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Cúpula do BRICS firma compromisso histórico no Rio para uma governança mais inclusiva e sustentável

. . DESAROLLO SUSTENTABLE . .

Un artigo por Maiva D’Auria en BRICS Brasil

Os líderes das 11 maiores economias emergentes do mundo assinaram neste sábado, 6/7, no Rio de Janeiro, a Declaração Conjunta da 17ª Cúpula do BRICS. O documento, que traz o lema “Fortalecendo a Cooperação do Sul Global para uma Governança mais Inclusiva e Sustentável”, sela o compromisso do grupo com o fortalecimento do multilateralismo, a defesa do direito internacional e a busca por uma ordem global mais equitativa. A declaração reflete meses de articulação intensa, com mais de 200 reuniões e 200 novos mecanismos de cooperação criados ou fortalecidos em áreas como combate à fome, mudanças climáticas e tecnologias emergentes.

“Reafirmamos nosso compromisso com o espírito do BRICS de respeito e compreensão mútuos, igualdade soberana, solidariedade, democracia, abertura, inclusão, colaboração e consenso. Tomando por base as Cúpulas do BRICS nos últimos 17 anos, estendemos o compromisso de fortalecer a cooperação no BRICS expandido sob os três pilares de cooperação, política e de segurança; econômica e financeira; e cultural e interpessoal, bem como de aprimorar nossa parceria estratégica em benefício de nossos povos por meio da promoção da paz, de uma ordem internacional mais representativa e justa, de um sistema multilateral revigorado e reformado, do desenvolvimento sustentável e do crescimento inclusivo”, é o que diz um dos 126 compromissos assumidos pelos líderes. 

Na Cúpula do BRICS, os países-membros reafirmaram o engajamento com o multilateralismo e a defesa do direito internacional, incluindo os Propósitos e Princípios consagrados na Carta das Nações Unidas (ONU). O documento declara, ainda, a busca por maior participação de países em desenvolvimento, especialmente da África, América Latina e Caribe, nos processos e estruturas decisórias globais. 

Os países concordaram que, diante das realidades contemporâneas de um mundo multipolar, é fundamental que os países em desenvolvimento fortaleçam seus esforços para promover diálogo e consultas com vistas a uma governança global mais justa e equitativa e relações mutuamente benéficas entre as nações. “Reconhecemos que a multipolaridade pode ampliar as oportunidades para que os Países em Desenvolvimento e Mercados Emergentes (PDME) desenvolvam seu potencial construtivo e se beneficiem de uma globalização e cooperação econômicas universalmente vantajosas, inclusivas e equitativas. Destacamos a importância do Sul Global como motor de mudanças positivas, especialmente diante de significativos desafios internacionais, incluindo o agravamento das tensões geopolíticas, a desaceleração econômica e transformações tecnológicas aceleradas, medidas protecionistas e desafios migratórios.”

Finanças

Na área financeira, os 11 países enfatizam a necessidade do aumento das quotas dos países emergentes e em desenvolvimento no FMI e o aumento da participação acionária no Banco Mundial. 

“Reiteramos que o realinhamento de cotas no FMI não deve ocorrer às custas dos países em desenvolvimento, mas refletir as posições relativas dos países na economia global e aumentar as cotas dos PDEMs”

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Question for this article:

What is the contribution of BRICS to sustainable development?

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Saúde

“Comprometemo-nos a apoiar ativamente os esforços para fortalecer a arquitetura global da saúde, promovendo a igualdade, a inclusão, a transparência e a capacidade de resposta, garantindo que nenhum país seja deixado para trás no cumprimento dos Objetivos de Desenvolvimento Sustentável relacionados à saúde”, traz o entendimento conjunto do BRICS.

Outro marco é o lançamento da Parceria para a Eliminação das Doenças Socialmente Determinadas, que é um avanço da equidade em saúde e demonstra o compromisso do BRICS em combater as causas profundas das disparidades em saúde, como a pobreza e a exclusão social.

Inteligência Artificial

Pela primeira vez, a governança da inteligência artificial (IA) passa a ter lugar de destaque na agenda do BRICS – é uma visão compartilhada do Sul Global sobre essa tecnologia inovadora e traz para o centro do debate aspectos econômicos e de desenvolvimento. Na declaração, os países reconheceram que a IA representa uma oportunidade singular para impulsionar a evolução rumo a um futuro mais próspero, mas para alcançar esse objetivo, a governança global da IA deve mitigar potenciais riscos e atender às necessidades de todos os países, incluindo os do Sul Global. “Um esforço global coletivo é necessário para estabelecer uma governança da IA que defenda nossos valores compartilhados, aborde riscos, construa confiança e garanta colaboração e acesso internacionais amplos e inclusivos”.

Mudança do Clima

Em preparação para a COP30, que também acontece sob liderança brasileira em novembro, os países reconheceram o Fundo Floresta Tropical para Sempre (TFFF) como um mecanismo inovador para mobilizar financiamento de longo prazo para a conservação das florestas tropicais, encorajando a realização de doações ambiciosas por potenciais parceiros. 

“Nossa Declaração-Marco na área de clima lança um mapa do caminho para, nos próximos cinco anos, transformar nossa capacidade de levantar recursos contra a mudança do clima. Com a escala coletiva do BRICS, lutaremos contra a crise climática deixando nossas economias mais fortes e mais justas”, pontua o documento.

Promovendo a Paz, a Segurança e a Estabilidade Internacionais

Um dos pilares da declaração é a preocupação com os conflitos em curso em diversas partes do mundo e com o atual estado de polarização e fragmentação da ordem internacional. Os líderes expressam apreensão diante da tendência atual de aumento crítico dos gastos militares globais, em detrimento do financiamento adequado para o progresso dos países em desenvolvimento. Eles defendem uma abordagem multilateral que respeite as diversas perspectivas e posições nacionais sobre questões globais cruciais, incluindo o desenvolvimento sustentável, a erradicação da fome e da pobreza e o enfrentamento global da mudança do clima, ao mesmo tempo em que expressamos profunda preocupação com tentativas de vincular segurança à agenda climática. 

Além da tradicional declaração de líderes, foram aprovados outros três outros documentos que refletem as prioridades da presidência brasileira: a Declaração Marco dos Líderes do BRICS sobre Finanças Climáticas; a Declaração dos Líderes do BRICS sobre Governança Global da Inteligência Artificial e a Parceria do BRICS para a Eliminação de Doenças Socialmente Determinadas. “Essas iniciativas refletem nossos esforços conjuntos para promover soluções inclusivas e sustentáveis para questões globais prementes”.

Lula abre Cúpula do BRICS com apelo por investimentos para a paz e segurança

LIBRE CIRCULACIÓN DE INFORMACIÓN

Um artigo de BRICS Brasil

Na abertura da 17ª Cúpula do BRICS, neste domingo, 7/7, no Rio de Janeiro, o presidente Luiz Inácio Lula da Silva analisou o panorama de crise do multilateralismo, com a emergência de múltiplos conflitos e seus efeitos para a autonomia dos países, a segurança e as economias.

Na Sessão plenária “Paz e Segurança e Reforma da Governança Global, Lula foi enfático ao defender que países precisam abandonar os gastos militares para investir na implementação da Agenda 2030 das Nações Unidas e não em guerras.

“É mais fácil destinar 5% do PIB para gastos militares do que alocar os 0,7% prometidos para Assistência Oficial ao Desenvolvimento. Isso evidencia que os recursos para implementar a Agenda 2030 existem, mas não estão disponíveis por falta de prioridade política. É sempre mais fácil investir na guerra do que na paz”, disse o presidente brasileiro.

Lula destacou o papel dos países fundadores do BRICS para uma “nova realidade multipolar do século XXI”. Ao defender a reforma da governança global, ele pontuou a capacidade do grupo de, desde suas realidades, se tornar “uma força capaz de promover a paz e de prevenir e mediar conflitos”.

“Podemos lançar as bases de uma governança revigorada. Para superar a crise de confiança que enfrentamos, é preciso transformar profundamente o Conselho de Segurança. Torná-lo mais legítimo, representativo, eficaz e democrático”, defendeu Lula.

Leia o discurso do presidente Lula na íntegra, durante a sessão “Paz e Segurança, Reforma da Governança Global” do BRICS

Pela quarta vez o Brasil sedia uma Cúpula do BRICS. De todas, esta é a que ocorre em cenário global mais adverso. 

A ONU completou 80 anos no último dia 26 de junho e presenciamos um colapso sem paralelo do multilateralismo.

O advento da ONU marcou a derrota do nazi-fascismo e o nascimento de uma esperança coletiva.

A grande maioria dos países que hoje integram o BRICS foram seus membros fundadores.

Dez anos depois, a Conferência de Bandung refutou a divisão do mundo em zonas de influência e avançou na luta por uma ordem internacional multipolar.

O BRICS é herdeiro do Movimento Não-Alinhado.

Com o multilateralismo sob ataque, nossa autonomia está novamente em xeque.

Avanços arduamente conquistados, como os regimes de clima e comércio, estão ameaçados.

Na esteira da pior crise sanitária em décadas, o sistema de saúde global é alvo de investida sem precedentes.

Exigências absurdas sobre propriedade intelectual ainda restringem o acesso a medicamentos.

O direito internacional se tornou letra morta, juntamente com a solução pacífica de controvérsias.

Nos defrontamos com um número inédito de conflitos desde a Segunda Guerra Mundial.

A recente decisão da OTAN alimenta a corrida armamentista.

É mais fácil destinar 5% do PIB para gastos militares do que alocar os 0,7% prometidos para Assistência Oficial ao Desenvolvimento.

Isso evidencia que os recursos para implementar a Agenda 2030 existem, mas não estão disponíveis por falta de prioridade política.

É sempre mais fácil investir na guerra do que na paz.

As reuniões do Conselho de Segurança da ONU reproduzem um enredo cujo desfecho todos conhecemos: perda de credibilidade e paralisia.

Ultimamente sequer é consultado antes do início de ações bélicas.

Velhas manobras retóricas são recicladas para justificar intervenções ilegais.

(El artículo continúa en el lado derecho de la página)

(Clickear aqui para una versión en inglês del discurso.)

 

Question related to this article:

Where in the world can we find good leadership today?

(El artículo continúa de la parte izquierda de la página)

Assim como ocorreu no passado com a Organização para a Proibição de Armas Químicas, a instrumentalização dos trabalhos da Agência Internacional de Energia Atômica coloca em jogo a reputação de um órgão fundamental para a paz.

O temor de uma catástrofe nuclear voltou ao cotidiano.

As violações recorrentes da integridade territorial dos Estados, em detrimento de soluções negociadas, solapam os esforços de não-proliferação de armas atômicas.

Sem amparo no direito internacional, o fracasso das ações no Afeganistão, no Iraque, na Líbia e na Síria tende a se repetir de forma ainda mais grave.

Suas consequências para a estabilidade do Oriente Médio e Norte da África, em especial no Sahel, foram desastrosas e até hoje são sentidas.

No vazio dessas crises não-solucionadas, o terrorismo encontrou terreno fértil.

A ideologia do ódio não pode ser associada a nenhuma religião ou nacionalidade.

O Brasil repudiou os atentados na Caxemira.

Absolutamente nada justifica as ações terroristas perpetradas pelo Hamas.

Mas não podemos permanecer indiferentes ao genocídio praticado por Israel em Gaza e a matança indiscriminada de civis inocentes e o uso da fome como arma de guerra.

A solução desse conflito só será possível com o fim da ocupação israelense e com o estabelecimento de um Estado palestino soberano, dentro das fronteiras de 1967.

O governo brasileiro denunciou as violações à integridade territorial do Irã, como já havia feito no caso da Ucrânia.

É urgente que as partes envolvidas na guerra na Ucrânia aprofundem o diálogo direto com vistas a um cessar-fogo e uma paz duradoura.

O Grupo de Amigos para a Paz, criado por China e Brasil e que conta com a participação de países do Sul Global, procura identificar possíveis caminhos para o fim das hostilidades.

Gravíssimas crises em outras partes do mundo seguem ignoradas pela comunidade internacional.

No Haiti tivemos a MINUSTAH, mas a comunidade internacional abandonou o país antes da hora. O Brasil apoia a ampliação urgente do papel da Missão da ONU no país, que combina ações de segurança e desenvolvimento.

Senhoras e senhores,

Nas oito décadas de funcionamento das Nações Unidas, nem tudo foi fracasso.

A organização foi central no processo de descolonização.

A proibição do uso de armas biológicas e químicas é exemplo do que o compromisso com o multilateralismo pode alcançar.

O sucesso de missões da ONU no Timor-Leste demonstra que é possível promover a paz e a estabilidade.

A América Latina fez a opção, desde 1968, por ser uma Zona Livre de Armas Nucleares.

A União Africana também consolida seu protagonismo na prevenção e resolução de conflitos que afligem aquele continente.

Se a governança internacional não reflete a nova realidade multipolar do século XXI, cabe ao BRICS contribuir para sua atualização.

Sua representatividade e diversidade o torna uma força capaz de promover a paz e de prevenir e mediar conflitos.

Podemos lançar as bases de uma governança revigorada.

Para superar a crise de confiança que enfrentamos, é preciso transformar profundamente o Conselho de Segurança.

Torná-lo mais legítimo, representativo, eficaz e democrático.

Incluir novos membros permanentes da Ásia, da África e da América Latina e do Caribe.

É mais do que uma questão de justiça.

É garantir a própria sobrevivência da ONU.

Esse é o espírito do “Chamado à Ação sobre a Reforma da Governança Global” lançado pela presidência brasileira do G20.

Adiar esse processo torna o mundo mais instável e perigoso.

Cada dia que passamos com uma estrutura internacional arcaica e excludente é um dia perdido para solucionar as graves crises que assolam a humanidade.

Muito obrigado.

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Ola de paz 2025

DESARME Y SEGURIDAD .

Un anuncio de World Beyond War

Manera fácil de llegar a esta página: http://24hourpeacewave.org

La cuarta ola de paz anual de 24 horas tendrá lugar el 12 de julio de 2025.
Contáctanos para participar.

La Ola de la Paz es una transmisión por Zoom de 24 horas que presenta acciones por la paz en vivo en calles y plazas del mundo, recorriendo el planeta con la luz del sol. La Ola de la Paz visita decenas de lugares alrededor del mundo e incluye manifestaciones, conciertos, producción de obras de arte, donaciones de sangre, instalación de postes de la paz, bailes, discursos y manifestaciones públicas de todo tipo.

Pregunta(s) relacionada(s) al artículo

What is the United Nations doing for a culture of peace?

En 2025 alentamos a los participantes a abordar la necesidad de abolir las armas nucleares.

Todas las partes contarán con subtítulos traducidos automáticamente en Zoom. Algunas partes contarán con interpretación de voz humana.

Organizado por: International Peace Bureau, Stop the War Coalition Philippines, Gensuikyo, and World BEYOND War.

La Ola de Paz ocurrirá el 12 de julio de 2025, de 0:00 a 24:00 UTC. En Japón, será de 9:12 a. m. del 9 de julio a 13:2 a. m. del 12 de julio. En Europa, será de 2:13 a. m. del 8 de julio a 11:8 a. m. del 12 de julio. En EE. UU. y Canadá, hora del este, será de XNUMX:XNUMX p. m. del XNUMX de julio a XNUMX:XNUMX p. m. del XNUMX de julio.

Obtenga el enlace de Zoom para ver la ola de paz
Host Contact Info: David, david@worldbeyondwar.org

Incorpore el formulario de registro en su propio sitio web
Vea las olas de paz de los años pasados
https://worldbeyondwar.org/wavesofpast/

(Clickear aquí para la version inglês u aquí para la version francês.)

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Discurso de Gustavo Petro, Presidente de Colombia, en la Cumbre del G20

LIBRE CIRCULACIÓN DE INFORMACIÓN

Transcripción del vídeo de su discurso (transcripción para Vizard)

Gracias al presidente Lula y a Brasil que me invitaron a este foro.

Es la segunda vez que un presidente colombiano viene de su fundación. Presidente Santos primero y ahora yo.

Quiero hablar a nombre de una parte de la sociedad colombiana que espero sea su mayoría.

El hambre, si no hay hambre en el sur, no hay migración del sur hacia el norte.


Fotograma del vídeo del discurso.

Toda política que busca meter migrantes en países que no son de acogida, en campos de concentración, en programas que buscan y cazan los migrantes para devolverlos a sus países de origen, fracasa.

Va a fracasar, ha fracasado.

La única política efectiva para detener el éxodo de los pueblos del sur hacia el norte es que el sur sea más próspero, que no tenga hambre. Esa es la política eficaz. E invito a los miembros del G20 a practicarla con razón y con verdad, no con hipocresía.

Cada golpe sobre un migrante en el exterior es simplemente el reconocimiento de la incapacidad del rico norte por acabar el hambre en la humanidad.

Y acabar el hambre en la humanidad nos lleva, en mi opinión, a tres planteamientos que quiero dejar en esta construcción de pensamiento común.

Primero, el criterio de seguridad alimentaria basado sobre países que exportan al resto del mundo alimentos sobre la base de un uso intensivo del petróleo y del carbón no ha acabado el
hambre en el mundo.

Yo propongo construir en lugar del concepto de libre mercado mundial de seguridad alimentaria el concepto de soberanía alimentaria que consiste en que en los países donde hay hambre se pueda producir la alimentación suficiente y eso implica una agricultura sin carbón basada y ese es el segundo aspecto en el campesinado y el pequeño granjero no en la gran multinacional agraria.

Es el campesinado y el pequeño granjero de cada país el que tiene la vocación de hacer de la tierra y cumplir su función social la base número uno de la alimentación de su propio pueblo y del mundo.

A eso le llamamos reforma agraria. El que el campesinado del mundo y los pequeños granjeros Un mayor poder como ciudadanos, como sujetos de derechos políticos y económicos, es una garantía básica para una agricultura descarbonizada que alimente a todos ciudadanos, a toda persona en la humanidad.

Tercero, me gustaría que, y lo veo como un vacío de esta reunión, profundizáramos en el tema de la inteligencia artificial. Si la inteligencia artificial que se va a expandir de manera exponencial se alimenta de energías fósiles, petróleo y carbón, va a interactuar con la crisis climática profundizándola. Crisis climática y inteligencia artificial ambos tienen un enorme potencial para incrementar el hambre en el mundo. La inteligencia artificial puede echar a la calle centenares de millones de puestos de trabajo, los trabajadores y trabajadoras rutinarias, y van a salir al hambre y crecer el hambre en el mundo si no somos capaces de por lo menos plantearnos dos objetivos.

(El artículo continúa en el lado derecho de la página)

(Clickear aqui para una versión en inglês del discurso.)

 

Question related to this article:

Where in the world can we find good leadership today?

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El primero, y contrario a alguien que habló aquí de América Latina, hacer una regulación política pública global de la inteligencia artificial. La inteligencia artificial es el intelecto acumulado de la humanidad en la nube digital. Su fructo privado puede aumentar sustancialmente el hambre y como decía Hawking, tanto con la crisis climática como con la inteligencia artificial, llegar a los bordes de la extinción humana.

Por tanto, una regulación política global, la verdadera multilateralidad puede superar el inmenso peligro que representa y poner la inteligencia artificial al servicio del ser humano y no al revés.

Y un segundo aspecto es que si va a producir centenares de millones de trabajadores en las calles aumentando el éxodo y aumentando el hambre, pues ahora sí un concepto nacido en Brasil a propósito de sociólogos que ahora llaman deshonestos, pero que son profundos
pensadores de los problemas humanos, construyeron que es el de la renta ciudadana universal.

La renta ciudadana universal demanda la posibilidad de acabar con el hambre en el mundo realmente, demanda La posibilidad de que los millones de trabajadores en el desempleo tengan con qué comer y nos lleva a una reestructuración de las finanzas internacionales que es absolutamente indispensable para superar la crisis climática, tema de Azerbaiyán hoy, y para
superar el hambre en el mundo.

Finalizo. con unos planteamientos que quiero dejar a nombre de una parte de la sociedad colombiana.

El G20 debe oponerse al genocidio en Gaza y llamarlo como es, sin hipocresías. Genocidio.
Si el G20, los poderosos del mundo, no se oponen al genocidio, la humanidad no tiene futuro.

Dos, debe cesar todo tipo de bloqueo económico ante cualquier pueblo del mundo, no importa su régimen, porque el bloqueo es una ruptura integral y sistemática de los derechos humanos, no de los gobiernos, sino de los seres humanos.

Tres, la guerra de Ucrania y Rusia, y me opongo a la decisión permisiva de lanzar misiles sobre Rusia no tiene otra solución que un diálogo directo entre Rusia y Ucrania. Cualquier conversación de paz que excluya a uno de los dos pueblos solo es una conferencia de guerra, no una conferencia de paz. Son los pueblos eslavos los que tienen que solucionar sus problemas y por tanto el diálogo Rusia-Ucrania debe comenzar para alcanzar la paz. Ojalá sobre los preceptos del acuerdo de Múnich que Europa ha olvidado.

Tres. Me acojo al planteamiento de la República China sobre construir un diálogo entre civilizaciones. El nuevo diálogo multilateralismo no es una imposición de unos sobre otros sino que es una democracia global planetaria y eso implica dada la diversidad humana el reconocimiento de esa diversidad y la construcción de un diálogo entre las civilizaciones y no una confrontación como decía Huntington en Estados Unidos No creo, y tengo que decirlo aquí públicamente, en algo que se expresó en esta conferencia.

Yo soy un progresista, un demócrata radical y un socialista. Y creo y me siento orgulloso de ello, que es la lucha común y la solidaridad humana lo que nos mantiene en este planeta desde el
primer día. cuando nos juntábamos para cazar animales para poder comer cuando nos
juntábamos para hacer una hoguera para calentarnos en las noches frías y nos ayudábamos hasta el presente y hasta el mañana porque no somos una sociedad de átomos individuales compitiendo entre sí eso no lo hacen ni los animales menos inteligentes

Solamente podemos sobrevivir en el planeta, superar el hambre, la enfermedad, la desigualdad, superar la guerra, superar la crisis climática, que es el principal problema que hoy afrontamos, poner al servicio la inteligencia artificial, si nos ayudamos, si somos solidarios, si somos una comunidad, si tenemos objetivos comunes, si tenemos propósitos comunes y nos ayudamos.

La competencia entre seres humanos y naciones solo nos ha llevado al borde de la extinción y la posibilidad de construir una civilización diversa de la humanidad, incluso más allá de este planeta, cuidando este planeta, depende de que nos ayudemos, de que seamos solidarios. Y nos abracemos de que la especie humana sea una comunidad.

Gracias, presidente Lula, muy amable.

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Brasil: Presidente Lula encerra a Cúpula de Líderes do G20

LIBRE CIRCULACIÓN DE INFORMACIÓN

Um artigo de G20

Discurso do Presidente Lula na Sessão de Encerramento da Cúpula do G20:

O Brasil completa hoje a penúltima etapa de uma sequência de quatro anos em que a liderança do G20 coube a países em desenvolvimento.

Indonésia, Índia, Brasil e, agora, África do Sul trazem à mesa perspectivas que interessam à vasta maioria da população mundial.

Partindo de Bali, passando por Nova Délhi e chegando ao Rio de Janeiro, buscamos promover medidas com impacto concreto sobre a vida das pessoas.


video do discurso
.

Lançamos uma Aliança Global contra a Fome e a Pobreza e iniciamos um debate inédito sobre a taxação de super-ricos.

Colocamos a mudança do clima na agenda dos Ministérios de Finanças e Bancos Centrais e aprovamos o primeiro documento multilateral sobre bioeconomia.

Fizemos um Chamado à Ação por reformas que tornem a governança global mais efetiva e representativa e dialogamos com a sociedade por meio do G20 Social.

Lançamos um roteiro para tornar os bancos multilaterais de desenvolvimento melhores, maiores e mais eficazes e demos voz aos países africanos na discussão sobre o endividamento.

Instalamos o Grupo de Trabalho sobre Empoderamento das Mulheres e propusemos um décimo oitavo Objetivo de Desenvolvimento Sustentável para promover a igualdade racial.

Definimos princípios-chave sobre comércio e desenvolvimento sustentável e adotamos o compromisso de triplicar a capacidade global de energias renováveis até 2030.

Criamos uma Coalizão para a Produção Local e Regional de Vacinas e Medicamentos e decidimos expandir o financiamento para infraestruturas de água e saneamento.

(El artículo continúa en el lado derecho de la página)

(Clique aqui para uma versão em inglês do discurso.))

 

Question related to this article:

Where in the world can we find good leadership today?

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Sediamos eventos da Rodada de Investimentos da Organização Mundial da Saúde, por acreditar que mais recursos são necessários para uma resposta coletiva a novos e persistentes desafios sanitários.

Aprovamos uma Estratégia para Promover a Cooperação em Inovação Aberta contra assimetrias na produção científica e tecnológica e decidimos estabelecer uma força tarefa sobre a governança da inteligência artificial no G20.

Neste ano, realizamos mais de 140 reuniões em 15 cidades brasileiras.

Voltamos a adotar declarações consensuais em quase todos os grupos de trabalho.

Deixamos a lição de que, quanto maior for a interação entre as trilhas de sherpas e de finanças, maiores e mais significativos serão os resultados dos nossos trabalhos.

Trabalhamos com afinco, mesmo cientes de que apenas arranhamos a superfície dos profundos desafios que o mundo tem a enfrentar.

Depois da presidência sul-africana, todos os países do G20 terão exercido, pelo menos uma vez, a liderança do grupo.

Será um momento propício para avaliar o papel que desempenhamos até agora e como devemos atuar daqui em diante.

Temos a responsabilidade de fazer melhor.

É com essa esperança que passo o martelo da presidência do G20 para o presidente Ramaphosa.

Esta não é uma transmissão de presidência comum – é a expressão concreta dos vínculos históricos, econômicos, sociais e culturais que unem a América Latina e a África.

Agradeço a todos os que contribuíram com a presidência brasileira, em especial as pessoas que trabalharam para viabilizar os resultados que alcançamos.

Desejo ao companheiro Ramaphosa todo sucesso na liderança do G20. A África do Sul poderá contar com o Brasil para exercer uma presidência que vá além do que pudemos realizar.

Lembro as palavras de outro grande sul-africano, Nelson Mandela, que disse: é fácil demolir e destruir; os heróis são aqueles que constroem.

Vamos seguir construindo um mundo justo e um planeta sustentável.

Muito obrigado.                                   

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Lula, el “Único Adulto en la Sala”

DESARME Y SEGURIDAD .

Un artículo por Andy Robinson* en CTXT Contexto y Acción (uso no comercial)

Mientras los líderes occidentales frivolizaban con la amenaza nuclear entre caipirinhas, Brasil buscaba el consenso ante el riesgo de la Tercera Guerra Mundial.

No puede haber una prueba más dura para los sherpas del G20 –los diplomáticos encargados de lograr el consenso en las reuniones de los países más poderosos del mundo– que la noticia del preámbulo de una posible Tercera Guerra Mundial.

Pero algo por el estilo ocurrió al inicio de la cumbre de Río la semana pasada, cuando el aún presidente de Estados Unidos, Joe Biden, dio luz verde a Ucrania para disparar los misiles ATACMS de largo alcance contra blancos en Rusia. Keir Starmer, el primer ministro del obediente Reino Unido, un socio menor, no tardaría en hacer lo mismo con los misiles británicos Storm Shadow.

La noticia llegó a los hoteles de Copacabana e Ipanema, donde se alojaban los jefes de estado de decenas de países –liderados por Xi Jinping, Joe Biden, Shigeru Ishiba, el primer ministro de Japón; Emmanuel Macron, Olaf Scholz y el anfitrión y mediador, Luiz Inacio Lula da Silva–. Ucrania lanzó el primer misil ATACMS contra Rusia durante la apertura de la cumbre, tras una dura ofensiva rusa el día anterior. Para crispar aún más el ambiente en Río, Rusia anunció el mismo día que había modificado sus protocolos de defensa para permitir el uso de armas nucleares contra una ofensiva convencional.

Para cualquiera de los presentes en Río que hubiera visto Doctor Strangelove o leído el nuevo libro Nuclear War: A Scenario, de Annie Jacobsen, todo parecía una provocación peligrosa de una superpotencia nuclear a otra.

Incluso sesudos columnistas como David Sanger, experto en estrategia nuclear del New York Times, recordaron que “hasta este fin de semana, el presidente Biden se había negado a permitir estos ataques (…) por el miedo de que pudieran provocar la Tercera Guerra Mundial”. Newsweek tituló: “¿La decisión de Biden respecto a los misiles ATACMS provocará la Tercera Guerra Mundial? Nuestros expertos dan su respuesta”.

Pese al tono rutinario empleado para hablar del fin de la humanidad, la noticia hizo mella en los bares de Río de Janeiro. “Você entendeu o que eu entendi?”, dijo un carioca mientras daban la noticia en el telediario de GloboNews. Incluso los evangélicos de convicciones apocalípticas, que asistían a la misa del domingo en la víspera del G20, parecían algo inquietos.

Pero los líderes europeos y estadounidenses y sus asesores disfrutaban la ciudad de las maravillas y las caipirinhas. Emmanuel Macron paseó por Copacabana dejándose fotografiar. Keir Starmer jugó al fútbol con un equipo infantil local e intentó convencer a los pequeños de que su equipo, el Arsenal, es “el mejor del mundo”. La hija de Biden se fotografió delante del enorme árbol Samauma en el Jardín Botánico.

Curiosamente, no hubo un anuncio oficial sobre la decisión de autorizar los ataques. Cuando se dio la noticia, Biden se encontraba en Manaos, y era difícil no preguntarse si el presidente octogenario, perdido en medio de la selva amazónica, se había enterado de que se había tomado la decisión de dar el primer paso hacia la catástrofe. El deep state en Washington parecía estar al mando tal vez con el fin de complicarle la vida a Donald Trump, que se ha comprometido a “terminar la guerra en 24 horas” una vez en la Casa Blanca. Ni Kubrick se habría imaginado una puesta en escena como ésta.

(Clickear aquí para una version inglês.)

Pregunta(s) relacionada(s) al artículo

 
Where in the world can we find good leadership today?

Can the peace movement help stop the war in the Ukraine?

Cuando finalmente tuvieron que hacer algún comentario, los mandatarios occidentales dieron por hecho que las advertencias de Putin sobre una posible respuesta nuclear eran uno de los faroles del maquiavélico líder ruso. Los ataques con los misiles de la OTAN a Rusia servirían para darle una última lección antes de la llegada a la Casa Blanca de Trump. El primer ministro británico, Keir Starmer, criticó a todos los que nos preocupamos por la posibilidad de una Tercera Guerra Mundial: una “irresponsabilidad”.

Ante la actitud de los líderes occidentales en Río, solo pude recordar lo que me había comentado Jeffrey Sachs, el veterano economista de la Universidad de Columbia. Sachs negoció un plan de rescate económico a la URSS (Rusia) en 1990 con Gorbachov y Yeltsin, que fue saboteado por la entonces administración de George Bush padre, empeñado en debilitar Rusia y ampliar la OTAN hasta donde fuera.

Autorizar misiles de largo alcance contra Rusia, me explicó, “podría llevar a una escalada, y eventualmente a una guerra nuclear. Es parte de la continua imprudencia y arrogancia del estado profundo de EEUU, el Consejo de Seguridad Nacional, la CIA, el Pentágono, la Agencia de Seguridad Nacional y los contratistas de armas. También es parte del continuo papel destructivo del Reino Unido en el sistema mundial, que, por supuesto, se remonta al imperio británico”. (La entrevista entera, con partes aún inéditas, podrá leerse dentro de poco en mi nueva cuenta de Substack).

Por citar a Yanis Varoufakis, los diplomáticos brasileños y Lula parecían “los únicos adultos en la sala” del vanguardista Museo de Arte Moderno, donde se celebró la cumbre. Cuando las delegaciones europeas y estadounidenses presionaron para que Rusia fuese condenada explícitamente en el comunicado final, Lula se negó. Consciente de que cualquier endurecimiento del lenguaje neutral levantaría ampollas en las delegaciones de China y gran parte del sur global, optó por “un tono más moderado”, según me explicó Celso Amorim, el veterano asesor de Lula en política exterior que se reunió con Putin en abril del año pasado. Al final, el comunicado se limita a decir: “El G20 condena la guerra en Ucrania y sus impactos en la economía global y en las cadenas de suministro”.

Lula ha intentado desde el inicio de la guerra en Ucrania buscar una salida multilateral negociada –reuniéndose con Zelensky en Nueva York, pero también dialogando con Putin– y siempre ha criticado la expansión de la OTAN. La decisión de Biden “es una escalada peligrosa”, dijo Guilherme Casarões, de la Fundación Getúlio Vargas en São Paulo. “Brasil no se ha pronunciado específicamente sobre la cuestión, pero su posición es defender el respeto del derecho internacional, (…) y el principio del desarme nuclear”.

Los líderes europeos arremetieron contra el comunicado final. “Decepcionante”, dijo Starmer. “Insuficiente”, coincidió Olaf Scholz. En cambio, el ministro de Exteriores ruso, Serguéi Lavrov, lo elogió por “pedir una conversación honesta y razonable sobre una paz basada en criterios realistas”.

Pero Lula sabía que “cualquier formulación diferente podría perjudicar el consenso”, dijo Casarões. La diplomacia brasileña “siempre trata de tender puentes”, resumió Olicer Stuenkel, otro experto de la Fundación Getulio Vargas.

Eso sí, puede haber una paradoja en la dramática historia del G20 de Río de Janeiro. Porque no solo la OTAN juega con frivolidad temeraria en la partida de ruleta que puede acabar con el fin del mundo. Putin, por supuesto, es un jugador tan temerario como los neocons del estado profundo en Washington: “Lula y Amorim querían poner sobre la mesa la idea de una negociación más amplia, más multilateral como para salir del impasse en Ucrania”, dijo Rodrigues. “Y esa ofensiva rusa fue, yo creo, una táctica para minar esa posibilidad de buscar la paz. A Putin ya no le interesa negociar nada; está a la ofensiva y tiene un Estados Unidos con Donald Trump al mando que le va a ofrecer cosas interesantes”.

*Andy Robinson es corresponsal volante de ‘La Vanguardia’ y colaborador de Ctxt desde su fundación. Además, pertenece al Consejo Editorial de este medio. Su último libro es ‘Oro, petróleo y aguacates: Las nuevas venas abiertas de América Latina’ (Arpa 2020)

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Cuba: Convocatoria. VI Conferencia Internacional por el Equilibrio del Mundo

DESARME Y SEGURIDAD .

Convocatoria de Representaciones Diplomáticas de Cuba en el Exterior (acortado)

“Con todos y para el bien de todos”

Por el diálogo entre civilizaciones y Por una Cultura de Paz

28 al 31 de enero del 2025,
La Habana, Cuba

Tras el éxito de participación en la última edición del 2023, en la que se registró la presencia de más de 1100 delegados procedentes de 89 países, el Proyecto José Martí de Solidaridad Internacional convoca a la VI Conferencia Internacional POR EL EQUILIBRIO DEL MUNDO, prevista para efectuarse en La Habana entre los días 28 al 31 de enero del 2025.

Esta convocatoria está abierta a escritores, historiadores, periodistas, artistas, políticos, economistas, científicos e intelectuales en general; a representantes de movimientos sociales y de solidaridad, dirigentes sindicales y religiosos; a miembros de organizaciones no gubernamentales, científicas, feministas, juveniles, campesinas, ecologistas…a todas las personas de buena voluntad movidas por la defensa de la justicia social, del desarrollo con equidad, del diálogo, de la paz, de los hermosos sentimientos de solidaridad y por el deseo de edificar un mundo mejor. 


Este foro mundial de pensamiento, plural y multidisciplinario, cuenta con el acompañamiento y el coauspicio de la UNESCO, la Organización de Estados Iberoamericanos para la Educación, la Ciencia y la Cultura, la Fundación Cultura de Paz, la Soka Gakkai Internacional, el Consejo Latinoamericano de Ciencias Sociales y otras instituciones internacionales, regionales y nacionales.


La Conferencia tendrá lugar en momentos en que la humanidad avanza hacia nuevas formas de organización del sistema mundial, en el contexto de una transición civilizatoria que trasciende el legado del colonialismo, el hegemonismo y la unipolaridad, para hacer del multilateralismo y la sostenibilidad del desarrollo humano su objetivo fundamental


Las Conferencias Internacionales POR EL EQUILIBRIO DEL MUNDO han devenido en importantes espacios académico/científicos de diversas ramas del saber, especialmente de las Ciencias Sociales y Humanas, en el que se dan cita cientos de profesores, investigadores, activistas sociales e intelectuales de todas las latitudes del Planeta, independientemente de su origen, cultura, posición política o creencia religiosa, para reflexionar en torno a los principales problemas contemporáneos, encontrar objetivos comunes que permitan la unidad de acción global, sensibilizar a la opinión pública internacional acerca de la importancia de que prevalezca el diálogo sobre la guerra, el amor sobre el odio, la solidaridad sobre el egoísmo…en fin, sembrar ideas y conciencia para edificar un mundo mejor, más justo y de paz, que permita mirar el futuro con esperanza y no con preocupación.

(Clickear aquí para una version inglês.)

Pregunta(s) relacionada(s) al artículo

Does Cuba promote a culture of peace

Coincidirá este encuentro mundial con el año en el que se conmemora el 130 aniversario de  la caída en combate de José Martí, Apóstol de la Independencia de Cuba, gran pensador universal, cuya obra profundamente humanista y de extraordinaria vigencia, estimula los esfuerzos a favor del desarrollo sostenible, de la justicia social, de la eliminación de la pobreza, del acceso a la salud, la educación y la cultura, de afirmación de la cooperación internacional, del multilateralismo y del respeto al derecho ajeno, del diálogo y de la paz.

Será una cita en la que se establecerán importantes relaciones entre personas de buena voluntad para darle mayor visibilidad y cuerpo a la lucha por el ideal común de mejorar el mundo y salvar la vida en la Tierra; se encontrarán viejos y nuevos amigos  en busca de la unidad de acción global para sembrar conciencia en la opinión pública internacional; y en la que se expondrán experiencias en el trabajo, se intercambiarán criterios dentro del máximo respeto y en un ambiente ajeno a cualquier sectarismo. Este encuentro pretende ser también continuidad de las Conferencias Mundiales Diálogo de Civilizaciones y una extensión de los debates del Congreso Mundial de Humanidades, efectuado en Lieja, Bélgica, organizado por la UNESCO  y el Consejo Internacional para la Filosofía y las Ciencias Humanas.


Mediante comisiones, paneles, talleres, mesas, simposios, espacios especializados, conferencias magistrales, intervenciones especiales y otras modalidades de reflexión y debate se abordarán temáticas fundamentales, como corresponde a un evento de esta naturaleza y magnitud, y que luego, como Memorias, se editarán y se distribuirán en universidades, otros centros formadores y de investigación, al mismo tiempo estarían disponibles en las redes sociales.

(Nota del editor: Según un correo electrónico recibido en CPNN de World Beyond War, uno de los eventos de la conferencia será un evento llamado «Construyendo un mundo más allá de la guerra», co-organizado por: CODEPINK, Oficina Internacional por la Paz, Observatorio de los Derechos Humanos de los Pueblos, GAMIP, Kavilando, Alianza Negra por la Paz, Veteranos por la Paz, Proyecto José Martí y Mundo MÁS ALLÁ de la Guerra.

Para detalles sobre los temas de la agenda, presentación de trabajos e inscripción a la conferencia, consulte el sitio web de la conferencia.)
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Boletín español: el 1 de octubre 2024

 . DIA INTERNACIONAL DE LA PAZ-2024 .

Ya sea que se exprese en ruso o ucraniano, inglés o francés, japonés o hindi, árabe o español, italiano o portugués, el mensaje es el mismo. ¡Los pueblos del mundo quieren la paz! Para el Día Internacional de la Paz, más de 800 eventos en estos idiomas están disponibles en Internet y hemos publicado extractos de ellos en las páginas de CPNN la semana pasada. Este año, el lema oficial de las Naciones Unidas fue “Cultivar una cultura de paz.

El mayor número, 391, o casi la mitad de las acciones, proviene de Europa Occidental. Expresadas principalmente en francés y organizadas principalmente por el Movimiento por la Paz y sindicatos activistas, se llevaron a cabo manifestaciones con la bandera arcoíris de la paz en más de la mitad de los más de 100 departamentos de Francia. Expresadas principalmente en italiano, las protestas por el Día Internacional de la Paz tuvieron lugar en 44 ciudades y pueblos de toda Italia, comenzando con la marcha anual por la paz de Asís que atrajo a manifestantes de muchas otras ciudades. En Bélgica, 189 ciudades y pueblos han colgado el estandarte arcoíris de la paz en sus edificios públicos. En Portugal, decenas de ciudades y escuelas han colgado telas blancas en sus ventanas para expresar su deseo de paz. España y Reino Unido también fueron escenario de numerosas acciones. “Si quieres la paz, prepara la paz” era un lema frecuente.

En América del Norte, se organizaron 151 acciones para el Día de la Paz en 44 de los 50 estados de Estados Unidos, con. el mayor número ubicado en California y Florida. Las celebraciones tuvieron lugar en las principales ciudades, incluidas San Francisco, Chicago y Boston. En San Francisco, el lema era “Tú eres un camino hacia la paz”. Cada uno es un camino hacia la paz”. Escuelas, universidades e iglesias organizaron una amplia variedad de acciones para celebrar el día. En Canadá, los acontecimientos tuvieron lugar en 6 de 10 provincias junto con una declaración oficial del Primer Ministro: “Esta semana, cuando comienza la Asamblea General de las Naciones Unidas en Nueva York, volvamos a comprometernos a trabajar juntos para construir un mundo mejor, más seguro y más mundo pacífico. »

A pesar de la devastación de la guerra y del hecho de que es ilegal hablar de guerra en Rusia, se publicaron en línea 32 celebraciones en Ucrania y 30 en Rusia. Si bien piden la paz, muchas acciones se han centrado en apoyar a su bando en la guerra. En Moscú, donde encarcelaron a personas por pedir la paz, muchos llevaron flores de papel y palomas para colocarlas en la escultura titulada “¡Exigimos paz!”. “. En Ucrania, durante los bombardeos, se celebraron celebraciones por la paz en los refugios antiaéreos. Como es habitual, siempre que fue posible, en muchas bibliotecas y escuelas, los niños hicieron palomas de papel y soltaron globos de colores para conmemorar el día. Quizás lo más irónico es el artículo de Moldavia donde una fiesta escolar fue criticada por exhibir la bandera arcoíris de la paz, ¡¡ya que la bandera arcoíris también puede interpretarse como apoyo a los derechos LGBT!!

Hubo 23 acciones en 13 países árabes y de Medio Oriente, la mayoría reportadas en árabe. Algunas de ellas destacaron el papel de las mujeres para la paz. El Consejo de Mujeres Sirias del cantón de Manbij organizó un seminario de diálogo con motivo del Día Internacional de la Paz, destacando la necesidad de resolver la crisis siria y establecer la paz allí. En Adén, Yemen, se organizó un evento con la participación de ejecutivas de élite y miembros de la Red de Solidaridad de Mujeres, con debates sobre la situación de las mujeres y la importancia de reflejar sus prioridades y necesidades en el informe de Beijing.

En Asia y el Pacífico, se llevaron a cabo 64 eventos en 14 países, la mayoría de los cuales se publicaron en japonés e hindi. En Japón, la organización “Wa Project TAISHI” movilizó clubes de caligrafía y 27 calígrafos de 49 escuelas de todo el país para dedicar mensajes caligráficos de paz a los santuarios de Gokoku. En una conferencia en Mumbai patrocinada por el Instituto Internacional para la Paz a través del Turismo, Ajay Prakash, su nuevo presidente, habló elocuentemente sobre el poder del turismo para unir a las personas más allá de las fronteras étnicas, religiosas o nacionales. En Nanjing, China, jóvenes chinos y extranjeros de 11 países se reunieron para cantar la paz y sembrar semillas de pasto morado y dorado que simbolizan la paz. Un estudiante dijo: “Es muy significativo sembrar estas semillas con mis propias manos. Espero que cuando las flores de la hierba violeta florezcan en marzo del próximo año, la gente pueda ver estas flores y recordar la historia detrás de ellas. »

En América Latina y el Caribe se realizaron 59 acciones en 19 países, Argentina con 17 y México con 16 En Nueva León, México, la Cumbre Mundial de Premios Nobel de la Paz se programó para coincidir con el Día Internacional de la Paz. Participaron 18 premios Nobel de la Paz, así como 1.200 jóvenes de más de 70 universidades de todo el país. . En Colombia, los eventos estuvieron dedicados a la reconciliación y la consolidación de los acuerdos de paz. En México, las acciones fueron particularmente conmovedoras ante la violencia que desgarra al país. La protesta de Culiacán llamó a la ciudadanía a no normalizar ni aceptar las condiciones de violencia y miedo que persisten en la ciudad, que han resultado en más de 60 asesinatos y más de 70 desapariciones forzadas.

En África subsahariana, se organizaron 43 acciones en 26 países con motivo del Día Internacional de la Paz. El comunicado oficial de la Unión Africana reconoció el importante papel de la Bienal de Luanda, el Foro Panafricano para la Cultura de Paz. Este año la participación de militares de países africanos fue considerable. En Nigeria, fue organizado por el Cuerpo de Seguridad y Defensa Civil. En Ghana, fue organizado por las Fuerzas Armadas de Ghana en la Base Aérea de Takoradi. En Níger, fue organizado por la Alta Autoridad para la Consolidación de la Paz. En Gabón, la celebración tuvo lugar en el estadio de la gendarmería nacional. En Burkina Faso, el Ministerio de Justicia pidió un retorno a los valores endógenos para la construcción de la paz y la tolerancia.

Entre los numerosos eventos virtuales organizados con motivo del Día Internacional de la Paz, podemos citar:
Danza por la Paz
Medicina para la cultura de guerra
La Conferencia: Resistir al imperio militar de Estados Unidos
Canciones para la paz mundial
Transmisión mundial de Unite4Peace

El número total de acciones este año fue 834. Esto es más que las 942 el año pasado si seguimos contando las 153 nuevas escuelas Montessori identificadas el año pasado pero que ya no están disponibles en Internet este año.
 

GLOBAL



Global: Día internacional de la paz

ESTADOS UNIDOS Y CANADÁ



Estados Unidos y Canadá “Día Internacional de la Paz

EUROPA



Europa: Día internacional de la paz

ASIA Y EL PACÍFICO

Asia y el Pacífico: Día internacional de la paz

  

EX PAÍSES SOVIÉTICOS



Países ex soviéticos: Día internacional de la paz

ESTADOS ÁRABES Y ORIENTE MEDIO



Estados Árabes y Medio Oriente: Día Internacional de la Paz

AMÉRICA LATINA Y EL CARIBE



América Latina y el Caribe: Día Internacional de la Paz

AFRICA



África: Día internacional de la paz

Cambio Apremiante de la Gobernanza Mundial

LIBRE CIRCULACIÓN DE INFORMACIÓN

Un artículo por Federico Mayor Zaragoza* en Other News

“Ningún reto se halla fuera del alcance de la capacidad creadora de la especie humana”. – J. F. Kennedy, junio de 1963.

El punto de inflexión es cuando se alcanzan situaciones de carácter irreversible. Procurar que no concurran circunstancias que requieren ineludiblemente nuevas soluciones. Y que no cunda la desesperanza. Es una ciudadanía consciente de la igual dignidad y capaz de expresarse la que debe, por fin, poner en práctica la lúcida Carta de las Naciones Unidas: “Nosotros, los pueblos… hemos resuelto evitar a las generaciones venideras el horror de la guerra”. Guerra y cualquier otro “horror”, como el deterioro del medio ambiente y, por ende, de la habitabilidad del planeta Tierra.

Ha llegado el momento inaplazable de actuar, de pasar de ser espectadores impasibles de lo que acontece a actores muy diligentes. Ni un día más “oyentes silenciosos”. Es tiempo de acción, de no ser simples receptores de informaciones frecuentemente sesgadas, sino actores que participen, cada uno en su ámbito, teniendo presente la máxima de Burke: “Nadie comete mayor error que quien no hace nada porque piensa que sólo podría hacer muy poco”. Todas las semillas, sin excepción, son necesarias. Todos los granos de arena. Todas las gotas.

Hay momentos, muy pocos, en los que, de pronto, el cambio es posible. El cambio radical que se requiere sólo puede imaginarse como resultado de un gran clamor global de “Nosotros, los pueblos”, al fin capaces de, con una actitud resuelta, llevar a cabo la transición de la fuerza a la palabra, de la imposición a la reflexión conjunta.

Es necesario y urgente que sean muchísimas las voces que se movilicen conscientes de que ahora -iguales en dignidad y capaces de participar- deben actuar sin ulterior demora. Sí: ahora, por primera vez en la historia, “Nosotros ,los pueblos ….” podemos conseguir que se suprima el veto en las Naciones Unidas … y en la Unión Europea, también inhabilitada para la toma de decisiones por el requisito de “unanimidad”, antítesis de democracia.
(El artículo continúa en el lado derecho de la página)

(Clickear aqui para una versión en inglês del artículo.)

 

Question related to this article:

Where in the world can we find good leadership today?

(El artículo continúa de la parte izquierda de la página)

Es imperativo abordar los grandes desafíos a escala mundial, antes de que su posible solución ya no sea efectiva. Las grandes prioridades de alimentación, acceso al agua potable, servicios de salud de calidad, cuidado del medio ambiente, educación, emigración… son retos a los que debemos responder conjuntamente.

Inventar el futuro. A través de la moderna tecnología, puede tener lugar la mejor expresión de la voz del pueblo, de la solidaridad a nivel mundial. La sociedad civil tiene ahora, además de su innegable papel protagonista en la ayuda solidaria, la posibilidad no sólo de hacerse oír sino de hacerse escuchar.

La especie humana anhela, sueña, un “nuevo comienzo”, donde en lugar de preparar la guerra consiga la paz escuchando, comprendiendo, aunando voces y esfuerzos.

En 79 años (desde 1945) NO ha sido posible aplicar la Carta, cumplir la voluntad de “Nosotros, los pueblos…”, siempre acallados por el veto, por la gobernanza plutocrática y supremacista. Fue Eisenhower, el Presidente de los Estados Unidos, quien tuvo el valor, el 20 de enero de 1961, de transmitir a su sucesor, John Fitzgerald Kennedy y al pueblo norteamericano, que quien mandaba en realidad en Norteamérica no era el presidente sino el “complejo bélico industrial”. Desde el Presidente Wilson al término de la Primera Guerra Mundial creando la Sociedad de Naciones a la fundación por Roosevelt de las Naciones Unidas, las oportunidades para la transición de la fuerza de la palabra se han desvanecido progresivamente. Ahora, como ya he subrayado, ha llegado el momento de “Nosotros, los pueblos…”.

¿Y qué debemos hacer de inmediato pensando en las generaciones venideras? No se trata de disposiciones económicas, políticas, sociales… Se trata, sobre todo, de inventar un futuro distinto. A este respecto, nunca olvidaré lo que me dijo el profesor Hans Krebs, Premio Nobel de Bioquímica, en su laboratorio de Oxford: “La solución no está en estos instrumentos sofisticados, ni en el acopio de datos… La solución es pensar lo que nadie ha pensado”… Sí: cada ser humano, único y capaz de crear, nuestra esperanza.

Demos alas a la especie humana para que, sin vetos, actúe democráticamente para la gran transición de la fuerza a la palabra.

El mundo entra en una nueva era. Tenemos muchas cosas que conservar para el futuro y muchas otras que cambiar decididamente. Por fin, los pueblos. Por fin, la voz de la gente. Por fin, el poder ciudadano. Por fin, la palabra y no la fuerza. Una cultura de paz y nunca más una cultura de guerra.

Artículo enviado por el autor a Other News

*Federico Mayor Zaragoza (Barcelona, 1934) Doctor en Farmacia por la Universidad Complutense de Madrid (1958), ha sido catedrático en diferentes universidades españoles y ha desempeñado numerosos cargos políticos, entre otros el de ministro de Educación y Ciencia (1981-82). Entre 1987 y 1999 fue director general de la Unesco. Actualmente es presidente de la Fundación para una Cultura de Paz.

A 79 años de Hiroshima, la ONU urge una vez más a la eliminación de las armas nucleares

DESARME Y SEGURIDAD .

Un artículo de Naciones Unidas

El titular de las Naciones Unidas advierte del peligro nuclear y llama a usar el lanzamiento de Estados Unidos de la bomba atómica sobre Hiroshima como referente para la eliminación de esas armas, que “no están confinadas a los libros de historia, sino que son un riesgo real y presente”.


ONU/Mitsugu Kishida Hiroshima después de que Estados Unidos lanzara una bomba nuclear el 6 de agosto de 1945.

El Secretario General de la ONU, António Guterres, hizo un llamamiento al desarme nuclear este martes, cuando el mundo conmemora los 79 años del lanzamiento de la bomba atómica sobre Hiroshima, prometiendo que la ONU “no escatimará esfuerzos para garantizar que los horrores de aquel día no se repitan jamás”.

El 6 de agosto de 1945, Estados Unidos lanzó una bomba apodada “Little Boy” sobre la ciudad japonesa de Hiroshima, en plena Segunda Guerra Mundial. El bombardeo causó una inmensa devastación que mató e hirió a decenas de miles de personas.

Guterres insistió en que la amenaza del uso de armas nucleares no está “confinada a los libros de historia”, sino que es un “peligro real y presente” en la actualidad, que vuelve a asomar “en la retórica cotidiana de las relaciones internacionales”.

(Clickear aquí para la version inglês u aquí para la version francês.)

Pregunta(s) relacionada(s) al artículo

What is the United Nations doing for a culture of peace?

Una guerra nuclear nunca puede ganarse

En la ceremonia de recordación en la ciudad japonesa, la encargada de Desarme, Izumi Nakamitsu, dijo en nombre del Secretario General que las lecciones de Hiroshima, que fomentan el desarme y la paz, han sido “dejadas de lado”, pero reconoció los esfuerzos del pueblo de Hiroshima para garantizar que las armas nucleares no vuelvan a utilizarse nunca más.

Nakamitsu insistió además en que el uso de armas nucleares es inaceptable y sostuvo “una guerra nuclear no puede ganarse y nunca debe librarse”.

Agregó que la desconfianza y la división mundiales han aumentado, “pero debemos asegurarnos de no volver a tentar a la suerte”, enfatizó.

“Algunos están haciendo sonar imprudentemente el sable nuclear una vez más”, acotó. “El mundo debe permanecer unido para condenar este comportamiento inaceptable”.

No más Hiroshimas, no más Nagasakis

De cara a la Cumbre del Futuro que se celebrará en Nueva York el mes próximo, el Secretario General afirmó que se trata de una “oportunidad crucial para que los gobiernos renueven su compromiso con el multilateralismo, el desarrollo sostenible y la paz, y adopten un Pacto para el Futuro factible”.

Aseveró que la prevención de conflictos, el desarme y un mundo libre de armas nucleares deben estar en el centro de estos esfuerzos.

“Nunca olvidaremos las lecciones del 6 de agosto de 1945”, recalcó. “No más Hiroshimas. No más Nagasakis”.

Nakamitsu hizo eco de ese mensaje en una declaración en X, en la que refrendó su determinación de “seguir trabajando por un mundo sin armas nucleares. Por la seguridad de todos los pueblos”.