All posts by CPNN coordinator

About CPNN coordinator

Dr David Adams is the coordinator of the Culture of Peace News Network. He retired in 2001 from UNESCO where he was the Director of the Unit for the International Year for the Culture of Peace, proclaimed for the Year 2000 by the United Nations General Assembly.

Brasil assina em Buenos Aires declaração de combate ao discurso de ódio na internet

TOLERANCE & SOLIDARITY .

Un artigo de governo do Brasil

O ministro dos Direitos Humanos e da Cidadania, Silvio Almeida, assinou nesta sexta-feira (12), ao lado de representantes de outros países do Mercosul, a “Declaração por uma Cultura de Paz e Democracia e de Combate a Expressões e Discursos de Ódio”. O documento, escrito durante a plenária da 41ª Reunião de Altas Autoridades sobre Direitos Humanos do Mercosul (RAADH), em Buenos Aires, manifesta o posicionamento dos países do bloco para o enfrentamento da questão.


Ministro Silvio Almeida representou o Brasil durante encontro da RAADH em Buenos Aires, na Argentina. (Foto: Isabel Carvalho – Ascom/MDHC)

Durante as discussões da Plenária de Altas Autoridades, o ministro posicionou-se de forma contundente contra a prática do discurso de ódio. “Fascistas não têm opinião política, têm ódio e nós temos o dever de Estado de combater todo e qualquer discurso de ódio e de determinar o voto sem fronteiras contra fascistas e nazistas”, afirmou. 

O texto da declaração condena o racismo, a xenofobia e todas as formas de opressão apoiadas por meio da circulação de discursos e expressões de ódio. Condena, ainda, manifestações postadas em redes sociais e meios de comunicação que, de forma intencional, expõem negativamente pessoas e grupos em situação de vulnerabilidade e historicamente discriminados. 

As altas autoridades abordaram, durante a plenária, a temática dos Direitos Humanos e o exercício da Cidadania. A delegação brasileira reiterou o compromisso do país com as políticas de proteção e promoção do idoso, destacando a urgência da necessidade de políticas específicas de direitos humanos para essa população, incluindo processos de inclusão. Além disso, foram apresentados dados sobre o envelhecimento da população no Brasil e na região, destacando que os idosos ainda sofrem violações de direitos e discriminação por idade.

Grupo de trabalho 
  
Na declaração também foi acordada a criação de grupo de trabalho (GT) para criação de uma série de diretrizes a serem usadas internamente pelos países signatários. As orientações visam garantir a proteção e promoção dos direitos humanos das pessoas que habitam seus territórios por meio de ações de prevenção e tratamento para enfrentar todas as outras formas de discriminação, bem como promover todo tipo de responsabilização posterior.

(Artigo continuou na coluna à direita)

(Clique aqui para a versão inglês.)

Question related to this article:

Are we making progress against racism and hate speech?

“A América Latina tem um histórico de instabilidade política e ataques à soberania e de desrespeito aos direitos humanos. É importante que se posicionem em defesa da democracia e da estabilidade institucional, combatendo todo tipo de ameaça”, defendeu o ministro. 

A participação do Brasil no evento marca a retomada do país nas discussões da pauta de direitos humanos na América Latina, relegada ao longo dos últimos quatro anos.

Debates 

A 41ª RAADH aconteceu durante toda semana e ao final as autoridades apresentaram na plenária um compilado de informações das reuniões temáticas com as sugestões que consideram importantes a serem adotados por todos os países do bloco Mercosul.  

Entre os temas discutidos pelo Brasil estão questões relativas a crianças e adolescentes, direitos das mulheres, pessoas com deficiência, idosos, educação e cultura, comunicação, participação social, memória, verdade e justiça, e igualdade social. 

Simbolismo

O local escolhido para sediar a Plenária de Altas Autoridades de Direitos Humanos teve um simbolismo especial. Foi realizada no Sitio de Memoria ESMA, antigo centro de tortura e extermínio e que hoje funciona como local de memória das atrocidades cometidas contra as vítimas do último golpe militar na Argentina (1976 a 1983).  A realização da 41ª RAADH em local tão emblemático foi ressaltada pelos participantes do evento e constou na Ata Final da Plenária.

Além do ministro Silvio Almeida, representando o Brasil, participaram da Plenária Horacio Pietragalla, secretário de Direitos Humanos da Argentina; Silvia Patiño Santacruz, vice-ministra de Justiça do Paraguai; Tomas Ignacio Pascual Ricke, diretor de Direitos Humanos do Ministério das Relações Exteriores do Chile; e Carlos Alberto Chocano Burga, embaixador do Peru na Argentina.

Próxima RAADH 

A Reunião de Altas Autoridades sobre Direitos Humanos do Mercosul (RAADH) acontece semestralmente e é responsável por refletir e ditar a agenda de direitos humanos do bloco. 

A 42ª edição do evento será realizada no próximo semestre no Brasil, quando o país exercerá a presidência Pro Tempore do Mercosul e abrigará as discussões do bloco.

Instan en Cuba a que la cultura sea Objetivo de Desarrollo Sostenible

LIBRE CIRCULACIÓN DE INFORMACIÓN

Un artículo de Prensa Latina

La propuesta de la Unesco de convertir la cultura en objetivo de la Agenda 2030 para el Desarrollo Sostenible fue uno de los reclamos más escuchados hoy en el Palacio de Convenciones de La Habana.

Ministros de Cultura y altos funcionarios del sector de los países miembros del Grupo de los 77 más Cuba, asistentes al encuentro, reiteraron la iniciativa lanzada el pasado año en la Conferencia Mundial de la Organización de Naciones Unidas para la Educación, la Ciencia y la Cultura, realizada el septiembre del pasado año en México.

En el evento habanero se coincidió en el trascendental valor demostrado por la cultura frente a los desafíos de la Covid-19 y de cómo ayudó como fuente de resiliencia y solidaridad para enfrentar el aislamiento durante la pandemia.

En tal sentido, el titular venezolano de Cultura Ernesto Villegas respaldó los pronunciamientos de la reunión y llamó a fomentar el respeto a la diversidad y las culturas nacionales.

del sector de China Li Qun destacó la iniciativa de civilización global por su Gobierno en defensa de las tradiciones, el patrimonio y la historia de todos los pueblos.

Por Colombia, su viceministra de Fomento y Patrimonio Adriana Molano instó a promover alianzas más inclusivas desde la cultura, a través de soluciones diversas que permitan enfrentar los retos actuales.

(El artículo continúa en el lado derecho de la página)

(Clickear aqui para una versión en inglês del artículo.)

 

Question related to this article:

Where in the world can we find good leadership today?

(El artículo continúa de la parte izquierda de la página)

Sobre la necesidad de potenciar la cultura como bien público esencial mundial, el viceministro

Significó la experiencia de su país para la solución del conflicto armado mediante una cultura de paz, que está permitiendo transformar los imaginarios, la sociedad y luchar contra toda forma de inequidad.

Por su parte, el ministro de Educación y Cultura de Indonesia Hilmar Farid manifestó que la comercialización excesiva de la cultura ha tenido consecuencias negativas serias en el respeto a las diversas manifestaciones artísticas, sus cultores y a las tradiciones nacionales.

En tanto, la titular de Honduras Anarella Vélez explicó todo lo que está haciendo su Gobierno para enfrentar los intentos hegemónicos del gran capital y la derecha y desarrollar la cultura para que se consolide como piedra angular de su política del buen vivir.

El intercambio propició además la denuncia del ministro de Turismo y Cultura de Angola Filipe Zau, quien alertó sobre el robo y tráfico de bienes culturales que enfrentan las naciones africanas.

En la reunión se han compartido opiniones sobre la importancia de promover la cultura como bien público global, así como los mecanismos y alternativas de cooperación Sur-Sur para el desarrollo sostenible.

También se compartieron criterios, experiencias y buenas prácticas sobre el papel de las economías creativas y las industrias culturales en los países en desarrollo.

Los representantes de los 75 países participantes abordaron también la gestión integral del patrimonio cultural y la contribución del turismo dedicado a ese sector en el desarrollo sostenible de las naciones menos avanzadas.

De la reunión se espera la adopción de una declaración final orientada a acciones concretas para promover la cultura y su vínculo con el multilateralismo, una de las prioridades de Naciones Unidas, que en la figura de la Unesco es una de las promotoras de la cita.

En el evento participan como invitados representantes de instituciones y organizaciones vinculadas con el sistema de la cultura cubana.

Lula demarca seis territórios indígenas no Brasil, os primeiros em cinco anos

. DESAROLLO SUSTENTABLE .

Un articulo de Istoé

O presidente Lula assinou, nesta sexta-feira (28), decretos que demarcam seis novos territórios para povos indígenas, os primeiros desde 2018 e um deles em um vasto território na Amazônia, durante uma reunião com representantes de povos originários em Brasília.

Estas novas reservas, que garantem aos indígenas o uso exclusivo dos recursos naturais preservando sua forma de vida tradicional, são consideradas pelos cientistas como uma das principais barreiras contra o desmatamento da Amazônia, cujo controle é um dos objetivos prioritários do governo.


Video do acampamento “Terra Livre”

“É um processo um pouco demorado, tem que passar por muitas mãos, mas vamos trabalhar muito para que possa fazer a demarcação do maior numero possível de Terras Indígenas”, disse o presidente.

Lula fez o anúncio em ocasião do encerramento da 19ª edição do acampamento “Terra Livre”, um encontro anual que reuniu milhares de indígenas de todo o país em Brasília nessa semana.

“Foi como tirar um peso das nossas costas, como música para nossos ouvidos”, disse à AFP Claudia Tomás, de 44 anos, da etnia Baré, cujas terras foram incluídas nas demarcações.

Nenhuma nova terra indígena foi demarcada durante o mandato de Jair Bolsonaro (2019-2022), que havia prometido, antes de chegar ao poder, “não ceder nenhum centímetro” aos povos originários.

Tehe Pataxó, uma jovem de 29 anos com o rosto pintado com linhas vermelhas e pretas, se disse aliviada pela conquista para os povos originários: “Foram quatro anos sofrendo com milicianos em nosso território pataxó no sul da Bahia, onde indígenas foram assassinados”.

(Artigo continuou na coluna à direita)

(Clique aqui para a versão inglês.)

Pregunta(s) relacionada(s) al artículo

Indigenous peoples, Are they the true guardians of nature?

(Artigo continuação da coluna esquerda)

Durante o mandato de Bolsonaro, o desmatamento anual médio aumentou 75% em comparação com a década anterior.

A última aprovação havia sido em 26 de abril de 2018, sob a presidência de Michel Temer (2016-2018), referente à terra indígena Baía do Guató, uma área de 20.000 hectares no Mato Grosso.

Duas das seis novas reservas aprovadas estão localizadas na Amazônia, incluindo a maior, denominada Unieuxi, destinada a 249 indígenas dos povos maku e tukano, em mais de 550.000 hectares no Amazonas.

Outras duas reservas estão localizadas no nordeste do país, uma no sul e outra no centro-oeste.

Lula assinou os decretos junto a destacados líderes indígenas, como o icônico cacique Raoni Metuktire, que o agradeceu e pôs na cabeça do mandatário um tradicional cocar de penas azul e vermelho.

“Em quatro anos faremos mais (pelos povos indígenas) que nos oito anos que já governamos o país (2003-2010)”, prometeu o mandatário.

– Novos territórios –

Segundo o último censo, de 2010, no Brasil vivem aproximadamente 800.000 indígenas, a maioria em reservas, que ocupam 13,75% do território.

“Quando dizem que vocês ocupam 14% do território, e acham que é muito, precisam saber que, antes dos portugueses, vocês ocupavam 100% desse território”, completou Lula.

É previsto que, em breve, haja novas demarcações aprovadas.

No mês passado, a ministra dos Povos Indígenas, Sonia Guajajara, anunciou que 14 territórios (incluídos os seis aprovados nesta sexta) estavam prontos para serem legalizadas, totalizando cerca de 900.000 hectares.

“Vamos escrever uma nova história, pelo bem de toda a humanidade, de nosso planeta”, disse a ministra nessa sexta, pouco antes da assinatura dos decretos.

Boletín español: el 1 de mayo 2023

 AÑO INTERNACIONAL DEL DIÁLOGO DE PAZ

No se ha hecho mucha publicidad, pero la Asamblea General de las Naciones Unidas ha proclamado este año como el Año Internacional del Diálogo como garantía de Paz.

La propuesta provino de Turkmenistán con el apoyo de 68 países, incluidos todos los países de Asia Central, lo que refleja el hecho de que estos países están amenazados por la próxima guerra en Ucrania. La resolución fue adoptada por consenso, aunque Estados Unidos, Reino Unido y Ucrania expresaron reservas.

En su discurso de apertura en la ceremonia de lanzamiento, en enero, Vepa Hajiyev, Viceministro de Relaciones Exteriores de Turkmenistán, dijo: “Actualmente, estos principios y objetivos son particularmente relevantes en el contexto de los problemas sistémicos existentes en las relaciones internacionales. En este contexto, vemos una tarea común en transformar el Año Internacional del Diálogo como garantía de la Paz en un poderoso proceso constructivo diseñado para proporcionar un incentivo para el diálogo, la cooperación y el entendimiento mutuo”. Otros oradores en la ceremonia de lanzamiento recordaron el año como la implementación de la Declaración y Programa de Acción sobre una Cultura de Paz de 1999.

En cuanto a la guerra en Ucrania, una nueva propuesta de China insiste en que “el diálogo y la negociación son la única solución viable a la crisis de Ucrania. Todos los esfuerzos para la resolución pacífica de la crisis deben ser alentados y apoyados. La comunidad internacional debe seguir comprometida con el derecho y enfoque para promover conversaciones de paz, ayudar a las partes en el conflicto a abrir la puerta a un arreglo político lo antes posible y crear las condiciones y plataformas para la reanudación de las negociaciones para desempeñar un papel constructivo en este sentido”.

Según el análisis del Mouvement de la Paix francés, la propuesta china fue apoyada por muchos comentaristas del Sur, mientras que fue rechazada por Estados Unidos y sus aliados europeos. Sin embargo, algunos países asiáticos han señalado que China debería respetar estos principios con respecto a Taiwán.

Se están llevando a cabo diálogos de paz bajo los auspicios de la Unión Parlamentaria Internacional, en particular entre las partes que se oponen a los conflictos en Ucrania, Palestina y Chipre.

Otra voz importante para la paz mediante el diálogo es la del Papa Francisco. En un video difundido en todo el mundo el 06 de febrero, el Papa menciona que “ha llegado el momento de vivir en un espíritu de fraternidad y construir una cultura de paz”. En los últimos años, el Papa ha hecho hincapié en el diálogo por la paz con otras religiones, como cuando se reunió con el Gran Imán de Al-Azhar en Egipto en 2019 y en su viaje este año a África con el Arzobispo de Canterbury y Moderador de la Asamblea General de la Iglesia de Escocia.

En África, un continente desgarrado por numerosos conflictos armados, existen importantes voces por la paz a través del diálogo.

En un Foro de Seguridad Global, el General Djibril Bassolé, ex Ministro de Relaciones Exteriores de Burkina Faso, causó revuelo cuando dijo que: “Necesitamos dialogar con los grupos terroristas armados. . . En cualquier caso, el diálogo es uno de los medios típicamente africanos para dirimir conflictos y aliviar tensiones. Creo que, como africanos, tenemos que encontrar nuestras propias formas de resolver las crisis que han azotado a nuestras sociedades”.

Sobre las tradiciones africanas de resolución de conflictos, un reciente homenaje al gran poeta de Madagascar, Jean Joseph Rabearivelo, subrayó que: “¡A través de la diversidad cultural, que debe ser alimentada por un diálogo permanente y sin segundas intenciones, somos ricos con nuestras diferencias!”

La ONG Search for Common Ground apoya un enfoque de diálogo amplio en
Burkina Faso. Más de 500 participantes, incluidas autoridades locales, líderes religiosos y consuetudinarios y representantes de ocho comunidades participaron en un evento en marzo. La fuerte participación de mujeres representadas con 300 de ellas, destacó su papel crucial. El país vecino de Níger ha hecho del diálogo con grupos extremistas violentos un punto importante de su estrategia. Al incluir el diálogo en sus esfuerzos antiterroristas, Níger está experimentando con un enfoque similar al de Argelia y Mauritania, que han apuntalado sus acciones tras una década contra la violencia yihadista.

En América Latina, donde el diálogo hizo posible los acuerdos de paz en Colombia, este mes se dio otro paso adelante cuando el grupo rebelde disidente Estado Mayor Central (EMC) finalmente acordó iniciar conversaciones de paz con el gobierno. Y en México, también desgarrado por la violencia, una conferencia nacional de paz fue convocada en marzo por 175 organizaciones y grupos. “Queremos hablarnos, escucharnos, entendernos, apoyarnos. Queremos imaginar y construir todas las salvaguardas posibles para enfrentar la violencia y encontrar todos los caminos hacia la paz”.

En Europa, donde Grecia y Turquía han estado en conflicto durante mucho tiempo, los ministros de defensa de estos países asumieron un nuevo compromiso de diálogo luego de una visita conjunta a las áreas de Turquía afectadas por el terremoto en febrero.

En Asia, parece que el diálogo por la paz puede ser peligroso. Como explica Al Jazeera,”Según la ley de Corea del Sur, los ciudadanos tienen prohibido entrar en contacto con individuos u organizaciones de Corea del Norte a menos que reciban permiso del gobierno”. A pesar de esto, los dos sindicatos más grandes de Corea del Sur, KCTU y FKTU, firmaron una declaración conjunta con su sindicato hermano en Corea del Norte el otoño pasado, oponiéndose a los ejercicios de guerra de EE.UU. El gobierno de Corea del Sur respondió con medidas enérgicas. En enero, el Servicio Nacional de Inteligencia allanó las oficinas de la KCTU. Varios organizadores y líderes sindicales han sido acusados ​​en virtud de la ley de seguridad nacional anticomunista, acusados ​​de ser espías para Corea del Norte.

En un mundo donde el peligro de una guerra nuclear que podría destruir toda la civilización humana amenaza cada vez más, la necesidad de la paz mediante del diálogo es más importante que nunca. Esperemos que todos los líderes mundiales participen en este diálogo.

LIBERTAD DE INFORMACIÓN


United Nations International Year of Dialogue as a Guarantee of Peace, 2023

TOLERANCIA Y SOLIDARIDAD

Por una Cultura de la No Violencia – el Video del Papa

 

DESAROLLO SUSTENTABLE

Los BRICS Ponen en Jaque la Hegemonía del Dólar

 

DESARME Y SEGURIDAD

Mouvement de la Paix: Chinese Peace Plan
IGUALDAD HOMBRES/MUJERES

Mujeres activistas por la paz hacen un llamado a una paz holística y sostenible

 

 

EDUCACIÓN PARA PAZ

Brasil: Lula cria grupo de trabalho de combate à violência nas escolas

 

DERECHOS HUMANOS

La Situación de los Derechos Humanos en el Mundo: Informe 2022/23 de Amnistía Internacional

PARTICIPACIÓN DEMOCRATICA

Search for Common Ground – Burkina Faso Promotes Community Resilience through Dialogue and Peace Initiatives in Ouahigouya
< /td>

Los BRICS Ponen en Jaque la Hegemonía del Dólar

. . DESAROLLO SUSTENTABLE . .

Un artículo por Adrián Sotelo Valencia* en Other News

El Nuevo Banco de Desarrollo (NBD) de los BRICS acordado entre China y Brasil (13 de abril 2023 en Shanghái, China), pone en jaque al sistema capitalista-imperialista monetario y financiero internacional nacido de los Acuerdos de Bretton Woods de 1944 bajo la hegemonía estadunidense.

En su visita a China los presidentes Xi Jinping y Lula da Silva acordaron la creación del Nuevo Banco de Desarrollo (NBD) de los países integrantes de los BRICS: Brasil, Rusia, india, China y Sudáfrica y al que ya han solicitado su ingreso otros países como Argentina, Argelia, Egipto, Irán, Baréin, Arabia Saudí y los Emiratos Árabes Unidos, entre otros, que desean no depender más del dólar y del comercio controlado por Estados Unidos. Este bloque se presenta como alternativo al imperialista del G7 integrado por Estados Unidos, Canadá, Alemania, Francia, Italia, Reino Unido y Japón.

Dirigido por la expresidenta brasileña Dilma Rousseff, el NBD tendrá entre sus funciones utilizar sus monedas locales sin recurrir a terceras como el euro y el dólar, el cual queda excluido, por vez primera, de sus transacciones monetarias y financieras.

Recordemos que, como dice Ernest Mandel (El dólar y la crisis del imperialismo, ERA, México, 1974, p. 20): «Gracias al sistema de Bretton Woods la inflación del dólar desempeñó a la vez el papel de motor de la expansión del mercado interior de Estados Unidos y de motor de la expansión del mercado mundial».

En relación con este periodo –mutatis mutandis– el dólar ya no es el eje de la economía capitalista global, sino, cada vez más, una de las monedas y sistemas monetarios, si bien todavía importantes, que perviven en el entorno del surgimiento de nuevos instrumentos y modalidades diferentes al dólar.

La trayectoria histórica de estos se puede describir en la siguiente secuencia: patrón oro – patrón dólar – crisis del dólar – surgimiento de nuevas monedas y sistemas monetario-financieros en el contexto del cada vez más visible sistema multilateral y policéntrico que se extiende por el mundo.

En el libro mencionado Mandel ya preveía, desde 1968, la crisis del sistema monetario internacional centrado en el dólar. De esta forma afirma que: «La posición privilegiada que el dólar ha ocupado durante dos décadas dentro del sistema monetario internacional reflejaba la situación excepcional de la economía norteamericana y la potencia del imperialismo norteamericano en el seno del sistema capitalista internacional. Esta situación se ha modificado gradualmente, esta potencia experimenta una decadencia relativa» (op.cit., p. 201).

Estas palabras proféticas del intelectual belga se cumplen hoy día en la medida en que, a la inversa, esa situación excepcional de la que gozaba Estados Unidos hoy se trueca en crisis económica, inestabilidad financiera, pérdida de competitividad, crisis social y política y reducción gradual del dólar en el PIB mundial y en las transacciones comerciales y financieras internacionales, a lo que ha contribuido, como un boomerang y paradójicamente, la imposición de las llamadas «sanciones» estadounidenses contra países soberanos como China y Rusia.

(El artículo continúa en el lado derecho de la página)

( Clickear aquí para un artículo en inglês sobre este tema.

Question for this article:

What is the contribution of BRICS to sustainable development?

(Artículo continúa de la parte izquierda de la página)

RT (14 de abril de 2023) compiló la opinión de varios ministros del Gobierno brasileño desde Pekín respecto a los beneficios de los acuerdos alcanzados entre ambos gobiernos: «Intercambios comerciales en monedas propias, infraestructura, innovación y tecnología y defensa del medio ambiente». Por su parte, el ministro de Hacienda de Brasil, Fernando Haddad, confirmó que se estudia la posibilidad de realizar transacciones comerciales en monedas locales: «La idea de realizar intercambios comerciales en monedas propias, sin recurrir a monedas de terceros, es algo que está en la mesa de negociación desde hace mucho tiempo entre los BRICS [bloque creado por Brasil, Rusia, la India, China y Sudáfrica], en el ámbito del Mercosur» (RT, 14 de abril de 2023).

Una de las principales consecuencias a mediano plazo de los acuerdos chino-brasileños se expresará en un cambio de la geopolítica mundial en función de un equilibrio más favorable al Sur Global y a los países dependientes y subdesarrollados sujetos al dominio político y a los procesos de acumulación y valorización de capital de los países imperialistas. Sin embargo, ello no significa, como se ha llegado a plantear, superar la dependencia estructural de esos países si no se supera, al mismo tiempo, el capitalismo y su modo de producción.

Es consistente la tesis de que la soberanía política y la soberanía económica no son posibles si no se cuenta con una moneda y un sistema cambiario sólido y soberano que, si bien se articulan con otros sistemas y monedas como el mismo dólar, sin embargo, posean un funcionamiento autónomo   en relación con las necesidades económicas y sociales de la nación o de una región.

No es casual al respecto que en el pasado, en las décadas de los ochenta y noventa, incluso en la actualidad, los poderes imperialistas hayan sometido a los países dependientes a sus procesos de acumulación y reproducción de capital a través de mecanismos como el endeudamiento externo, o bien mediante las inversiones extranjeras directas e indirectas en esos países con el fin de succionar masas crecientes de riqueza, valor y de plusvalor en beneficio de los países capitalistas avanzados  independientemente de los regímenes políticos que prevalezca en aquellos. Un caso sobresaliente es la Argentina que, endeudada con el Fondo Monetario Internacional por el Gobierno del empresario Macri, en la actualidad, bajo un Gobierno supuestamente progresista —aunque no necesariamente de izquierda— como el de Alberto Fernández, se encuentra inmerso en una profunda crisis económica, inflacionaria y social debido a los efectos lacerantes de los préstamos y financiamientos derivados del monstruoso endeudamiento externo cuyos leoninos intereses el país tiene que pagar puntualmente a ese organismo internacional en detrimento del deterioro de la vida social, de los salarios y de las condiciones laborales de los trabajadores. Ello puede conducir, incluso, a la pérdida de las próximas elecciones presidenciales por parte del Frente de Todos en beneficio de algún candidato o coalición de derecha o ultraderecha de ese país.

La dolarización ha sido un mecanismo histórico de Estados Unidos para reproducir la sujeción de los países a sus sistemas monetarios, financieros, cambiarios y de intercambio para mantener su hegemonía global. Esto ha permitido, por ejemplo, hasta la fecha, que ese país imponga sus llamadas sanciones —que no son otra cosa que agresiones violatorias del derecho internacional— a cualquier país o región que no se encuadre en sus intereses geopolíticos y estratégicos. Sobran los casos: Cuba, Venezuela, Nicaragua, Irán, Corea del Norte, China, Rusia o amenazas de hacerlo como en el caso de México, tanto en relación con la problemática de la explosiva y extendida inmigración en sus fronteras, como en el escandaloso y complejo tema del tráfico del opioide del fentanilo en el que Washington oculta su responsabilidad culpando exclusivamente al narcotráfico mexicano.

Si bien ya hay antecedentes de intentos de creación de instrumentos monetarios paralelos al dólar o de intercambios comerciales en trueque de productos entre países, consideramos que es la primera vez que se da un paso firme, estructural, para construir infraestructuras, intercambios comerciales y cambiarios sustentados en un nuevo tipo de moneda como el del (NBD).

Consideramos que a partir de aquí se estará desplegando un poderoso «efecto demostración» y de bifurcación a muchos países del orbe que advertirán las ventajas de abrazar el sistema del Nuevo Banco de Desarrollo en la medida en que se precipita el declive del carcomido e injusto sistema monetario internacional centrado en la otrora hegemonía del dólar nacida en Bretton Woods.

*Adrián Sotelo Valencia es profesor-investigador del Centro de Estudios Latinoamericanos de la Facultad de Ciencias Políticas y Sociales de la UNAM.

Mujeres activistas por la paz hacen un llamado a una paz holística y sostenible

. IGUALDAD HOMBRES/MUJERES .

Un artículo del Consejo Mundial de Iglesias

La participación significativa de las mujeres en la solución de conflictos y la construcción de la paz promueve una paz más sostenible, según las conclusiones del debate de un panel con mujeres activistas por la paz, después de la proyección del documental sobre la iniciativa de 2015 “Women Cross the DMZ” (Mujeres cruzan la zona desmilitarizada).

El estreno europeo del documental “Crossings” tuvo lugar el 21 de marzo en el Centro Ecuménico de Ginebra como parte del apoyo que el Consejo Mundial de Iglesias brinda a la campaña “Llamado a la paz en Corea” y su acompañamiento a las iglesias coreanas en los esfuerzos que realizan para promover la paz sostenible en la región.


Los panelistas y sus partidarios después de la proyección del documental “Crossings” en el Centro Ecuménico de Ginebra el 21 de marzo de 2023. Fotografía: Ivars Kupcis/CMI

El filme, dirigido por la cineasta ganadora de un Emmy Deann Borshay Liem, examina cuestiones sempiternas sobre el legado de la guerra en la península de Corea y el importante e inspirador papel que las mujeres pueden desempeñar a la hora de solucionar los conflictos más inextricables del mundo.

El documental “Crossings” reconoce y celebra en particular la participación de las mujeres en el trabajo por la paz en la península de Corea. Sigue a treinta mujeres activistas por la paz de diferentes partes del mundo en su histórico viaje a través de la zona desmilitarizada de Corea del Norte a Corea del Sur pidiendo el fin de la guerra de Corea y la paz en la península coreana.

Una de las panelistas y activista por la paz que aparece en el documental, Mimi Han, vicepresidenta de la YWCA Mundial, señaló que “otra travesía está dentro de nosotros en Corea del Sur, incluso en la comunidad religiosa lamentablemente. Es triste confesar que hay una enorme zona desmilitarizada o paralelo 38º en nosotros mismos”. La película muestra la importancia de superar nuestros propios límites y barreras, poniendo de relieve el ejemplo inspirador de mujeres de distintas procedencias que se reúnen y trabajan por un objetivo común, dijo Han.

“Cuando era niña, mis padres solían decirme que fuera pacificadora y practicara la paz en mi vida cotidiana”, dijo Young-Mi Cho, otra panelista de Corea, directora ejecutiva del Movimiento de Mujeres Coreanas por la Paz. “Las mujeres pueden cruzar los límites que hay en nosotros y marcar la diferencia logrando cambios de distintas maneras. Queremos poner fin a la guerra y hacer del mundo un lugar mejor trabajando todos juntos”.

( Clickear aquí para la version inglês y aquí para la version francês )

Question related to this article:

Do women have a special role to play in the peace movement?

Peter Prove, director de la Comisión de las Iglesias para Asuntos Internacionales del CMI, señaló que la película nos ayuda a comprender que la persistente división de la península de Corea es producto de la Guerra Fría, “que en gran medida fue un conflicto entre hombres blancos”.

“Esta realidad histórica nos exige adoptar un enfoque más incluyente para solucionar esta cuestión. Además de dar capacidad para actuar a las pacificadoras del mundo entero, también significa devolver esa capacidad al pueblo coreano, del norte y del sur”, dijo Prove. “En última instancia, la construcción de la paz en la península de Corea debe ser el proyecto conjunto de los coreanos, que no obstaculicen los hombres blancos de otros lugares”.

En los relatos bíblicos vemos a muchas mujeres que participan en la transformación de situaciones de conflicto, dijo la Rev. Nicole Ashwood, encargada del programa de Una comunidad justa de mujeres y hombres del CMI. “Lo que me impresionó del documental –aunque hubiera momentos en que las mujeres vacilaran y se preguntaran cómo proceder frente a la obstrucción y la oposición– es que estas mujeres comprendieron la necesidad de presentar un frente unido y que su fortaleza y poder procedían de su unidad. Las iglesias están llamadas a participar en la promoción y a unirse a las mujeres coreanas en su búsqueda de la paz”, declaró Ashwood.

A pesar de que el grupo de mujeres del filme es muy diverso, sus experiencias con la guerra y los procesos de paz son sorprendentemente similares, destacó Ewa Eriksson Fortier, una de las delegadas de Women Cross the DMZ con una larga trayectoria como dirigente de labores humanitarias en Corea del Norte.

“Contamos con la resolución del Consejo de Seguridad de la ONU para incluir a las mujeres en los procesos de paz y de solución de conflictos: el marco jurídico está ahí; muchos países han elaborado planes nacionales para aplicarlo, pero la aplicación encuentra mucha resistencia o recibe poca prioridad en muchas naciones”, dijo Eriksson Fortier, a lo que añadió que hoy en día la situación mundial es todavía más grave con la guerra en Ucrania, y los movimientos por la paz en el mundo tendrán que superar mucha resistencia, “pero nunca debemos darnos por vencidos”.

“Cuando las mujeres hacemos un llamado a la paz, no estamos hablando sólo de paz en el sentido de seguridad nacional, como ausencia de guerra, de conflicto y de armas”, añadió Mimi Han durante el debate. “Hablamos de seguridad común, de seguridad humana, viendo la paz desde una perspectiva más holística, que incluye la seguridad socioeconómica, sanitaria, medioambiental y climática. Por consiguiente, creemos que la participación significativa de las mujeres, compartiendo poder, aporta una paz que es más sostenible”.

La actual situación política es una oportunidad para desarrollar el movimiento por la paz más amplio en Corea, así como el movimiento por la paz de las mujeres coreanas, señaló Young-Mi Cho. “Queremos con nuestro movimiento pacifista no sólo tender la mano en Corea, sino también en situaciones de conflicto de otros países. Como terminó la película, ¡empecemos! Tenemos que hacerlo, y tenemos que hacerlo juntos”, dijo la pacificadora coreana, alentando a las mujeres del mundo entero a unirse al trabajo por la paz.

El debate del panel fue moderado por el Rev. Dr. Peter Cruchley, director de la Comisión de Misión Mundial y Evangelización del CMI. Los copatrocinadores de la proyección del documental fueron: Women Cross the DMZ (WCDMZ, por sus siglas en inglés), la Liga Internacional de Mujeres por la Paz y la Libertad (WILPF, por sus siglas en inglés), la Iniciativa de las Mujeres Nobeles (NWI, por sus siglas en inglés) y el Movimiento de Mujeres Coreanas por la Paz (KWMP, por sus siglas en inglés).

Ahora que en 2023 se cumple el 70º aniversario del Acuerdo de Armisticio por el que se suspendió, pero no se puso fin a la guerra de Corea, el Consejo Mundial de Iglesias está instando a las iglesias del mundo entero a sumarse a la campaña “Llamado a la paz en Corea”, que promueve reemplazar el Acuerdo de Armisticio por un tratado de paz permanente para la península de Corea.

La Situación de los Derechos Humanos en el Mundo: Informe 2022/23 de Amnistía Internacional

. DERECHOS HUMANOS .

El Informe Anual de Amnistía Internacional

* El Informe Anual de Amnistía Internacional en 2022 pone en evidencia el doble rasero que existe en materia de derechos humanos en todo el mundo, así como la inacción de la comunidad internacional a la hora de unirse en torno a unos derechos humanos y unos valores universales aplicados sistemáticamente.

* La contundencia de Occidente en su respuesta a la agresión de Rusia contra Ucrania contrasta marcadamente con la deplorable falta de medidas significativas ante las graves violaciones de derechos humanos que están cometiendo algunos de sus aliados, como Israel, Arabia Saudí y Egipto.

* Los derechos de las mujeres y la libertad de protesta corren peligro ante la inacción de los Estados a la hora de proteger y respetar estos derechos en su territorio.

* Cuando se cumplen 75 años de la Declaración Universal de Derechos Humanos, Amnistía Internacional insiste en que un sistema internacional basado en normas debe fundamentarse en los derechos humanos y aplicarse a todas las personas en todas partes.

La invasión en gran escala de Ucrania por parte de Rusia en 2022 ha desencadenado numerosos crímenes de guerra, ha generado una crisis energética y alimentaria mundial y ha alterado aún más el sistema multilateral, ya de por sí debilitado. También ha puesto de manifiesto la hipocresía de los Estados occidentales que reaccionaron con contundencia a la agresión del Kremlin pero consienten violaciones graves de los derechos humanos en otros lugares. Así lo ha afirmado Amnistía Internacional al presentar su análisis anual de la situación de los derechos humanos en el mundo.

El Informe 2022/23 de Amnistía Internacional. La situación de los derechos humanos en el mundo concluye que el doble rasero y la insuficiencia de las respuestas a los abusos de derechos humanos que se cometen en todo el mundo, incluidos el silencio clamoroso respecto al historial de derechos humanos de Arabia Saudí, la pasividad a propósito de Egipto y la negativa a hacerle frente al sistema de apartheid israelí contra la población palestina, han reforzado la impunidad y la inestabilidad.

El informe también destaca el empleo por parte de China de tácticas de mano dura para impedir la acción internacional sobre los crímenes contra la humanidad que ha cometido, así como la inacción de las instituciones globales y regionales —maniatadas por los intereses individuales de sus miembros— a la hora de responder adecuadamente a conflictos en los que miles de personas están perdiendo la vida, como son los de Etiopía, Myanmar y Yemen.

“La invasión rusa de Ucrania es un ejemplo espeluznante de lo que sucede cuando los Estados creen que pueden incumplir el derecho internacional y violar los derechos humanos sin pagar sus consecuencias”, ha manifestado Agnès Callamard, secretaria general de Amnistía Internacional.

“La Declaración Universal de Derechos Humanos surgió hace 75 años de las cenizas de la Segunda Guerra Mundial. En su esencia está el reconocimiento universal de que todas las personas tienen derechos y libertades fundamentales. Aunque las dinámicas de poder mundiales están inmersas en el caos, los derechos humanos no pueden perderse en mitad de tanta confusión. Deben ser el faro que guíe al mundo en un entorno cada vez más volátil y peligroso. No esperemos a que el mundo arda de nuevo.”

El vergonzoso doble rasero facilita nuevos abusos

La invasión en gran escala de Ucrania por parte de Rusia ha desatado una de las peores emergencias humanitarias y de derechos humanos de la historia reciente. El conflicto no sólo ha dado lugar a desplazamientos masivos, crímenes de guerra e inseguridad energética y alimentaria en todo el mundo, sino que también ha agitado el inquietante avispero de la guerra nuclear.

La respuesta no ha tardado en llegar: los Estados occidentales han impuesto sanciones económicas a Moscú y enviado apoyo militar a Kiev; la Corte Penal Internacional ha abierto una investigación sobre los posibles crímenes de guerra cometidos en Ucrania, y la Asamblea General de la ONU votó a favor de condenar la invasión rusa y calificarla acto de agresión. Esta iniciativa firme, por más que bien recibida, contrasta marcadamente con la respuesta que se ha dado a episodios anteriores de violaciones de derechos humanos masivas cometidas por Rusia y otros países, así como con la lamentable respuesta que se está dando a conflictos como los de Etiopía y Myanmar.

“Si el sistema hubiese funcionado y se hubiese hecho rendir cuentas a Rusia por sus crímenes documentados en Chechenia y Siria, podrían haberse salvado miles de vidas entonces y ahora, en Ucrania y en otros lugares. Y, en cambio, nos toca lidiar con más sufrimiento y devastación”, ha dicho Agnès Callamard.

“Si la guerra de agresión rusa deja algo claro para el futuro del mundo es la importancia de contar con un orden internacional basado en unas normas que se apliquen de manera efectiva y coherente. Todos los Estados deben intensificar sus esfuerzos para contar con un orden basado en reglas y renovado, que beneficie a todas las personas en todas partes.”

Para la población palestina de la Cisjordania ocupada, 2022 fue uno de los años más mortíferos desde que en 2006 la ONU comenzara a llevar un registro sistemático de las víctimas. Y es que las fuerzas israelíes mataron al menos a 151 personas palestinas, incluidas decenas de niños y niñas. Las autoridades israelíes continuaron obligando a personas palestinas a abandonar sus hogares, y el gobierno está poniendo en marcha planes para ampliar drásticamente los asentamientos ilegales en toda la Cisjordania ocupada. En lugar de exigir el fin del sistema de apartheid israelí, muchos gobiernos occidentales optaron por atacar a quienes lo denunciaban.

Estados Unidos ha criticado enérgicamente las violaciones del derecho internacional cometidas por Rusia en Ucrania y ha admitido en su territorio a decenas de miles de personas ucranianas que huían de la guerra. Sin embargo, entre septiembre de 2021 y mayo de 2022 expulsó a más de 25.000 personas haitianas en aplicación de políticas y prácticas arraigadas en el racismo contra las personas negras, y sometió a muchas de ellas a tortura y otros malos tratos.

Los Estados de la Unión Europea abrieron sus fronteras a la población ucraniana que huía de la agresión rusa y, siendo uno de los bloques más ricos del mundo, demostraron tener capacidad más que de sobra para acoger a grandes cantidades de personas que buscaban seguridad y ofrecerles acceso a salud, educación y alojamiento. Sin embargo, muchos mantuvieron sus fronteras vetadas a quienes escapaban de la guerra y la represión en Siria, Afganistán y Libia.

“La respuesta a la invasión rusa de Ucrania ha puesto de manifiesto lo que se puede hacer cuando hay voluntad política: el mundo entero la condenó, se iniciaron investigaciones sobre los crímenes que se estaban cometiendo y se abrieron las fronteras a las personas refugiadas. Esta respuesta debe servirnos de modelo para abordar todas las violaciones de derechos humanos masivas”, ha afirmado Agnès Callamard.

Este doble rasero de Occidente ha envalentonado a países como China, y ha permitido a Egipto y Arabia Saudí eludir, ignorar y desviar las críticas que se les han hecho sobre sus respectivos historiales de derechos humanos.

Pese a las masivas violaciones de derechos humanos —equivalentes a crímenes de lesa humanidad— cometidas contra la población uigur y otras minorías musulmanas, China ha eludido la condena internacional de la Asamblea General, el Consejo de Seguridad y el Consejo de Derechos Humanos de las Naciones Unidas.

El Consejo de Derechos Humanos de la ONU designó a un relator especial sobre la situación de los derechos humanos en Rusia y estableció un mecanismo de investigación sobre Irán a raíz de las cruentas protestas que estallaron en ese país. Sin embargo, votó no seguir investigando ni debatiendo siquiera las propias conclusiones de la ONU sobre la comisión de posibles crímenes de lesa humanidad en Xinjiang (China), y suspendió una resolución sobre Filipinas.

“Los países aplicaron el derecho de los derechos humanos dependiendo del caso, en un asombroso espectáculo de hipocresía y doble moral palmarias. Los Estados no pueden criticar las violaciones de derechos humanos primero, y luego consentir abusos similares en otros países solamente por proteger sus propios intereses. Es inadmisible y erosiona los fundamentos del sistema universal de derechos humanos”, ha dicho Agnès Callamard.

( Clickear aquí para la version inglês y aquí para la version francês )

Pregunta(s) relacionada(s) al artículo

What is the state of human rights in the world today?

“También necesitamos que los Estados que hasta ahora no han osado alzar la voz tomen cartas en el asunto y se posicionen en contra de los abusos contra los derechos humanos dondequiera que se cometan. Necesitamos menos hipocresía, menos cinismo y una acción de todos los Estados que sea más coherente, más ambiciosa y más basada en principios a fin de promover y proteger todos los derechos.”

Represión implacable de la disidencia en todo el mundo

En 2022, en Rusia se denunció judicialmente a disidentes y se clausuraron medios de comunicación por el mero hecho de mencionar la guerra de Ucrania. Se encarceló a periodistas en Afganistán, Bielorrusia, Etiopía, Myanmar, Rusia y decenas de países más en los que arreciaban los conflictos.

>En Australia, India, Indonesia y Reino Unido, las autoridades aprobaron legislación que imponía restricciones a las manifestaciones, mientras que en Sri Lanka se emplearon los poderes del estado de excepción para reprimir las protestas masivas contra una crisis económica rampante. La legislación de Reino Unido otorgaba a los agentes policiales amplias facultades, incluida la de prohibir “protestas ruidosas”, lo que socavaba la libertad de expresión y de reunión pacífica.

La tecnología —utilizada para silenciar, impedir reuniones públicas o desinformar— se convirtió en un arma contra muchas personas.

Las autoridades iraníes respondieron al levantamiento sin precedentes contra decenios de represión empleando fuerza ilegítima mediante munición real, perdigones metálicos, gas lacrimógeno y palizas, lo que causó centenares de muertes, entre ellas las de decenas de menores. En diciembre, las fuerzas de seguridad peruanas emplearon fuerza ilegítima, especialmente contra población indígena y campesina, para sofocar las protestas que estallaron durante la crisis política que siguió a la destitución del presidente Castillo. También se reprimió a periodistas, defensores y defensoras de los derechos humanos y figuras políticas de la oposición en países como Zimbabue y Mozambique.

En respuesta a la creciente amenaza al derecho a protestar, en 2022 Amnistía Internacional lanzó una campaña global para hacer frente a la intensificación de las iniciativas de los Estados para erosionar el derecho fundamental a la libertad de reunión pacífica. Como parte de esta campaña, la organización pide la adopción de un tratado sobre el comercio sin tortura que prohíba la producción y el comercio de material utilizado para hacer cumplir la ley intrínsecamente abusivo y que controle el comercio de este material, utilizado para infligir tortura y otros malos tratos.

Las mujeres sufren las peores consecuencias de la inacción de los Estados a la hora de proteger y respetar los derechos

La represión de la disidencia y los planteamientos incoherentes en materia de derechos humanos también tuvieron claras consecuencias en los derechos de las mujeres.

La Corte Suprema de Estados Unidos anuló una antigua garantía constitucional del derecho al aborto, lo que puso en peligro el ejercicio de otros derechos humanos, como el derecho a la vida, la salud, la intimidad, la seguridad y la no discriminación de millones de mujeres, niñas y otras personas que pueden quedarse embarazadas.

En 2022 se aprobó legislación para prohibir o restringir el acceso al aborto en varios estados de Estados Unidos, y en Polonia se enjuició a activistas por ayudar a mujeres a conseguir píldoras abortivas.

Las mujeres indígenas continuaban sufriendo violaciones y otros actos de violencia sexual en un grado desproporcionadamente elevado en Estados Unidos. En Pakistán, pese a que se denunciaron varios casos de gran resonancia de asesinatos de mujeres a manos de familiares, el Parlamento no promulgó una ley sobre violencia de género en el ámbito familiar pendiente desde 2021. En India se cometieron impunemente actos violentos contra mujeres dalits y adivasis, entre otros crímenes de odio basados en la casta.

En Afganistán se constató un deterioro particularmente notorio en los derechos de las mujeres y las niñas a la autonomía personal, la educación, el trabajo y el acceso a los espacios públicos a raíz de una serie de edictos de los talibanes. En Irán, la “policía de la moral” detuvo violentamente a Mahsa (Zhina) Amini por llevar fuera del pañuelo unos mechones de cabello. Unos días después, Mahsa murió bajo custodia y hubo informes verosímiles de tortura, lo que desencadenó protestas en todo el país en las que resultaron heridas, detenidas o muertas muchas más mujeres y niñas.

“El ansia de los Estados por controlar el cuerpo de las mujeres y las niñas, su sexualidad y su vida deja tras de sí un terrible legado de violencia, opresión y pérdida de potencial”, ha afirmado Agnès Callamard.

La acción global contra las amenazas a la humanidad ha sido lamentablemente insuficiente

En 2022, el mundo siguió sufriendo las consecuencias de la pandemia de COVID-19. El cambio climático, los conflictos y las perturbaciones económicas causadas en parte por la invasión rusa de Ucrania agravaron aún más los riesgos para los derechos humanos.

Como consecuencia de la crisis económica, el 97% de la población de Afganistán vivía en la pobreza. En Haití, la violencia generalizada de las bandas agravó una crisis política y humanitaria que llevó a más del 40% de la población a sufrir inseguridad alimentaria aguda.

Las condiciones climáticas extremas, agravadas por la celeridad del calentamiento global, provocaron hambrunas y enfermedades en varios países de Asia meridional y África subsahariana, incluidos Pakistán y Nigeria, donde las inundaciones tuvieron consecuencias catastróficas en la vida y los medios de subsistencia de la población y desencadenaron un brote de enfermedades transmitidas por el agua que causaron cientos de muertes.

Con esta situación como telón de fondo, los gobiernos no actuaron en favor del interés superior de la humanidad y no abordaron la dependencia de los combustibles fósiles, principal factor que nos aboca a la mayor amenaza para la vida tal como la conocemos. Esta inacción colectiva fue otro claro ejemplo de la debilidad de los sistemas multilaterales actuales.

“Los embates de varias crisis simultáneas asedian al mundo, como los conflictos generalizados, una economía mundial cruel que lastra a demasiados Estados con una deuda insostenible, el fraude tributario de las empresas, el uso de la tecnología como arma, la crisis climática y los desplazamientos de las placas tectónicas del poder. Si nuestras instituciones internacionales no están a la altura de las circunstancias no tenemos ninguna posibilidad de sobrevivir a estas crisis”, ha añadido Agnès Callamard.

Es preciso reformar las instituciones internacionales disfuncionales

En lugar de socavar las instituciones y los sistemas internacionales que deben proteger nuestros derechos, es esencial fortalecerlos. La primera medida es garantizar la plena financiación de los mecanismos de derechos humanos de la ONU, de manera que puedan investigar, hacer rendir cuentas e impartir justicia.

Amnistía Internacional también pide que se reforme el principal órgano de toma de decisiones de la ONU —el Consejo de Seguridad— a fin de dar voz a países y situaciones que han sido tradicionalmente ignorados, especialmente en el Sur global.

“Para reflejar las realidades de hoy, es preciso acometer una reforma profunda del sistema internacional. No podemos permitir que los miembros permanentes del Consejo de Seguridad de la ONU continúen ejerciendo su poder de veto y haciendo un uso abusivo de sus privilegios sin control. La falta de transparencia y eficacia del proceso de toma de decisiones del Consejo deja a todo el sistema expuesto a la manipulación, los abusos y un funcionamiento deficiente”, ha manifestado Agnès Callamard.

Sin embargo, mientras la actuación interesada de los gobiernos elude la priorización de nuestros derechos humanos, el movimiento de derechos humanos demuestra que las personas a las que esos Estados deberían haber protegido siguen siendo fuente de inspiración y esperanza.

En Colombia, el tesón del activismo en favor de los derechos de las mujeres y la acción judicial contribuyeron a la decisión de la Corte Constitucional de despenalizar el aborto durante las primeras 24 semanas de embarazo. En Sudán del Sur se excarceló a Magai Matiop Ngong —que tenía 15 años cuando fue condenado a muerte en 2017— después de que miles de personas de todo el mundo pidieran su libertad a las autoridades.

El activista ambiental indígena maya Bernardo Caal Xol quedó en libertad condicional tras pasar cuatro años en prisión en Guatemala por cargos falsos. Tras años de campañas llevadas a cabo por movimientos de mujeres en España, el Parlamento nacional aprobó una ley que determinaba que el consentimiento constituía el elemento clave de la definición jurídica de la violación. Kazajistán y Papúa Nueva Guinea abolieron la pena de muerte.

“Ante las atrocidades y los abusos, es fácil caer en la desesperanza, pero durante 2022 la gente ha demostrado que no estamos indefensos”, ha concluido Agnès Callamard.

“Hemos presenciado actos icónicos de resistencia, como los de las mujeres afganas que salieron a la calle a protestar contra el régimen talibán y los de las iraníes que caminaron en público sin velo o se cortaron el pelo como protesta por las leyes del país sobre la obligatoriedad de llevarlo. Millones de personas oprimidas sistemáticamente por el patriarcado y el racismo tomaron las calles para exigir un futuro mejor. Lo hicieron en años anteriores y volvieron a hacerlo en 2022, lo que debería servir para que nuestros gobernantes tengan presente que jamás vamos a permanecer impasibles ante sus ataques a nuestra dignidad, igualdad y libertad.”

Brasil: Lula cria grupo de trabalho de combate à violência nas escolas

EDUCACIÓN PARA LA PAZ

Un artigo de Migalhas

O presidente Lula assinou decreto criando um grupo de trabalho interministerial, com o objetivo de implementar políticas de prevenção e enfrentamento à violência nas escolas.

O decreto foi publicado no DOU, nesta quinta-feira, 6. A medida foi criada após o massacre em uma creche em Blumenau/SC, onde quatro crianças morreram.

(El artículo continúa en el lado derecho de la página)

( Clickear aquí para la version inglês.)

Questions for this article:

 
What is the relation between peace and education?

(El artículo continúa del lado izquierdo de la página)

O grupo de trabalho terá coordenação do ministério da Educação e conta com mais sete ministérios e duas secretarias. Com duração inicial de 90 dias, o grupo deverá propor medidas diversas, incluindo eventual edição de decretos e projetos de lei de enfrentamento a esses crimes. Um dos focos poderá ser mecanismos de regulação da internet, onde proliferam grupos de ódio que estimulam esse tipo de atentado.

Outras medidas

O ministro da Justiça e Segurança Pública, Flávio Dino, anunciou a liberação de R$ 150 milhões para ampliar as patrulhas escolares em todo o país, em meio à onda de ataques a escolas e creches. 

Outra medida da pasta é intensificar o monitoramento de ameaças e planejamento na internet de ataques a escolas. De acordo com Flávio Dino, 50 policiais federais passarão a monitorar exclusivamente esse tipo de crime, a partir de uma central da da Diop – Divisão de Operações Integradas, vinculada à Senasp – Secretaria Nacional de Segurança Pública do ministério, em apoio direto às polícias estaduais. Até então, eram 10 policiais envolvidos neste trabalho.  

Cultura de paz

O ministro da Justiça ainda defendeu o envolvimento de meios de comunicação e entidades privadas e da sociedade civil em uma grande mobilização nacional em favor da cultura de paz, que inclua, por exemplo, a adoção de protocolos em casos como esse, para se evitar uma exposição excessiva dos autores desse tipo de atentado, que buscam justamente os holofotes.

Leia o decreto na integra.

Por una Cultura de la No Violencia – el Video del Papa

TOLERANCE & SOLIDARITY .

Un artículo de Jesuits Global


El Video del Papa para el mes de abril

(Texto del video en la columna derecha)

( Clickear aquí para una version inglês y aquí para una version francês )

 

Question related to this article:

Religion: a barrier or a way to peace?, What makes it one or the other?

(Texto del video)

Vivir, hablar y actuar sin violencia no es rendirse, no es perder ni renunciar a nada. Es aspirar a todo.

Como dijo San Juan XXIII hace 60 años en la encíclica Pacem in Terris, la guerra es una locura, está más allá de la razón.

Cualquier guerra, cualquier enfrentamiento armado, acaba siempre en una derrota para todos.

Desarrollemos una cultura de la paz.

Recordemos que incluso en los casos de legítima defensa, la paz es el objetivo. Y que una paz duradera sólo puede ser una paz sin armas.

Hagamos de la no violencia, tanto en la vida cotidiana como en las relaciones internacionales, una guía para nuestra actuación.

Y oremos por una mayor difusión de la cultura de la no violencia, que pasa por el uso cada vez menor de las armas, tanto por parte de los Estados como de los ciudadanos.

Azueï: la unión de dominicanos y haitianos a través del arte

TOLERANCE & SOLIDARITY .

Un artículo por María Luisa López en Acento

Que un grupo de dominicanos y haitianos se reúnan para crear arte puede parecer inusual, debido a la compleja relación entre República Dominicana y Haití.

Sin embargo, en agosto del 2015, un pequeño grupo de personas decidieron unirse para crear un proyecto que impulsara una cultura de paz y así garantizar un espacio de diálogo a través del arte y la cultura entre los dos pueblos.


Esta es la pared pintada en la frontera por grafiteros del movimiento Azueï. Foto: Josué Azor

La reunión se realizó a orillas del lago que separa Haití de la República Dominicana: Azueï. De ahí surgió el nombre de este movimiento entre artistas locales y del vecino país con el que además se busca deshacer prejuicios, valorar la riqueza del patrimonio insular y la proximidad de ambas culturas.

“Decidimos crear un movimiento para tener otra manera de hacer las cosas entre nosotros. Para fortalecer la cultura entre las dos naciones, crear obras conjuntas y a  través de esta creación común estamos descubriendo al otro”, dice a ACENTO Rachèle Magloire, presidenta de la asociación Azueï en Haití.

Al respecto, la también cineasta narra su propia experiencia: “Yo particularmente nunca tenía una figura amiga dominicana. Nunca eso me pasaba en la cabeza. Se había roto la dinámica de colaboración y solidaridad entre los dos países. Ahora hasta hablo un poco español y tengo amigos dominicanos”.
Mientras que Younès Karroum, miembro fundador del movimiento, explica que Azueï es pluridisciplinar, ya que está compuesto por músicos, grafiteros, cineastas y activistas sociales.

Al preguntársele sobre la complejidad que puede conllevar unir a ciudadanos de ambas naciones, debido a las diferencias culturales de cada uno, Karroum destaca el arte y la confianza.

“Las claves de como generar confianza no reside en el discurso, sino en cómo trabajar en las artes; de encontrar, primero, un lenguaje común para poder construir lo que sea. Para eso hay que identificar al otro como alguien con quien puedo compartir, puedo trabajar, y esto se construye a través de ejercicios, dinámicas de creación…”, dice.

A esto agrega que, muchas veces, lo complejo es dejar de lado la lectura nacional que se puede llegar a tener cuando se va de un país al otro.

“Es decir, cuando tenemos estos encuentros, estos momentos, me quito este gorro de lectura contextual que puedo tener yo desde mi país hacia el otro y tomo la mirada del otro e intento tener otra visión. Abrirse la mente. Y esto en Azueï funciona. Los artistas de Azueï tienen esta identidad integrada de que “somos Azueï”. Y el discurso de los mismos artistas ha evolucionado muchísimo en estos siete años porque asumen ya cosas del otro que no asumían antes”, precisa.

(This article is continued in the column on the right.)

( Clickear aquí para una version inglês)

Question related to this article:

Solidarity across national borders, What are some good examples?

Do the arts create a basis for a culture of peace?

(This article is continued from the column on the left.)

Una isla unida por el arte

Tanto Magloire como Karroum coinciden en que el arte es la vía más idónea para unir ambos pueblos, y aseguran que la clave que les ha funcionado es la de hacerlo desde una posición constructiva.

Definen el arte como una herramienta clave para cambiar las mentalidades, tanto de dominicanos como de haitianos, y la percepción que tienen uno del otro.

“Porque creo que, al final, ha habido políticas voluntarias de pintar un vecino de una manera por intereses políticos y esto con muchos recursos, en Dominicana en particular. Esto ha generado que se establezca a veces una mentalidad hacia el otro basado solamente en estos criterios, no en la realidad del día a día. En Dominicana hay mucha interacción con haitianos. Hay muchos ejemplos de solidaridad. Hay muchas organizaciones trabajando en el tema, hay muchos casos de relación positiva”, indica Karroum.
.
De su lado, Magloire pone también en contexto el tema de la discriminación y asegura que no solo ocurre hacia los haitianos, sino también hacia los dominicanos.

“También vemos la discriminación contra los haitianos porque nuestros artistas fueron apresados o maltratados. Tenemos algunos que viven aquí. Pero también descubrimos la discriminación contra los dominicanos. El racismo no solo es contra los haitianos. Hay un racismo profundo aquí (en la isla), del cual no se habla”, indica.

Actividades en el país

En estos días, Azueï está inmerso en una gira por República Dominicana que ha incluido movilizaciones, talleres, ensayos, grabación de documentales y sesiones de música.

“Las actividades empezaron en febrero con una residencia en el rancho ecológico Campeche de Xiomara Fortuna con los grafiteros del equipo de Azueï, y portadores de organizaciones culturales de Haití y Dominicana que dentro del proyecto QuisqueyArt hemos financiado para incentivar intercambio más allá de nosotros, que otras organizaciones puedan emprender estos intercambios culturales. Porque en Dominicana hacen falta proyectos culturales con Haití, e igual en Haití hace falta esta conexión”, precisa Karroum.

Explica que dicha residencia, realizada como una dinámica de transformación de conflictos a través de las artes, se trabajó el concepto para un mural en la frontera de Dajabón y Juana Méndez.

Entre las actividades de la gira en el país también incluyeron un conversatorio con todo el equipo del movimiento en El Portal Cultural, en la Ciudad Colonial.
En el mismo lugar, para hoy viernes, tendrán una sesión con todos los músicos de Azueï para quienes quieran ir y tocar con ellos.

Y para el cierre de la gira realizarán un concierto en el Centro Cultural de España, en la Ciudad Colonial, a las 8:00 de la noche, en el que tocarán todas las canciones de su álbum Artybonito.