. DESAROLLO SUSTENTABLE .
Artigo na página do Facebook de Herbert Santo de Lima (membro da Culture of Peace Corporation, proprietária da CPNN).
Lá vai o textão:
A COP30 terminou. E mesmo não estando em Belém na última semana acompanhei tudo daqui entre as reuniões na Câmara, as conversas sobre o nosso Plano Diretor e a rotina do mandato. Porque, no fim das contas, o que o mundo decide lá fora bate direto na porta das cidades, inclusive São Lourenço.

A sensação é dupla: decepção e, ao mesmo tempo, um fio de esperança.
O lado triste primeiro: mais uma vez, o mundo não conseguiu fechar um acordo claro para colocar um fim programado nos combustíveis fósseis. Era o passo que todos esperavam, e ele não veio. A pressão dos países produtores travou o texto até o último minuto. E isso importa pra gente, sim — porque se a transição global anda devagar, as cidades precisam correr mais no planejamento, na mobilidade, na energia e no uso inteligente do território.
(Artigo continuou na coluna à direita)
(Clique aqui para a versão inglês.)
Sustainable Development Summits of States, What are the results?
(Artigo continuação da coluna esquerda)
Mas também teve um momento que reacendeu alguma luz: a Colômbia se recusou a aceitar um encerramento vazio. Insistiu, pressionou e forçou a negociação a não enterrar o tema. E o presidente da COP30,
André Corrêa do Lago, assumiu ali, publicamente, que vai puxar essa agenda adiante. Não resolveu, mas manteve vivo. E no processo climático global, manter vivo já é muita coisa.
Do lado positivo, teve avanço importante em financiamento para adaptação e em como medir o progresso das cidades na proteção contra eventos extremos. Isso nos ajuda diretamente aqui. Cada indicador desses vira argumento para defendermos políticas mais fortes no município.
E é aqui que entra São Lourenço.
Estamos escrevendo o futuro da cidade com o Plano Diretor. E o recado global é simples: quem não se preparar agora vai pagar muito caro depois. Então, sim, tudo isso que aconteceu na COP30 eu levo comigo para as próximas votações e debates:
– proteger as áreas verdes que ainda temos,
– pensar mobilidade de forma inteligente,
– preparar São Lourenço para secas e enchentes,
– cuidar da água com seriedade,
– organizar o uso do solo com foco no clima que já mudou.
A COP30 não entregou tudo o que precisava. Mas entregou o suficiente pra gente não desistir. A luta continua — e começa de verdade nas cidades.
Sigo firme acompanhando, estudando e trazendo pra São Lourenço o que faz sentido pra nossa realidade.
O futuro não pode esperar. E a gente também não.