamente en el proceso de reparación y reconciliación de las víctimas del conflicto armado, dando inicio a un proceso de sanación y reconstrucción de relaciones basado en el respeto, la no violencia y la convivencia pacífica; contribuyendo así, a la construcción de una sociedad más justa, estable y armónica.

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Concurso de Dibujo del SNTE y la CNDH promueve Cultura de Paz en escuelas mexicanas

EDUCACIÓN PARA LA PAZ

Un artículo del Cronica

Alfonso Cepeda Salas, líder del SNTE, señala que la Cultura de Paz es fundamental para transformar las escuelas en espacios de respeto, inclusión y convivencia pacífica — En un esfuerzo conjunto por promover la Cultura de Paz, el Sindicato Nacional de Trabajadores de la Educación (SNTE) y la Comisión Nacional de los Derechos Humanos (CNDH) entregaron reconocimientos a los ganadores del Concurso de Dibujo “Convivencia Escolar Pacífica”.


“Un mundo sin violencia”, pintado por Ximena Andrea Fuentes Cima 
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Los tres primeros lugares fueron otorgados a Ximena Andrea Fuentes Cima de Quintana Roo, con su dibujo titulado “Un mundo sin violencia”; Ricardo García García de Tabasco, que elaboró “El Mundo es para Todos” y Frida Alejandra Loera Campos de Jalisco, por “Zapotlatena”.

Alfonso Cepeda Salas, secretario general del SNTE, resaltó la importancia de la campaña ¡Ármate de valor por una Cultura de Paz!, que fomenta relaciones respetuosas y reflexivas en las escuelas.“

La población debe saber que las escuelas públicas en México están colocando lienzos blancos que identifican su participación a favor de la Cultura de Paz”, explicó.

Añadió que las comunidades escolares se movilizan para reflexionar y analizar el tema, registrar proyectos de construcción colectiva, elaborar propuestas, tomar acciones y establecer compromisos firmes con esta agenda”.

(Artículo continúa en el lado derecho de la página)

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Question for this article:

Do the arts create a basis for the culture of peace?

Is there progress towards a culture of peace in Mexico?

(Artículo continúa desde la parte izquierda de la página)


“Zapotlatena”, pintado por  Frida Alejandra Loera Campos 

En esta tercera edición, la participación aumentó por el interés creciente de los estudiantes por temas como la inclusión, la diversidad y el respeto.

El Maestro dirigente expresó que en 2024 el 61.6 por ciento de los participantes fueron alumnas. Dijo que “desde nuestro campo de trabajo estamos decididos a seguir contribuyendo con el Segundo Piso de la Cuarta Transformación para, juntos, forjar un mejor país”.

Por su parte Norma Angélica Molina Padilla, de la CNDH, dijo que los dibujos visibilizan temas fundamentales como el bullying, Personas con Discapacidad, lengua de señas, y los derechos de comunidades indígenas.

La exposición virtual de los dibujos estará disponible en las plataformas del SNTE y la CNDH, para consolidar y difundir el impacto de esta iniciativa que “refuerza la formación integral en valores y la construcción de una sociedad más justa y pacífica”, dijo Cepeda Salas.

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Chile: Transformando conflictos: USS promueve una cultura de paz

EDUCACIÓN PARA LA PAZ

Un artículo del Universidad San Sebastián

En un mundo donde los conflictos son una constante en la vida cotidiana, la Universidad San Sebastián ha puesto en marcha el innovador Proyecto Colaborativo de Vinculación con el Medio (VcM) Transformando conflictos, cuyo objetivo es fortalecer las virtudes y habilidades necesarias para resolver disputas de manera pacífica en la comunidad escolar. A través de esta iniciativa, estudiantes de Derecho participan activamente en talleres de mediación en el Colegio Providencia, promoviendo una cultura de paz que trasciende el aula.

La iniciativa, que tributa al Programa Territorial Hito Más Ciudadanos Conectados, busca introducir a los escolares del Colegio Providencia en el manejo de herramientas de mediación y resolución de conflictos, que les permitan abordar las tensiones interpersonales de una manera constructiva y sin violencia. La propuesta, liderada por el académico Alejandro Gómez, se lleva a cabo con la colaboración de estudiantes de Derecho de la Universidad San Sebastián, quienes a través de charlas y talleres contribuyen a la formación de una cultura de paz en los estudiantes.

“Este proyecto tiene un impacto directo en el desarrollo tanto profesional como personal de nuestros estudiantes. A través de la mediación, los estudiantes de Derecho no solo aplican los conocimientos adquiridos en la carrera, sino que también refuerzan competencias socioemocionales esenciales, como la empatía, la escucha activa y la comunicación asertiva, que son fundamentales en su formación integral“, explica Alejandro Gómez, subdirector del Centro de Educación Ciudadana de la Facultad de Derecho y Ciencias Sociales de la USS.

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Question for this article:

Mediation as a tool for nonviolence and culture of peace

La intervención también involucra al Colegio Providencia y al Colegio de Mediadores, quienes en una segunda fase del proyecto capacitaron tanto a escolares como a profesores en técnicas avanzadas de mediación, permitiendo a toda la comunidad educativa contar con herramientas para enfrentar los conflictos de manera preventiva y eficaz.

Varinia Penco, ex presidenta del Colegio de Mediadores, destaca la importancia de la colaboración entre el ámbito académico y las organizaciones de la sociedad civil: “el trabajo conjunto entre la academia y las organizaciones sociales es esencial para multiplicar el impacto y generar un cambio real en las comunidades. Este proyecto no solo ha aportado conocimiento, sino que también ha permitido construir redes de apoyo que son la base de una sociedad más empática y cohesionada”.

Por su parte, Laura Núñez orientadora del Colegio Providencia, resalta el valor de la alianza con la Universidad, “esta colaboración ha sido fundamental. Nos ha permitido introducir a nuestros estudiantes en conceptos como la cultura de paz y la no violencia, que no solo enriquecen su formación académica, sino que también tienen un impacto profundo en su desarrollo personal. La participación activa de los estudiantes de Derecho ha sido clave para que los alumnos se apropien de estas herramientas”.

Sebastián Pizarro, estudiante de Derecho de la USS, subraya cómo esta experiencia contribuye a su perfil profesional “Participar en Transformando Conflictos ha sido un aporte invaluable para mi formación. El trabajo de mediación en los colegios me ha permitido aplicar los conocimientos de mi carrera en un contexto real y significativo. No solo es un desafío académico, sino también una oportunidad para contribuir activamente a la construcción de una sociedad más pacífica”, puntualiza.

Al integrar a estudiantes de Derecho y de Terapia Ocupacional en la resolución de conflictos escolares, la Universidad San Sebastián está contribuyendo a la construcción de una cultura de paz y respeto en las generaciones futuras, demostrando que la educación no solo debe formar en conocimientos, sino también en valores que transformen la sociedad.

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Ecuador: una cultura de paz y democracia a través del fortalecimiento de la Justicia Indígena

. DESAROLLO SUSTENTABLE .

Un artículo de Manos Unidas

Después de casi cuatro años (de marzo 2021 a noviembre 2024) hemos llegado al final del proyecto «Fomento de una cultura de Paz y Democracia a través del fortalecimiento de la Justicia Indígena», desarrollado en Ecuador y cofinanciado por la Unión Europea y Manos Unidas.

En este proyecto hemos tenido cuatro socios locales, la Central Ecuatoriana de Servicios Agrícolas (CESA), el Movimiento Indígena y Campesino de Cotopaxi (MICC), la Universidad Central de Ecuador (UCE) y el Consejo de la Judicatura (CJ), equivalente este último al Consejo General del Poder Judicial Español.

La convocatoria de este proyecto surgió en un contexto de mucha conflictividad en Ecuador en 2019, cuando los pueblos indígenas y las poblaciones más vulnerables veían cada vez más limitados sus derechos y la posibilidad de tener una vida digna (subida de precios de la canasta básica, fallos en los servicios públicos, etc). Una de las situaciones más graves que se estaba dando fue la criminalización (detención y condenas de prisión) a dirigentes indígenas por la aplicación de la Justicia Indígena. De ahí que el título del proyecto sea el de fomento de una cultura de paz y democracia, sentando en la misma mesa a ambas partes (pueblos indígenas y Estado), con el acompañamiento de la sociedad civil (CESA y Manos Unidas) y la Academia (UCE).

Pongamos un poco de contexto para entender bien las reivindicaciones de los pueblos y nacionalidades de Ecuador:

(Artigo continuou na coluna à direita)

(Clique aqui para a versão inglês.)

Pregunta(s) relacionada(s) al artículo

Indigenous peoples, Are they the true guardians of nature?

(Artigo continuação da coluna esquerda)

La Constitución de Ecuador de 2008 reconoce de manera explícita los derechos de los pueblos indígenas, marcando un hito en la historia del país. En este sentido, la Carta magna establece varias disposiciones que buscan garantizar la igualdad, la justicia y el respeto a la diversidad cultural, social y económica de los pueblos indígenas. Entre los puntos más destacados podemos señalar el reconocimiento de la plurinacionalidad del Estado (art. 1); el reconocimiento de los derechos colectivos (art. 57), que incluye el derecho a practicar y promover sus formas propias de justicia y sistemas legales tradicionales dentro de sus comunidades, siempre que no contravengan los derechos humanos y, por último, se establece un sistema de justicia intercultural (art. 171) en el que se reconoce la posibilidad de que los pueblos indígenas gestionen su propio sistema de justicia y resolución de conflictos, basado en sus tradiciones y costumbres, siempre y cuando no contravengan los principios constitucionales y los derechos humanos.

Alta participación de mujeres

El proyecto ha conseguido grandes logros, ya que se han formado a más de mil personas de las organizaciones indígenas en Justicia Indígena, Género y Nuevas Masculinidades y Comunicación Comunitaria, con una participación de mujeres de más del 40 %. Se ha elaborado un manual de Justicia Indígena con perspectiva de género. Se han aprobado tres políticas públicas de diálogo intercultural, cooperación y coordinación de sistemas de diálogo entre jurisdicciones ordinaria e indígena, imprimiendo y distribuyendo 3.000 copias de dichas políticas para que lleguen a todos los operadores de justicia ordinaria del país. Se han hecho cuatro cursos de litigio estratégico en varias regiones del país, con la participación de 200 personas y el proyecto ha cerrado con el II Congreso Internacional «Más allá del Pluralismo Jurídico», con la colaboración de siete universidades y más de 800 participantes entre estudiantes, académicos, profesionales y autoridades de pueblos y nacionalidades indígenas.

El proyecto nació intentando reducir la tensión social y resolver los casos de criminalización de dirigentes indígenas de la provincia de Cotopaxi. Desgraciadamente, hemos podido resolver pocos casos y el contexto actual de Ecuador no es fácil, pero tejiendo puentes hemos generado un movimiento que va a transformar todo el país. La semilla que sembramos está dando sus frutos con las primeras aplicaciones de las políticas de cooperación y coordinación entre la justicia ordinaria e indígena, permitiendo a los jueces la declinación de competencias hacia la Justicia Indígena. La Universidad Indoamericana ya se ha comprometido a realizar la tercera edición del congreso sobre pluralismo jurídico y tenemos un 20 % más de mujeres en puestos directivos en las comunidades.

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