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Dr David Adams is the coordinator of the Culture of Peace News Network. He retired in 2001 from UNESCO where he was the Director of the Unit for the International Year for the Culture of Peace, proclaimed for the Year 2000 by the United Nations General Assembly.

Cúpula do BRICS firma compromisso histórico no Rio para uma governança mais inclusiva e sustentável

. . DESAROLLO SUSTENTABLE . .

Un artigo por Maiva D’Auria en BRICS Brasil

Os líderes das 11 maiores economias emergentes do mundo assinaram neste sábado, 6/7, no Rio de Janeiro, a Declaração Conjunta da 17ª Cúpula do BRICS. O documento, que traz o lema “Fortalecendo a Cooperação do Sul Global para uma Governança mais Inclusiva e Sustentável”, sela o compromisso do grupo com o fortalecimento do multilateralismo, a defesa do direito internacional e a busca por uma ordem global mais equitativa. A declaração reflete meses de articulação intensa, com mais de 200 reuniões e 200 novos mecanismos de cooperação criados ou fortalecidos em áreas como combate à fome, mudanças climáticas e tecnologias emergentes.

“Reafirmamos nosso compromisso com o espírito do BRICS de respeito e compreensão mútuos, igualdade soberana, solidariedade, democracia, abertura, inclusão, colaboração e consenso. Tomando por base as Cúpulas do BRICS nos últimos 17 anos, estendemos o compromisso de fortalecer a cooperação no BRICS expandido sob os três pilares de cooperação, política e de segurança; econômica e financeira; e cultural e interpessoal, bem como de aprimorar nossa parceria estratégica em benefício de nossos povos por meio da promoção da paz, de uma ordem internacional mais representativa e justa, de um sistema multilateral revigorado e reformado, do desenvolvimento sustentável e do crescimento inclusivo”, é o que diz um dos 126 compromissos assumidos pelos líderes. 

Na Cúpula do BRICS, os países-membros reafirmaram o engajamento com o multilateralismo e a defesa do direito internacional, incluindo os Propósitos e Princípios consagrados na Carta das Nações Unidas (ONU). O documento declara, ainda, a busca por maior participação de países em desenvolvimento, especialmente da África, América Latina e Caribe, nos processos e estruturas decisórias globais. 

Os países concordaram que, diante das realidades contemporâneas de um mundo multipolar, é fundamental que os países em desenvolvimento fortaleçam seus esforços para promover diálogo e consultas com vistas a uma governança global mais justa e equitativa e relações mutuamente benéficas entre as nações. “Reconhecemos que a multipolaridade pode ampliar as oportunidades para que os Países em Desenvolvimento e Mercados Emergentes (PDME) desenvolvam seu potencial construtivo e se beneficiem de uma globalização e cooperação econômicas universalmente vantajosas, inclusivas e equitativas. Destacamos a importância do Sul Global como motor de mudanças positivas, especialmente diante de significativos desafios internacionais, incluindo o agravamento das tensões geopolíticas, a desaceleração econômica e transformações tecnológicas aceleradas, medidas protecionistas e desafios migratórios.”

Finanças

Na área financeira, os 11 países enfatizam a necessidade do aumento das quotas dos países emergentes e em desenvolvimento no FMI e o aumento da participação acionária no Banco Mundial. 

“Reiteramos que o realinhamento de cotas no FMI não deve ocorrer às custas dos países em desenvolvimento, mas refletir as posições relativas dos países na economia global e aumentar as cotas dos PDEMs”

(El artículo continúa en el lado derecho de la página)

( Clickear aquí para el artículo en inglês.)

Question for this article:

What is the contribution of BRICS to sustainable development?

(Artículo continúa de la parte izquierda de la página)

Saúde

“Comprometemo-nos a apoiar ativamente os esforços para fortalecer a arquitetura global da saúde, promovendo a igualdade, a inclusão, a transparência e a capacidade de resposta, garantindo que nenhum país seja deixado para trás no cumprimento dos Objetivos de Desenvolvimento Sustentável relacionados à saúde”, traz o entendimento conjunto do BRICS.

Outro marco é o lançamento da Parceria para a Eliminação das Doenças Socialmente Determinadas, que é um avanço da equidade em saúde e demonstra o compromisso do BRICS em combater as causas profundas das disparidades em saúde, como a pobreza e a exclusão social.

Inteligência Artificial

Pela primeira vez, a governança da inteligência artificial (IA) passa a ter lugar de destaque na agenda do BRICS – é uma visão compartilhada do Sul Global sobre essa tecnologia inovadora e traz para o centro do debate aspectos econômicos e de desenvolvimento. Na declaração, os países reconheceram que a IA representa uma oportunidade singular para impulsionar a evolução rumo a um futuro mais próspero, mas para alcançar esse objetivo, a governança global da IA deve mitigar potenciais riscos e atender às necessidades de todos os países, incluindo os do Sul Global. “Um esforço global coletivo é necessário para estabelecer uma governança da IA que defenda nossos valores compartilhados, aborde riscos, construa confiança e garanta colaboração e acesso internacionais amplos e inclusivos”.

Mudança do Clima

Em preparação para a COP30, que também acontece sob liderança brasileira em novembro, os países reconheceram o Fundo Floresta Tropical para Sempre (TFFF) como um mecanismo inovador para mobilizar financiamento de longo prazo para a conservação das florestas tropicais, encorajando a realização de doações ambiciosas por potenciais parceiros. 

“Nossa Declaração-Marco na área de clima lança um mapa do caminho para, nos próximos cinco anos, transformar nossa capacidade de levantar recursos contra a mudança do clima. Com a escala coletiva do BRICS, lutaremos contra a crise climática deixando nossas economias mais fortes e mais justas”, pontua o documento.

Promovendo a Paz, a Segurança e a Estabilidade Internacionais

Um dos pilares da declaração é a preocupação com os conflitos em curso em diversas partes do mundo e com o atual estado de polarização e fragmentação da ordem internacional. Os líderes expressam apreensão diante da tendência atual de aumento crítico dos gastos militares globais, em detrimento do financiamento adequado para o progresso dos países em desenvolvimento. Eles defendem uma abordagem multilateral que respeite as diversas perspectivas e posições nacionais sobre questões globais cruciais, incluindo o desenvolvimento sustentável, a erradicação da fome e da pobreza e o enfrentamento global da mudança do clima, ao mesmo tempo em que expressamos profunda preocupação com tentativas de vincular segurança à agenda climática. 

Além da tradicional declaração de líderes, foram aprovados outros três outros documentos que refletem as prioridades da presidência brasileira: a Declaração Marco dos Líderes do BRICS sobre Finanças Climáticas; a Declaração dos Líderes do BRICS sobre Governança Global da Inteligência Artificial e a Parceria do BRICS para a Eliminação de Doenças Socialmente Determinadas. “Essas iniciativas refletem nossos esforços conjuntos para promover soluções inclusivas e sustentáveis para questões globais prementes”.

México: Sociedad civil de Juárez impulsa Ley de Cultura de Paz y Reconciliación en el país 

EDUCACIÓN PARA LA PAZ

Un artículo por Jonathan Álvarez en Yo Ciudano

La sociedad civil organizada de Ciudad Juárez impulsa la consolidación a nivel nacional de la Ley General de Cultura de Paz y Reconciliación, la cual se presentará en el Senado de la República hasta el próximo periodo legislativo en septiembre.

Este miércoles (9 julio) inició una serie de diálogos y mesas de trabajo en la Comisión Estatal de los Derechos Humanos (CEDH), en donde participaron cerca de 25 asociaciones civiles que aportaron sus propuestas para enriquecer el contenido de la ley.

Las mesas de trabajo incluyeron las temáticas de discapacidad, violencia de género, infancias, juventudes y seguridad y justicia.

La iniciativa de la ley fue impulsada desde la sociedad civil organizada de Ciudad Juárez y pretende “infiltrar una cultura de paz en el país”, mencionó una de sus principales promotoras, Silvia Aguirre Lomelí, directora del Centro Familiar para la Integración y Crecimiento, A.C. (CFIC).

“Con esta ley vamos a educar desde el preescolar hasta postdoctorado en estrategias de paz como la mediación, la justicia restaurativa, la reconstrucción del tejido social y alfabetización emocional”, explicó.

(El artículo continúa en el lado derecho de la página)

( Clickear aquí para la version inglês.)

Questions for this article:

Is there progress towards a culture of peace in Mexico?

(El artículo continúa del lado izquierdo de la página)

Aguirre Lomelí recordó que la idea y necesidad para la creación de la iniciativa de la Ley General de Cultura de Paz y Reconciliación surgió a raíz de los efectos de uno de los periodos más violentos en Juárez 2008-2009.
Añadió que, desde la conformación de la asociación CFIC hace 15 años, se identificó la necesidad de impulsar esta ley al encontrarse con personas afectadas por la violencia y el dolor que esta genera.

Tras tocar varias puertas con servidores públicos federales, este año la iniciativa de ley fue retomada por el senador Juan Carlos Loera de la Rosa (Morena), quien organizó los diálogos para reforzar el documento de la ley.
“Esta ley tiene como objetivo llegar a lo más profundo de toda la sociedad e instituciones para fomentar de raíz en escuelas y dependencias la instauración de la cultura de la paz y la reconciliación en nuestro país”, aseguró en entrevista.

Loera de la Rosa dijo que la ley se presentaría en el próximo periodo legislativo que comprende de septiembre a diciembre de este año.

Por su parte, Sandra Ramírez, directora de la asociación civil Colectiva Arte, Comunidad y Equidad, consideró que la nueva ley deberá articular otras que tienen como eje transversal la justicia.

“La justicia debe ir por delante para poner a las víctimas al centro y con esto llega un estado de paz (…) debe de reflejar un estado de paz pero no entendido como la ausencia de conflictos, sino como impartición de justicia”, recalcó.
Agregó que se tiene la expectativa de que con los diálogos y la promoción de esta ley se coloque el tema de la paz y justicia en la opinión pública nuevamente.

Por otro lado, Leslie Molina, directora de la asociación Somos Autistas Juárez que atiende a infancias con neurodivergencias, consideró fundamental que la ley contemple la erradicación de todas las formas de discriminación como un atributo importante para la paz.

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Lula abre Cúpula do BRICS com apelo por investimentos para a paz e segurança

LIBRE CIRCULACIÓN DE INFORMACIÓN

Um artigo de BRICS Brasil

Na abertura da 17ª Cúpula do BRICS, neste domingo, 7/7, no Rio de Janeiro, o presidente Luiz Inácio Lula da Silva analisou o panorama de crise do multilateralismo, com a emergência de múltiplos conflitos e seus efeitos para a autonomia dos países, a segurança e as economias.

Na Sessão plenária “Paz e Segurança e Reforma da Governança Global, Lula foi enfático ao defender que países precisam abandonar os gastos militares para investir na implementação da Agenda 2030 das Nações Unidas e não em guerras.

“É mais fácil destinar 5% do PIB para gastos militares do que alocar os 0,7% prometidos para Assistência Oficial ao Desenvolvimento. Isso evidencia que os recursos para implementar a Agenda 2030 existem, mas não estão disponíveis por falta de prioridade política. É sempre mais fácil investir na guerra do que na paz”, disse o presidente brasileiro.

Lula destacou o papel dos países fundadores do BRICS para uma “nova realidade multipolar do século XXI”. Ao defender a reforma da governança global, ele pontuou a capacidade do grupo de, desde suas realidades, se tornar “uma força capaz de promover a paz e de prevenir e mediar conflitos”.

“Podemos lançar as bases de uma governança revigorada. Para superar a crise de confiança que enfrentamos, é preciso transformar profundamente o Conselho de Segurança. Torná-lo mais legítimo, representativo, eficaz e democrático”, defendeu Lula.

Leia o discurso do presidente Lula na íntegra, durante a sessão “Paz e Segurança, Reforma da Governança Global” do BRICS

Pela quarta vez o Brasil sedia uma Cúpula do BRICS. De todas, esta é a que ocorre em cenário global mais adverso. 

A ONU completou 80 anos no último dia 26 de junho e presenciamos um colapso sem paralelo do multilateralismo.

O advento da ONU marcou a derrota do nazi-fascismo e o nascimento de uma esperança coletiva.

A grande maioria dos países que hoje integram o BRICS foram seus membros fundadores.

Dez anos depois, a Conferência de Bandung refutou a divisão do mundo em zonas de influência e avançou na luta por uma ordem internacional multipolar.

O BRICS é herdeiro do Movimento Não-Alinhado.

Com o multilateralismo sob ataque, nossa autonomia está novamente em xeque.

Avanços arduamente conquistados, como os regimes de clima e comércio, estão ameaçados.

Na esteira da pior crise sanitária em décadas, o sistema de saúde global é alvo de investida sem precedentes.

Exigências absurdas sobre propriedade intelectual ainda restringem o acesso a medicamentos.

O direito internacional se tornou letra morta, juntamente com a solução pacífica de controvérsias.

Nos defrontamos com um número inédito de conflitos desde a Segunda Guerra Mundial.

A recente decisão da OTAN alimenta a corrida armamentista.

É mais fácil destinar 5% do PIB para gastos militares do que alocar os 0,7% prometidos para Assistência Oficial ao Desenvolvimento.

Isso evidencia que os recursos para implementar a Agenda 2030 existem, mas não estão disponíveis por falta de prioridade política.

É sempre mais fácil investir na guerra do que na paz.

As reuniões do Conselho de Segurança da ONU reproduzem um enredo cujo desfecho todos conhecemos: perda de credibilidade e paralisia.

Ultimamente sequer é consultado antes do início de ações bélicas.

Velhas manobras retóricas são recicladas para justificar intervenções ilegais.

(El artículo continúa en el lado derecho de la página)

(Clickear aqui para una versión en inglês del discurso.)

 

Question related to this article:

Where in the world can we find good leadership today?

(El artículo continúa de la parte izquierda de la página)

Assim como ocorreu no passado com a Organização para a Proibição de Armas Químicas, a instrumentalização dos trabalhos da Agência Internacional de Energia Atômica coloca em jogo a reputação de um órgão fundamental para a paz.

O temor de uma catástrofe nuclear voltou ao cotidiano.

As violações recorrentes da integridade territorial dos Estados, em detrimento de soluções negociadas, solapam os esforços de não-proliferação de armas atômicas.

Sem amparo no direito internacional, o fracasso das ações no Afeganistão, no Iraque, na Líbia e na Síria tende a se repetir de forma ainda mais grave.

Suas consequências para a estabilidade do Oriente Médio e Norte da África, em especial no Sahel, foram desastrosas e até hoje são sentidas.

No vazio dessas crises não-solucionadas, o terrorismo encontrou terreno fértil.

A ideologia do ódio não pode ser associada a nenhuma religião ou nacionalidade.

O Brasil repudiou os atentados na Caxemira.

Absolutamente nada justifica as ações terroristas perpetradas pelo Hamas.

Mas não podemos permanecer indiferentes ao genocídio praticado por Israel em Gaza e a matança indiscriminada de civis inocentes e o uso da fome como arma de guerra.

A solução desse conflito só será possível com o fim da ocupação israelense e com o estabelecimento de um Estado palestino soberano, dentro das fronteiras de 1967.

O governo brasileiro denunciou as violações à integridade territorial do Irã, como já havia feito no caso da Ucrânia.

É urgente que as partes envolvidas na guerra na Ucrânia aprofundem o diálogo direto com vistas a um cessar-fogo e uma paz duradoura.

O Grupo de Amigos para a Paz, criado por China e Brasil e que conta com a participação de países do Sul Global, procura identificar possíveis caminhos para o fim das hostilidades.

Gravíssimas crises em outras partes do mundo seguem ignoradas pela comunidade internacional.

No Haiti tivemos a MINUSTAH, mas a comunidade internacional abandonou o país antes da hora. O Brasil apoia a ampliação urgente do papel da Missão da ONU no país, que combina ações de segurança e desenvolvimento.

Senhoras e senhores,

Nas oito décadas de funcionamento das Nações Unidas, nem tudo foi fracasso.

A organização foi central no processo de descolonização.

A proibição do uso de armas biológicas e químicas é exemplo do que o compromisso com o multilateralismo pode alcançar.

O sucesso de missões da ONU no Timor-Leste demonstra que é possível promover a paz e a estabilidade.

A América Latina fez a opção, desde 1968, por ser uma Zona Livre de Armas Nucleares.

A União Africana também consolida seu protagonismo na prevenção e resolução de conflitos que afligem aquele continente.

Se a governança internacional não reflete a nova realidade multipolar do século XXI, cabe ao BRICS contribuir para sua atualização.

Sua representatividade e diversidade o torna uma força capaz de promover a paz e de prevenir e mediar conflitos.

Podemos lançar as bases de uma governança revigorada.

Para superar a crise de confiança que enfrentamos, é preciso transformar profundamente o Conselho de Segurança.

Torná-lo mais legítimo, representativo, eficaz e democrático.

Incluir novos membros permanentes da Ásia, da África e da América Latina e do Caribe.

É mais do que uma questão de justiça.

É garantir a própria sobrevivência da ONU.

Esse é o espírito do “Chamado à Ação sobre a Reforma da Governança Global” lançado pela presidência brasileira do G20.

Adiar esse processo torna o mundo mais instável e perigoso.

Cada dia que passamos com uma estrutura internacional arcaica e excludente é um dia perdido para solucionar as graves crises que assolam a humanidade.

Muito obrigado.

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Boletín español: el 1 de julio de 2025

EL PUEBLO SALE A LAS CALLES

Cansados ​​de las guerras y el militarismo en sus países, personas de toda Europa, Norteamérica y Oriente Medio salieron a las calles a protestar.

En Estados Unidos, más de 5 millones de personas participaron en las manifestaciones “No Kings” / Sin Reyes el 14 de junio para protestar contra la escalada de abusos de poder del presidente Trump. CPNN republicó fotos de estas manifestaciones en los 50 estados. Uno de los organizadores, Joseph Gerson, de Mass Peace Action, explicó: “Si tenían alguna duda sobre las ambiciones tiránicas de Trump y MAGA (Make America Great Againe) y la amenaza que representan para la democracia, consideren la movilización ilegal y total de tropas de la Guardia Nacional por parte de Trump, el envío de marines para reprimir las protestas en Los Ángeles, la amenaza de arrestar al gobernador Newsom, o el estúpido regalo de cumpleaños que Trump se hizo a sí mismo: su desfile militar enormemente costoso e innecesario. »

El mapa publicado por CPNN muestra que miles de manifestaciones tuvieron lugar en todo Estados Unidos, incluso en estados que votaron por Trump.

En San Antonio, Texas, la manifestación fue recibida por la Guardia Nacional enviada por el gobernador pro-Trump, quien predijo violencia. Sin embargo, la manifestación se convirtió en una fiesta con mariachis y conjuntos musicales. Según el alcalde, “Una vez más, San Antonio ha demostrado que tenemos una larga tradición de manifestaciones y protestas pacíficas en apoyo de los derechos humanos y civiles”.

En La Haya, Países Bajos, el 15 de junio, una manifestación contra el apoyo del gobierno al genocidio israelí fue tan grande que se extendió por cinco kilómetros, como se muestra en un video publicado en CPNN. Organizaciones de derechos humanos como Amnistía Internacional y Oxfam organizaron la manifestación a través de la ciudad hasta la Corte Internacional de Justicia, creando una “línea roja”. Muchos ondearon banderas palestinas y algunos corearon “¡Alto al Genocidio!”. Transformando un parque del centro de la ciudad en un mar rojo durante una tarde soleada.

Una semana después, los manifestantes volvieron a tomar las calles de La Haya para protestar contra la reunión de la OTAN sobre el rearme europeo. Otras grandes manifestaciones tuvieron lugar en Roma y Bruselas por el mismo motivo. Tanto en Roma como en Bruselas, la participación alcanzó las 30.000 personas, como muestran vídeos publicados por fuentes en India. Los manifestantes condenaron la expansión de los presupuestos militares en Europa, que se produce a expensas directas de los servicios públicos tales como la sanidad, la educación y otros.

En Israel, el 28 de junio decenas de miles de manifestantes llenaron la Hostage Square en Tel Aviv para exigir el fin de la guerra en Gaza con un acuerdo que permita el regreso de todos a sus hogares.

El ataque israelí/estadounidense contra Irán llevó a cientos de miles de personas a las calles en protestas en ciudades de todo el país. Desde Teherán, Tohid Asadi, de Al Jazeera, describió las manifestaciones del viernes como “de una escala sin precedentes”. “Es importante recordar que una parte considerable de la población de Teherán decidió abandonar la ciudad tras los ataques, pero seguimos viendo una fuerte movilización”, declaró. “Desde el primer día de esta guerra, hemos visto una profunda indignación en la ciudadanía”. Ahora, están saliendo a las calles para expresar su descontento.

Miles de personas participaron en una Marcha sobre Gaza, inspirada en el velero Madleen, la flotilla de Gaza, a bordo del cual la activista ambiental Greta Thunberg zarpó para romper el bloqueo de Gaza y fue abordada ilegalmente suendo capturada por Israel (un acto de piratería). CPNN publicó un video de la Marcha sobre Gaza. La abogada alemana Melanie Schweizer explicó que esta iniciativa pacífica envía un mensaje de solidaridad internacional, con el objetivo de:

° Representar a la sociedad civil en los países participantes;
° Involucrar a sindicatos, organizaciones de derechos humanos, los sectores médico y humanitario, y personas de todos los ámbitos para garantizar que se escuche la voz de la sociedad civil global;
° Enfatizar el carácter no violento y voluntario de la marcha: no cuenta con apoyo gubernamental y los participantes autofinancian su viaje.

La Marcha sobre Gaza fue bloqueada por las autoridades egipcias, y ninguna de las marchas y manifestaciones ha impedido aún la escalada del genocidio, la guerra y los preparativos para ella. Sin embargo, las manifestaciones sirven de advertencia acerca que el pueblo no apoya sus guerras y no tiene miedo de salir a las calles para oponerse a estas.

Si bien las políticas represivas de Rusia y Ucrania han impedido las protestas callejeras contra su guerra, otra forma de resistencia podría resultar eficaz. Los 100.000 desertores registrados de Ucrania y Rusia c onstituyen un ejército invisible por la paz. Desde el comienzo de la guerra, Rusia ha perdido a un gran número de sus ciudadanos científicos y artístas que han huido del país en protesta. Se estima que esta cifra asciende a 700.000.

El escenario está preparado para un movimiento global contra la guerra.

PARTICIPACIÓN DEMOCRATICA


USA: No Kings rallies in all 50 states

DESAROLLO SUSTENTABLE


300 Participants from 60 Countries Attend Annual Forum of China and Globalization

LIBERTAD DE INFORMACIÓN


European Protests against NATO

IGUALDAD HOMBRES/MUJERES


France: Thirty Years of Service to Immigrant Women

  

TOLERANCIA Y SOLIDARIDAD


Gaza Floatilla Ship Madleen Begins Voyage to Gaza

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EDUCACIÓN PARA PAZ


México: La UNAM no puede permanecer neutral ante la escalada de violencia y el resurgimiento de visiones autoritarias: Rector Lomelí Vanegas

DESARME Y SEGURIDAD


Ola de paz 2025

DERECHOS HUMANOS


The Hague: Rally against Gaza genocide June 15
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Ola de paz 2025

DESARME Y SEGURIDAD .

Un anuncio de World Beyond War

Manera fácil de llegar a esta página: http://24hourpeacewave.org

La cuarta ola de paz anual de 24 horas tendrá lugar el 12 de julio de 2025.
Contáctanos para participar.

La Ola de la Paz es una transmisión por Zoom de 24 horas que presenta acciones por la paz en vivo en calles y plazas del mundo, recorriendo el planeta con la luz del sol. La Ola de la Paz visita decenas de lugares alrededor del mundo e incluye manifestaciones, conciertos, producción de obras de arte, donaciones de sangre, instalación de postes de la paz, bailes, discursos y manifestaciones públicas de todo tipo.

Pregunta(s) relacionada(s) al artículo

What is the United Nations doing for a culture of peace?

En 2025 alentamos a los participantes a abordar la necesidad de abolir las armas nucleares.

Todas las partes contarán con subtítulos traducidos automáticamente en Zoom. Algunas partes contarán con interpretación de voz humana.

Organizado por: International Peace Bureau, Stop the War Coalition Philippines, Gensuikyo, and World BEYOND War.

La Ola de Paz ocurrirá el 12 de julio de 2025, de 0:00 a 24:00 UTC. En Japón, será de 9:12 a. m. del 9 de julio a 13:2 a. m. del 12 de julio. En Europa, será de 2:13 a. m. del 8 de julio a 11:8 a. m. del 12 de julio. En EE. UU. y Canadá, hora del este, será de XNUMX:XNUMX p. m. del XNUMX de julio a XNUMX:XNUMX p. m. del XNUMX de julio.

Obtenga el enlace de Zoom para ver la ola de paz
Host Contact Info: David, david@worldbeyondwar.org

Incorpore el formulario de registro en su propio sitio web
Vea las olas de paz de los años pasados
https://worldbeyondwar.org/wavesofpast/

(Clickear aquí para la version inglês u aquí para la version francês.)

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México: La UNAM no puede permanecer neutral ante la escalada de violencia y el resurgimiento de visiones autoritarias: Rector Lomelí Vanegas

EDUCACIÓN PARA LA PAZ

Un artículo de UNAM: Universidad Nacional Autónoma de México

Al presentar la estrategia “Cultura de Paz: un semillero universitario”, el rector de la UNAM, Leonardo Lomelí Vanegas, afirmó que esta casa de estudios no puede permanecer neutral ante la creciente escalada de violencia, el resurgimiento de visiones autoritarias, extremismos religiosos, nacionalismos y xenofobia.

“Nuestra misión es alimentar el pensamiento crítico, generar alternativas y sembrar esperanza. La paz debe surgir tanto en las aulas como en los núcleos familiares y comunitarios, fomentarse en toda práctica cotidiana y manifestarse en la palabra que dialoga en lugar de confrontar”, aseveró luego de firmar el Acuerdo por el que se crea el Programa Universitario de Cultura de Paz y Erradicación de las Violencias.


Vídeo de la conferencia

Acompañado por el secretario de Educación Pública del Gobierno de México, Mario Delgado Carrillo; y la Premio Nobel de la Paz 1992, Rigoberta Menchú Tum, Lomelí Vanegas precisó que hoy la Universidad da un paso firme con esta estrategia que apuesta a modificar de raíz los marcos de interacción y los procesos mediante los cuales tomamos decisiones; y promover la cultura de paz, la cual se entiende como justicia, inclusión, respeto mutuo, sostenibilidad y cooperación.



“La violencia es un comportamiento aprendido culturalmente, y como tal, puede desarraigarse. La paz no es su opuesto pasivo, sino parte del mismo proceso: se elige y se practica con conciencia y compromiso. También exige cambios culturales de gran calado, voluntad política y el involucramiento activo de las instituciones públicas y privadas y de la sociedad civil”, apuntó.



El rector detalló que el Programa Universitario se articula en ejes estratégicos como la formación y docencia, la investigación aplicada, la incidencia universitaria, fortaleciendo protocolos e incentivando la mediación comunitaria ante situaciones de violencia; la promoción de la paz mediante la palabra, el arte y la cooperación; y la creación de redes con actores nacionales e internacionales que trabajan en la construcción de una paz duradera.



Las acciones serán concretas, medibles y de impacto directo: cursos para estudiantes de nuevo ingreso, un diagnóstico puntual por plantel y una asignatura transversal sobre Cultura de Paz y Mediación a partir del próximo año, agregó en el Auditorio de la planta baja de la torre de Rectoría.



También subrayó que la paz en el futuro depende de lo que hoy seamos capaces de imaginar, construir y defender colectivamente. La UNAM tiene la fortaleza, las capacidades y el deber para convertirse en un semillero de paz dentro y fuera de nuestras fronteras. “Hagamos de ella un espacio donde florezca, aún más, la justicia, la igualdad, la solidaridad y la pluralidad. Que esta iniciativa universitaria nos impulse a convertir la paz en una experiencia concreta: no un horizonte inalcanzable, sino una forma de educar desde el cuidado y de habitar, en común, un presente digno”.



El rector manifestó su preocupación por la situación que prevalece en ciudades de Estados Unidos, en particular en Los Ángeles, California, donde detenciones de migrantes han provocado protestas. Indicó que es muy importante que las acciones que llevan las naciones para regular los flujos migratorios sean respetuosas de los derechos humanos y se apeguen al marco jurídico internacional y de cada país.



Puntualizó la solidaridad de la UNAM con las personas migrantes que pasan por momentos difíciles, reprobó la violencia, venga de donde venga e indicó que la Universidad Nacional se suma al exhorto de la presidenta de la República en favor de la paz y en contra de cualquier provocación.


(Clickear aquí para la version inglês.)

Question for this article:

Where is peace education taking place?

Promover valores

Al hacer uso de la palabra, Mario Delgado celebró que la Universidad Nacional fomente la cultura de paz, la cual se dará necesariamente en la educación. A partir del proyecto de la Nueva Escuela Mexicana se impulsa el respeto a la vida, a la dignidad humana, la igualdad, la no violencia, la promoción del diálogo y la búsqueda de acuerdos pacíficos en el aula, en el entorno escolar y la comunidad.



Además, se difunden valores como la tolerancia, el respeto a los demás, la equidad de género, la no discriminación, el respeto a la diversidad, al medio ambiente y a las mujeres.



Mediante un videomensaje, la secretaria de Gobernación, Rosa Icela Rodríguez Velázquez, felicitó a la UNAM por el Programa que brindará a su comunidad los valores necesarios para abonar a la cultura de la paz y a la correcta mediación de los conflictos.



“Si todos aportamos un granito de arena para la transformación de nuestra amada nación, lograremos un México mejor para nuestros niños, jóvenes y nuestras próximas generaciones. México no está condenado a la guerra, sino a la paz”, refirió.



Asimismo, el secretario de Relaciones Exteriores, Juan Ramón de la Fuente, consideró, también en un videomensaje, como un gran acierto de la UNAM impulsar en estos momentos el Programa, pues vivimos una situación crítica a nivel mundial en donde hay 120 conflictos armados que afectan a más de 300 millones de personas.


El reto global, acotó, es enorme y la participación de las mujeres en la construcción y el mantenimiento de la paz es fundamental, porque hay evidencias contundentes de que ellas son más eficaces para construir y mantener la paz a lo largo del tiempo.


La Premio Nobel, Rigoberta Menchú Tum, comentó que la educación es la única alternativa para construir y garantizar una cultura de paz. Por ello, felicitó la estrategia de la UNAM para promover esta cultura que incluye a la comunidad científica y al talento de nuestras juventudes, a fin de que crezcan en un mundo plural, diverso, pero también desafiante para la dignidad humana.



“En la trayectoria de la UNAM la educación es fundamental para contribuir a una humanidad que anhela la paz como un bien común, y sobre todo que enfatiza la necesidad de crear una perspectiva de liderazgo que tenga la capacidad de facilitar diálogos, mediaciones y acompañamiento”, destacó.



El director del Centro Noruego para la Resolución de Conflictos, Dag Nylander, enfatizó su orgullo de participar de la iniciativa de la Universidad Nacional que servirá para estrechar lazos entre su país y México en el ámbito de la resolución pacífica de conflictos, de controversias y la facilitación de acuerdos de paz.



Se refirió a la relevancia de la estrategia, en un momento en que el mundo atraviesa uno de los periodos de mayor conflictividad desde la Guerra Fría, y en el que es necesario apuntalar el sistema de Naciones Unidas y reforzar el multilateralismo. “Estamos plenamente comprometidos en apoyar iniciativas que incrementan las posibilidades de éxito de esfuerzos de resolución de conflictos y creemos que la colaboración interregional es clave”.



El coordinador de Proyectos Especiales de la UNAM, Néstor Martínez Cristo, expuso: “Cultura de paz, un semillero universitario” busca institucionalizar la cultura de paz y convertirla en un eje transversal en las políticas de desarrollo de esta casa de estudios.


Aspira a sembrar la semilla de cultura de paz entre las y los s universitarios más jóvenes. El desafío es construir ciudadanía crítica y empática. Busca también redimensionar la titánica labor que todos los días se realiza en la UNAM para prevenir y atender las diferentes violencias.


En la presentación, además, estuvieron la presidenta en turno de la Junta Gobierno de la UNAM, Elena Centeno García; el presidente de la Junta de Patronos, Mario Luis Fuentes Alcalá; los exrectores de esta casa de estudios, José Sarukhán Kermez, José Narro Robles y Enrique Graue Wiechers.



Así como el jefe de la Oficina del secretario de Relaciones Exteriores, Roberto de León Huerta; y el representante de la UNESCO en México, Andrés Morales; entre otras personalidades de organizaciones de la sociedad civil, de universidades e instituciones que trabajan en favor de la cultura de la paz.

Boletín español: el 1 de junio de 2025

EL RENACIMIENTO DEL MANIFIESTO DE PAZ

Este año, encontrar buenas noticias es cada vez más difícil.

Israel continúa cometiendo los crímenes de guerra más atroces de los últimos años contra el pueblo palestino, incluido el genocidio en Gaza. Y esta práctica sigue contando con el apoyo de Estados Unidos. Mientras tanto, Europa se rearma como si se preparara para la Tercera Guerra Mundial, sin percatarse de que las armas nucleares han transformado la naturaleza de la guerra. Estados Unidos sigue siendo el líder mundial en producción de armas, anunciando el mayor presupuesto militar de su historia. Las guerras continúan en Ucrania y Sudán, mientras que India y Pakistán han desencadenado lo que podría haberse convertido en una guerra nuclear.

Como afirman The Elders: «El riesgo de una catástrofe nuclear es mayor que en cualquier otro momento desde la Guerra Fría. Los líderes están violando el derecho internacional y erosionando las normas fundamentales. Estamos retrocediendo hacia un mundo donde el estado de derecho está siendo reemplazado por el dominio del poder, con una nueva y desestabilizadora carrera armamentista nuclear».

Las pocas buenas noticias que se presentan a continuación se refieren principalmente a las protestas contra estas guerras y rearmes. Como indicamos en el boletín del mes pasado, CPNN no puede simplemente difundir noticias a favor de una cultura de paz.

¡DEBEMOS CREARLO!

El mes pasado, el lanzamiento del Manifiesto de Paz 2025 fracasó. Quizás seas una de las cientos de personas que visitaron nuestro sitio web pero no publicaron el Manifiesto en redes sociales. Y quizás, como nos comentaron algunos lectores, ¿te parecieron demasiado complicadas las instrucciones?

Por eso, este mes relanzamos la iniciativa con un sitio web rediseñado que ofrece un proceso sencillo para publicar el Manifiesto en redes sociales.

Visita nuestro sitio web, https://activatingpeace.org, y haz clic en Facebook, Instagram, LinkedIn o Twitter para compartir el Manifiesto.

Para tener éxito, el Manifiesto debe ser ampliamente compartido y viralizarse, y seguir haciéndolo hasta lograr una cultura de paz.

No basta con difundirlo. ¡Debemos crear buenas noticias!

Esta es la página principal de nuestro nuevo sitio web

EL MANIFIESTO DE LA PAZ

Estoy harto de la cultura de la guerra,
así que apoyo la cultura de la paz,
y seguiré difundiendo el mensaje
en redes sociales hasta que ganemos.
Vivo en [su ciudad, país]

¡SE GUSTE! ¡COMPARTI! ¡HAZLO VIRAL! ¡CREA UN MOVIMIENTO GLOBAL!

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Para los educadores que deseen promover el Manifiesto de la Paz en una clase escolar o un grupo de jóvenes, haga clic aquí.

DESARME Y SEGURIDAD


The People’s Peace Summit in Jerusalem, final day. Israelis and Palestinians together to say ‘Peace now’

DESAROLLO SUSTENTABLE


78% of Russian students consider climate change to be a problem

LIBERTAD DE INFORMACIÓN


Joint Statement on Palestine by Seven European Countries

IGUALDAD HOMBRES/MUJERES


Urgent Call for Peace Launched by Indian and Pakistani Feminists

  

TOLERANCIA Y SOLIDARIDAD


Pope Leo XIV appeals for ‘no more war’ in first Sunday message

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EDUCACIÓN PARA PAZ


Kurdish language at the forefront of Turkey’s peace process: Recognition demands intensify

PARTICIPACIÓN DEMOCRATICA


Uruguay: The 5th World Forum of Cities and Territories of Peace

DERECHOS HUMANOS


Tens of thousands protest in The Hague against Gaza war

Uruguay. El 5° Foro Mundial de Ciudades y Territorios de Paz

. . PARTICIPACIÓN DEMOCRATICA . .

Un artículo de Ciudad de Montevideo

La sesión plenaria inaugural del 5° Foro Mundial de Ciudades y Territorios de Paz, que se realizó a la hora 17.00 en la Sala Oeste del Antel Arena, contó con la participación del intendente de Montevideo, Mauricio Zunino, junto a la directora de la División Relaciones Internacionales, Fabiana Goyeneche; el presidente de CGLU y alcalde de La Haya, Jan Van Zanen, además de la subsecretaria del Ministerio de Relaciones Exteriores, Valeria Csukasi; y la vicepresidenta de la República, Carolina Cosse, como representantes del gobierno nacional. 

Zunino destacó la importancia de las ciudades y su gobernanza para ayudar a resolver los distintos tipos de conflictividad y de convivencia urbana y destacó a la desigualdad existente como uno de los elementos más importantes que generan violencia en el mundo. 

El intendente de Montevideo resaltó que, este tipo de instancias de amplia participación, colaboran para poder reflexionar sobre cómo se dirimen los conflictos y “otro tipo de violencias como son la xenofobia, la discriminación, la violencia basada en género, y otros males que existen en la ciudades”.

Ante ese tipo de situaciones, los gobiernos de las ciudades pueden implementar un conjunto de acciones que integran procesos de reflexión, de cooperación e intercambio de buenas prácticas así como “el premio de la paz para aquellas ciudades que han trabajado y aportan soluciones adecuadas” a estas necesidades, ayuda a incentivar transformaciones de la sociedad.

( Clickear aquí para una version en inglês.)

Pregunta(s) relacionada(s) al artículo

How can culture of peace be developed at the municipal level?

Zunino también destacó la participación de 180 representantes extranjeros de todos los continentes, que brinda un marco importante por la calidad y experiencia de las ponencias, a lo que se suma el aporte local. Además, resaltó la posibilidad de interactuar con agencias multilaterales que aprovechan la instancia de encuentro para contactos y coordinaciones con los gobiernos, así como con organizaciones de la sociedad civil que también son parte del evento.

La sesión inaugural fue cerrada con la intervención de la vicepresidenta de la República Oriental del Uruguay, quien agradeció especialmente a quienes participan y destacó la importancia que tiene, para Montevideo y el país, la realización del foro.

En su alocución, Cosse se refirió a la incertidumbre como un dato de la realidad actual pero reflexionó, desde su formación científica, que en los trabajos que se desarrollan en la ciencia “la incertidumbre es la hoja del problema, no es una cosa mala. Uno no sabe la solución y no sabe de qué se trata, por lo que la incertidumbre es normal” y recordó que la incertidumbre puede “responder a un aluvión innovador, a una urgente necesidad” y se pone compleja cuando no responde a esas necesidades.

En ese sentido, Cosse aseguró que ante la incertidumbre también existen acuerdos, como la democracia, “ese gran acuerdo social” que brinda un marco para resolver conflictos y que es “de las certidumbres mínimas que necesita el ser humano”.

Cosse finalizó afirmando que, así como la verdad está en lo local, en las esquinas, en los barrios, “allí también están los problemas, pero allí también está la esperanza, siempre, siempre, no importa que tan grande sea el problema, si hay una esperanza va a surgir de ahí” y declaró su orgullo por ser parte de un gobierno que reconoce públicamente la importancia del multilateralismo y la importancia de las ciudades. 

El Foro Mundial de Ciudades y Territorios de Paz es una de las dos actividades que se realizan en el marco de Montevideo, Destino de Paz: un evento que concentra propuestas de formación, intercambio y exposición, culturales y de entretenimiento. 
Acceda a los ejes temáticos y a las actividades del 5° Foro Mundial de Ciudades y Territorios de Paz.

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España: Recogidas de firmas por la paz, “no a la guerra y no al rearme de Europa”

DESARME Y SEGURIDAD .

Un artículo de Tribuna Avila

El Movimiento por la Paz ha iniciado una recogida de firmas para interpelar al Gobierno de España ante la estrategia de rearme de Europa.

En la concentración por la paz del pasado lunes, que se celebra, como es habitual, en el Jardín de San Roque, junto a la Estatua dedicada a los Derechos Humanos, el Movimiento por la Paz dio a conocer una nueva iniciativa puesta en marcha, a través de la cual se están recogiendo firmas de la ciudadanía para solicitar al Gobierno de España que intervenga ante Europa frente a la estrategia de rearme que se viene poniendo en marcha en las últimas semanas.

La recogida de firmas se realizará a través del método tradicional de hojas, distribuidas en distintos lugares de la ciudad, a través de medios digitales que se irán compartiendo por redes sociales, mediante el siguiente enlace o Qr:
https://docs.google.com/forms/d/e/1FAIpQLSe-CNczPhyWm_Ad4FwVDEUPqNiK_hJxKJOWit5VKAr4Wyy5Uw/viewform

La intención del Movimiento por la Paz de Ávila es recoger el mayor número de firmas posible, durante las próximas semanas, con el objetivo de concienciar a los abulenses de la necesidad de contribuir con su firma a que cambie la dinámica de rearme en la que se está embarcando Europa y el riesgo que ello supone para las condiciones de vida y bienestar, y que aumente el riesgo de más conflictos bélicos.

Se hace público el manifiesto que justifica la recogida de firmas de la que se informa:

“Por la Paz, No a la Guerra y No al Rearme de Europa

La paz es una aspiración humana universal y la guerra es una tragedia que causa sufrimiento, muerte y destrucción. El respeto a la integridad territorial y la soberanía de los estados debe garantizarse a través del compromiso con el derecho internacional y la resolución pacífica de controversias a través del diálogo, la negociación y la mediación.

(Clickear aquí para una version inglês .

Pregunta(s) relacionada(s) al artículo

 

Is there resistance to the rearmament of Europe?

Promover una cultura de paz basada en el respeto, la tolerancia, la justicia y la cooperación supone apoyar los esfuerzos de la diplomacia, la prevención de conflictos y la construcción de la paz a través de organizaciones internacionales y la sociedad civil.
Reivindicar la paz y las alternativas diplomáticas es un ejercicio de responsabilidad de todas las personas e instituciones democráticas para construir un mundo más justo y seguro.

La estrategia de rearme en Europa supone un peligro para el proyecto político, social y económico de la Unión Europea porque pone en riesgo el bienestar y la lucha contra el cambio climático. El aumento del gasto militar no garantiza la seguridad y sólo alimenta la desconfianza y la escalada de tensiones, poniendo en riesgo políticas públicas y universales como la sanidad y la educación.

Es necesario el cese de las hostilidades en los conflictos en curso y reducir la tensión internacional. Los estados democráticos tienen que intervenir en las instituciones internacionales para fomentar el desarme a nivel regional y global, e incentivar la inversión en educación para la paz, el diálogo intercultural y la resolución no violenta de conflictos.

Desde el Movimiento por la Paz de Ávila invitamos a la ciudadanía suscribir este manifiesto con el objetivo de exigir al Gobierno de España que:

1.- Garantice el Estado de Bienestar y las políticas públicas frente a la estrategia de rearme de Europa y de España.

2.- Que impulse una estrategia diplomática en la Unión Europea para alcanzar un alto el fuego definitivo en Ucrania y Palestina que garantice un proceso de paz definitivo.

3.- Desarrolle un programa de iniciativas sociales, culturales y educativas encaminadas a fomentar la educación para la paz y en valores democráticos y de Derechos Humanos, insertado en el sistema educativo y en colaboración con las administraciones autonómicas y locales”.

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Última jornada de la Cumbre de los Pueblos por la Paz en Jerusalén. Juntos, israelíes y palestinos dicen «Paz ahora»

DESARME Y SEGURIDAD .

Un artículo de Pressenza

(Nota del editor 1: ¿Existe censura sionista en los principales medios de comunicación en idioma inglés? ¿Por qué no informaron sobre este evento?)

Miles de personas llenaron ayer todos los espacios disponibles del Centro Internacional de Convenciones de Jerusalén para asistir a la Cumbre de los Pueblos por la Paz. El evento fue un gran éxito, con un lleno total, aplausos entusiastas del público para todos los ponentes y una declaración clara y unánime contra la guerra y a favor de una solución política.

Organizada por la Coalición It’s Time (una alianza de más de 60 organizaciones por la paz, la reconciliación y la coexistencia), es la mayor reunión civil contra la guerra desde el 7 de octubre: un evento de dos días que comenzó el jueves 8 de mayo con un programa repleto de eventos culturales por toda la ciudad: proyecciones de películas, conciertos, exposiciones de arte de artistas judíos y árabes y, por supuesto, debates y reuniones (lista de eventos aquí: https://www.timeisnow.co.il/thursday-english). Y ayer, viernes, tuvo lugar el evento principal en el Centro Internacional de Convenciones de Jerusalén, con 12 sesiones simultáneas tras la sesión plenaria de la mañana y más de 5000 participantes, entre ellos varios militares israelíes opuestos a la guerra en curso, familias de rehenes, supervivientes de atentados terroristas, familiares que lloran a sus seres queridos víctimas de la guerra, residentes de la región fronteriza de Gaza, expertos jurídicos, artistas, diplomáticos, líderes de opinión, judíos y árabes, todos unidos en un fuerte llamamiento colectivo: «Es hora de poner fin a la guerra».

«Estamos aquí para reconstruir un campo fuerte por la paz », dijo el actor y presentador israelí Yossi Marshek al abrir la sesión de la mañana. A continuación, se escuchó el testimonio de los pilotos que, hace unas semanas, promovieron una carta muy comentada (ampliamente difundida en la prensa internacional) firmada por cientos de militares israelíes actualmente en servicio (o que ya no lo están), en la que denunciaban la inaceptabilidad de las operaciones bélicas contra objetivos civiles y pedían un alto el fuego inmediato.

Durante la sesión inaugural, titulada «Hay socios y existe una manera», surgieron muchas ideas, demasiadas para resumirlas en un solo artículo. Pero, sin duda, el tema principal de la sesión matutina fue el debate sobre las diversas soluciones que se barajan para alcanzar una solución política y estable al conflicto. Este punto fue abordado en particular por el ex primer ministro israelí Ehud Olmert y el ex ministro de Asuntos Exteriores palestino Nasser al-Qidwa, quienes presentaron su «plan de paz», en el que llevan trabajando desde hace mucho tiempo.

«La paz es esencial, pero debemos ofrecer a la comunidad internacional y a nuestros dos pueblos un plan que sea viable», afirmó Olmert, «y la única opción es la solución de dos Estados. Hay otras ideas, como la «solución de un solo Estado», con la que no estamos de acuerdo porque creemos que conduciría a un conflicto interminable entre los dos pueblos. Estamos a favor de una solución que pueda traer un cambio real entre los dos pueblos, y esa solución es garantizar a los palestinos el derecho a la autodeterminación y la libertad de movimiento y de voto en su propio Estado, junto al Estado de Israel, con plena igualdad para todos sus ciudadanos. Por lo tanto, nuestro plan prevé una solución de dos Estados basada en las fronteras de Israel anteriores a 1967: cuando el partido Likud llegó al poder, nadie creía que Menachem Begin haría las paces con Egipto y que Israel se retiraría del Sinaí, ¡pero sucedió!».

«Esta conferencia es sin duda importante», añadió Nasser al-Qidwa en un mensaje de vídeo desde Cisjordania. «Pero dado que el establishment israelí hará todo lo que esté en su mano para boicotear esta solución, nos corresponde a nosotros creer en la coexistencia y la redistribución de los territorios como única garantía de un futuro común. Y no hay duda de que hay que poner fin al colonialismo de los asentamientos. Hay que elegir: o bien creemos que esta tierra ya pertenece íntegramente a Israel, que por lo tanto tiene derecho a colonizarla y expulsar a las personas que viven allí en Cisjordania y Gaza; o bien debemos crear las condiciones para la coexistencia entre los dos Estados, creyendo en la división de los territorios sin excluir formas de cooperación. (…) Sin embargo, lo primero que hay que resolver es Gaza. Es urgente llegar a un acuerdo sobre la liberación de los rehenes, paralelamente a la liberación de los presos palestinos. Es evidente que la estructura de gobierno deberá estar vinculada a la Autoridad Nacional Palestina, que será responsable de la reconstrucción de Gaza.

(…) Por supuesto, habrá que negociar muchas cosas: los asentamientos, los refugiados, las medidas de seguridad en ambos bandos. Pero nada será posible si no creamos una nueva cultura entre israelíes y palestinos. Hoy estamos aquí para decir que debemos avanzar y construir juntos un futuro posible».

(Nota del editor 2: ¡Esto no es una guerra, es un genocidio! escribe un crítico palestino.)

(Clickear aquí para una version inglês o clickear aquí para una version francês..)

Pregunta(s) relacionada(s) al artículo

 
How can a culture of peace be established in the Middle East?

Solo unos minutos antes, el periodista palestino Mohammed Daraghmeh había descrito la situación en Cisjordania como casi completamente «israelizada»: «Al ir de Ramala a Nablus, hay toda una geografía e infraestructura —puentes, carreteras, señalización, granjas, plantas de energía solar— que te hace sentir como si estuvieras en Israel. Israel ha utilizado la guerra en Gaza como tapadera para anexionar efectivamente Cisjordania. El 60 % está ahora sujeto a planes de asentamiento según el plan de Smotrich, que ha creado un departamento para facilitar la expansión de los colonos, mientras que las comunidades palestinas se han convertido en cantones. (…) Si se deja a Israel y Palestina a su suerte, no hay esperanza. Llevan 30 años negociando sin éxito, con Israel cada vez comiéndose un trozo más grande del pastel que se pone sobre la mesa de negociaciones. Sin una presión externa suficiente para detener los asentamientos, no hay futuro para un Estado palestino. Pero me gustaría decir a los israelíes que la expansión de los asentamientos también sería contraproducente para ellos, porque al final tendremos que hablar inevitablemente de un único Estado, con todos los problemas que podemos prever. (…) Por lo tanto, es importante que la comunidad internacional se implique en esta cuestión, con sanciones para desalentar los asentamientos y frenar esta expansión, que de hecho dificulta cada vez más la solución de dos Estados».

Rula Hardal, codirectora (junto con la israelí May Pundak) de la organización A Land for All, también se pronunció sobre el tema: «Se habla de dos Estados, pero la realidad que se ha desarrollado sobre el terreno durante décadas no es la de la separación. Estamos interconectados de muchas maneras y debemos comprender que se necesita otro plan para responder a esta situación de interdependencia. Por eso proponemos una solución confederal, con instituciones y soluciones compartidas, por ejemplo, en los ámbitos de la salud, el medio ambiente, la educación, en otras palabras… tenemos que trabajar en la coexistencia. Luego hay cuestiones difíciles que las dos partes nunca han abordado realmente, como el derecho al retorno. Lo que ocurrió el 7 de octubre y la guerra genocida que siguió han sido puntos de no retorno, tanto para los palestinos como para los israelíes…».

May Pundak se hizo eco de este sentimiento: «Debemos tener en cuenta la cuestión del cambio climático, o la relacionada con el agua… debemos comprender que la segregación no garantiza un futuro seguro para ninguna de las partes. La interdependencia entre israelíes y palestinos es un punto importante».

Desde Ramala, el presidente palestino, Mahmud Abás, envió un mensaje en vídeo: «A través de la justicia, podemos garantizar la seguridad y el futuro de todos los pueblos de la región: la paz es posible y dependerá de todos nosotros hacerla realidad».

En representación de la tan evocada «comunidad internacional», el presidente francés, Emmanuel Macron, intervino en un mensaje de vídeo de cinco minutos de duración: «Nuestros corazones están con las familias israelíes y palestinas. Apoyamos con la mayor convicción este proceso de paz que ha hecho posible estos dos días en Jerusalén, coincidiendo con las celebraciones del fin de la guerra hace 80 años en Europa. Prometemos estar a su lado en cualquier iniciativa futura». También mencionó una reunión que se espera que tenga lugar en Arabia Saudí en junio. (Enlace al mensaje en YouTube aquí: https://www.youtube.com/watch?v=zkkDBUfo7gc)

Entre los numerosos discursos, también hubo algunos pronunciados por personas que se han visto personalmente afectadas por la guerra: Maoz Inon (uno de los principales organizadores de este evento), que perdió a sus padres el 7 de octubre; Liat Atzili, cuyo marido Aviv fue asesinado en el kibutz Nir Oz; Sigalit Hilel, madre de Ori, asesinado en el Festival de Música Nova; Elana Kaminka, madre de Yannai, también asesinado el 7 de octubre. «Llevamos más de un siglo siendo víctimas de este ciclo de violencia», afirmó Elana. «Es hora de utilizar todos nuestros recursos humanos y creativos para resolver este conflicto. Se lo debemos a nuestros hijos».

Palabras que se hicieron eco en la palestina Soumaya Bashir, de la organización Women Wage Peace, mientras se proyectaba en la pantalla principal el retrato sonriente de Vivien Silver (fundadora de la misma organización y también víctima de la masacre del 7 de octubre): «Como mujeres, afirmamos la vida frente a quienes solo quieren la muerte y la destrucción. No debemos refugiarnos en el silencio y el dolor, es hora de que todos nos unamos en la acción».
Y la periodista y activista Makbula Nassar hizo el llamado de cierre: «Escuchemos los gritos de los niños hambrientos de Gaza. Pongamos fin a la crueldad y los crímenes que hemos presenciado durante demasiado tiempo, porque no habrá un «día después» para nuestras conciencias. Todos merecemos liberarnos de esta opresión sin fin y solo podemos hacerlo eligiendo la paz».

Ambos días se retransmitieron en directo a decenas de manifestaciones de solidaridad en más de 20 ciudades de todo el mundo, entre ellas Londres, Berlín, Sidney, Nueva York y Boston.

Lista de artículos publicados anteriormente en Pressenza sobre la Cumbre de los Pueblos por la Paz en Jerusalén:

Entrevista con Maoz Inon: https://www.pressenza.com/es/2025/04/hacia-la-cumbre-de-los-pueblos-por-la-paz-en-jerusalen-8-y-9-de-mayo-entrevista-a-uno-de-los-organizadores-maoz-inon/

Entrevista con Aziz Abu Sarah: https://www.pressenza.com/es/2025/04/hacia-la-cumbre-de-los-pueblos-por-la-paz-en-jerusalen-8-y-9-de-mayo-entrevista-a-aziz-abu-sarah/

Entrevista con Nivine Sandouka: https://www.pressenza.com/es/2025/04/hacia-la-cumbre-de-los-pueblos-por-la-paz-en-jerusalen-8-y-9-de-mayo/

Entrevista con Mika Almog, May Pundak y Maya Savir: https://www.pressenza.com/es/2025/05/hacia-la-cumbre-de-los-pueblos-por-la-paz-en-jerusalen-8-9-de-mayo-las-mujeres-pueden-marcar-la-diferencia/

Programa del evento: https://www.pressenza.com/es/2025/05/cumbre-de-los-pueblos-por-la-paz-en-jerusalen-8-y-9-de-mayo-de-que-tipo-de-paz-estamos-hablando/

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